quarta-feira, 25 de abril de 2018

THE BEATLES - IT'S THE BEATLES - FAN-TÁSTICOS!

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No dia 7 de dezembro de 1963, há 55 anos, os Beatles fizeram uma apresentação que aconteceu no Empire Theatre, em Liverpool. Ele faziam parte do júri da edição especial do programa Juke Box da BBC TV, apresentado para uma pla­teia de 2.500 membros do fã-clube dos Beatles 'Northern Area Fan Club'. Como de costume, David Jacobs foi o apresentador do show. As músicas podiam ser classificadas como aprovadas ou desaprovadas e depois de cada número, os jurados também faziam seus comentários. Após essas apresentações, o fa-clube foi presenteado com um show es­pecial, It’s The Beatles! A banda de Liverpool tocou “From Me To You”, “I Saw Her Standing There”, “All My Loving”, “Roll Over Beethoven”, “Boys”, “Till There Was You”, “She Loves You”, “This Boy”, “I Want To Hold Your Hand”, “Money (That’s What I Want)”, “Twist And Shout” e “From Me To You” novamente, numa versão instrumental, encerrando o show de forma mais que satisfatória. Depois, a BBC Light Programme gravou uma entrevista com a banda, que seria exibida no especial de Natal Top Pops of 1963. Infelizmente, todos os vídeos disponíveis dessa fantástica performance que eu encontrei disponíveis, estão cortados mostrando apenas de “I Want To Hold Your Hand” em diante. Em compensação, esse que está mais abaixo, traz o áudio do show dos Beatles completo com uma qualidade bem aceitável. Valeu! IT’S THE BEATLES!

MORTIMER - ON OUR WAY BACK HOME

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Essa banda “Mortimer” já apareceu aqui duas vezes: uma em 22 de janeiro de 2011, na postagem “THE BEATLES - TWO OF US” e mais tarde, em 17 de setembro de 2013, como parte da sessão "YOU CAN TALK TO ME - FALA QUE EU TE ESCUTO - VOLUME 2”, onde eu tentava, com uma pequena ajuda dos amigos, responder algumas das perguntas dos leitores do blog, onde quem respondeu sobre o “Mortimer” foi o Valdir Junior. E aqui, a gente confere novamente e conhece um pouco mais sobre essa estranha banda, contratada da Apple, mas que não vingou de jeito nenhum.
Quando os Beatles criaram a Apple, o intuito era de terem mais liberdade artística para produzir seus discos e também poderem lançar material de artistas que eles gostavam e que não teriam a atenção dos grandes selos fonográficos. Então colocaram o agora famoso anuncio nos principais jornais de música. Enxurradas de fitas demos foram mandadas aos escritórios da Apple por músicos de todo o mundo tentando serem “descobertos pelos Beatles”, apesar disso, a grande maioria dos artistas que a Apple se interessou vieram de indicações de amigos, conhecidos e dos próprios Beatles (Badfinger, James Taylor, Billy Preston, Mary Hopkins, Ravi Shankar, Doris Troy, The Radha Krishna Temple, Yoko Ono e etc. Uma das bandas que chegaram a gravar material pra a Apple foi “Mortimer”, uma banda de Nova York composta por Tom Smith, Tony Van Benschaten e Guy Masson. Antes de adotarem o nome de Mortimer, chamavam-se “The Teddy Boys” e entre 1966 e 1967 gravaram alguns compactos (singles) para MGM, Cameo Records e Mercury, seu som lembrava um pouco o som do “The Hollies” com um pouco do chamado “ Sunshine-Pop Songs”, tipico de bandas da Califórnia, mas com melodias modais ou de inspiração um pouco indianas. Em maio de 1968, os membros do futuro Mortimer estavam na primeira fila do program de TV “Tonight Show “quando John e Paul estavam em Nova York para anunciar e promover a Apple Records e tiveram o privilégio de conversarem com eles. E receberam o convite para ir mostrar seu trabalho na Inglaterra. Entusiasmados com essa nova perspectiva, a banda agora rebatizada como “Mortimer “foi para Londres onde, sob a supervisão e produção de Peter Asher, gravaram um disco inteiro de canções e também foi oferecido por Paul uma “nova” musica “On Our Way Home” (que mais tarde conheceríamos como “Two of Us”), que seria lançada como compacto de estreia da banda pela Apple. Mas bem naquele momento Allen Klein entra na empresa dos Beatles para salva-la da falência e como uma das primeiras ações suspende a contratação e lançamentos de novos artistas pelo selo Apple. Como não haviam ainda assinado o contrato, o disco e o compacto foram arquivados (apesar de o compacto com “On Our Way Home” ter sido lançado tanto na Suíça quanto na França com o selo da EMI). A banda ainda tentou a sorte na Inglaterra e acabaram assinando com a produtora a BB & D Productions, Inc. de Daniel Secunda (irmão do empresário do Procul Harum). Então gravaram um álbum auto-intitulado “Mortimer”, do qual dois singles foram lançados, pela Philips, mas logo depois os membros se separaram e voltaram para os EUA, onde apenas Guy Masson ainda continuou trabalhando como musico de estúdio e eventualmente participando de algumas bandas em Nova York. Podemos dizer que o Mortimer foi mais uma das muitas vítimas de Allen Klein e também rezar para que esse álbum perdido e arquivado veja a luz do dia qualquer dia desses, pois o que não falta para a Apple são discos (inéditos ou não) a serem relançados e seria bem legal conhecer essa gravação que eles fizeram para “On Our Way Home” (apesar que, dizem, era muito, mas muito diferente de “Two Of Us”. Abraço a todos! Valdir Junior.

terça-feira, 24 de abril de 2018

PAUL McCARTNEY - ANOTHER DAY - SEMPRE BEM VINDA!*****

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"Another Day" é uma música de Paul McCartney (creditada a Paul e Linda McCartney) que começou a ser composta em Nova York em 1970, durante as sessões de seu álbum Ram e foi concluída em Londres e Campbeltown, Escócia. Apesar de ter sido a primeira canção da carreira solo de McCartney, bem antes de ser gravada em janeiro de 1971, “Another Day” havia sido mostrada durante o projeto Get Back, para os outros Beatles, nos dias 9 e 25 de janeiro de 1969, nos estúdios Twickenham e Apple, respectivamente. Foi lançada em 19 de fevereiro de 1971 no Reino Unido e no dia seguinte nos EUA, trazendo "Oh Woman, Oh Why" como o Lado-B. McCartney volta a lidar na letra do seu primeiro compacto com os seus temas favoritos: solidão, cotidiano, e mulheres com personalidade, assim como fizera em outras composições como Eleanor Rigby, Lady Madonna e Lovely Rita. A produção desta faixa contou com a colaboração do produtor Phil Ramone. Já sua escolha como single foi decidida na sala de controle do estúdio A2 da A&R enquanto o álbum era mixado. Segundo o engenheiro de som, Dixon Van Winkle, McCartney teria escolhido “Another Day” como primeiro compacto das sessões a partir de uma sugestão sua. “Another Day” foi um hit tanto nos Estados Unidos - número 5, como no Reino Unido - número 2, em março de 1971. Na Austrália, ficou mais de uma semana em número 1. Na França, também foi número 1. Um belo cartão de visitas.

THE BEATLES - I WANT TO HOLD YOUR HAND!

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RINGO - INSUPERÁVEL EM A HARD DAY'S NIGHT!

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O dia 24 de abril de 1964, foi o dia da gravação da cena em que Ringo imita Sir Walter Raleigh, colocando sua capa sobre uma poça de lama para que uma senhorita não sujasse seus sapatos e a mulher acaba caindo em um buraco. Essa foi a última cena feita para “A Hard Day´s Night”. Como era o último dia de filmagens, os Beatles, toda a equipe e Murray the K, que viera visitá-los, foram ao pub Turk's Head, próximo ao estúdio, onde comeram e beberam em um salão reservado.

MISTER JOHN LENNON EM DOSE DUPLA - STAND BY ME E SLIPPIN' AND SLIDIN'

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THE RONETTES - BE MY BABY - SENSACIONAL!*****

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Originalmente, "Be My Baby" foi gravada pelas Ronettes e lançada como single em agosto de 1963. Produzida por Phil Spector, que compôs a música junto com Jeff Barry e Ellie Greenwich, é frequentemente citada como a personificação final da técnica de produção apelidada "Wall Of Sound" (parede de som) criada por Spector. "Be My Baby" é uma das músicas mais conhecidas e mais duradouras de sua época, aparecendo sempre com destaque em inúmeras listas de músicas consideradas “the best”. Em 2004, "Be My Baby" foi listada em nº 22 pela revista Rolling Stone em “As 500 melhores músicas de todos os tempos”. Também é reconhecida como uma das músicas mais influentes de todos os tempos pelas revistas Pitchfork, NME e Time. A música foi regravada por todo mundo, de John Lennon (em uma produção comandada por Spector) ao Maroon 5. Ela recebeu uma homenagem da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, entrou para o Hall da Fama do Grammy e Spector, as Ronettes, Barry e Greenwich estão todos no Hall da Fama do Rock and Roll. Para Brian Wilson, "Be My Baby" é o maior registro pop já gravado em todos os tempos!

THE BEATLES - LONG TALL SALLY AO VIVO NO STAR CLUB*****

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segunda-feira, 23 de abril de 2018

THE BEATLES - LADY MADONNA - SENSACIONAL!******

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"Lady Madonna" é uma música dos Beatles composta por Paul McCartney e creditada a dupla Lennon e McCartney. Ficou pronta em março de 1968 como single, tendo "The Inner Light" como Lado B. Foi gravada em Abbey Road em sessões nos dias 3 e 6 de fevereiro de 1968, antes dos Beatles partirem para a Índia. Foi a última produzida com o selo Parlophone no Reino Unido, onde chegou ao primeiro lugar. Pela Capitol Records nos EUA, chegou ao quarto lugar. Todas as gravações posteriores, começando com Hey Jude em agosto de 1968, já foram produzidas com o selo Apple Records e distribuídos pela EMI.
"Lady Madonna" foi o primeiro single a mostrar que o caminho para os Beatles a partir dali era o retorno ao som básico dos primeiros tempos do grupo. Depois de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band e Magical Mystery Tour, presumia-se que o avanço musical significaria mais complexidade, mas, mais uma vez, os Beatles contrariaram as expectativas. O riff principal foi tirado do piano de Johnny Parker na faixa instrumental "Bad Penny Blues", do trompetista de jazz Humphrey Lyttelton e banda, produzida por George Martin, que, em 1956, foi sucesso na Inglaterra. "Perguntamos a George como eles fizeram o som de 'Bad Penny Blues' e George nos contou que eles usaram escovinhas. Eu fiz o mesmo, e a faixa era só com escovinhas e piano; depois decidimos que precisávamos de um ritmo meio de jazz, então colocamos um", diz Ringo. Lyttelton não se importou nem um pouco, uma vez que Parker tinha tirado o riff de Dan Burley, que afirmou: "Não dá para cobrar direitos por uma harmonia, e isso foi tudo o que eles pegaram emprestado. Eu fiquei muito lisonjeado". Apesar de nenhum dos Beatles gostar de jazz tradicional, todos conheciam e gostavam de 'Bad Penny Blues' porque tinha um quê de blues e de skiffle, em vez de ser um jazz tradicional.
Paul queria que a música fosse uma celebração à maternidade e começava com uma imagem da Virgem Maria, mas depois passou a levar todas as mães em consideração. "Como elas fazem?", ele perguntou em uma entrevista à Musician em 1986. "Um bebé no peito — como elas arrumam tempo de alimentá-lo? Onde arrumam dinheiro? Como vocês fazem isso que as mulheres fazem?"
O cantor Richie Havens se lembra de estar com Paul em um clube em Greenwich Village quando uma garota se aproximou e perguntou se "Lady Madonna" tinha sido escrita sobre os EUA. Paul respondeu: "Não. Eu estava lendo uma revista africana e vi uma africana com um bebé. Embaixo da foto estava escrito 'Mountain Madonna'. Mas eu disse: não, Lady Madonna, e escrevi a música".
"Lady Madonna" foi o último compacto dos Beatles lançado pelo selo Parlophone, em 1968, ano em que o sonho da criação da Apple se tornou realidade. Composta e cantada por Paul, a música o traz ao piano no verdadeiro estilo rock'n'roll, revelando influências de Little Richard e Jerry Lee Lewis. "Lady Madonna" pode ser considerada uma versão em rock de "Eleanor Rigby", dada a solidão como tema central. A faixa foi gravada em cinco tomadas no dia 3 de fevereiro de 1968 e finalizada com os saxofones de Ronnie Scott, Harry Klein, Bill Povey e Bill Jackman três dias depois. Segundo alguns relatos, o trecho com os saxofones no meio da gravação era de 15 a 20 segundos mais longo e foi editado. Os vocais de fundo, com sonoridade interessante, teriam sido cantados pelos quatro Beatles com as mãos em concha em volta da boca.
"Lady Madonna" aparece nos álbuns Hey Jude (1970); 1967–1970 (1973); 20 Greatest Hits (1982); Past Masters, Volume Two (1988); Anthology 2 (1996); 1(2000) e Love (2006). E já foi gravada por gente como: Fats Domino, Gary Puckett and the Union Gap, Phoenix, Paul Mauriat, Cal Tjader, Richie Havens, Elvis Presley, Caetano Veloso, Buck Owens, Øystein Sunde, Aretha Franklin, Rajaton e Assembly of Dust, entre outros.

JOHN LENNON & PAUL McCARTNEY - THE NERK TWINS

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O Cavern Club, em Liverpool, o Star Club, em Hamburgo, e o Shea Stadium, em Nova York, são pontos de referência na história dos Beatles. Mas também existe um outro local, bem pouco conhecido, que deve ser adicionado à lista de locais por onde os jovens John Lennon e Paul Mccartney passaram e tocaram: o Fox e Hounds Pub em Caversham.
O pub pouco conhecido nos arredores de Reading, Berkshire, foi revelado como o local onde, no sábado, 23 de abril de 1960, John Lennon e Paul McCartney fizeram seus únicos shows como dupla em uma apresentação, chamando-se The Nerk Twins – para um um público de apenas pouquíssimas pessoas (não chegava a dez!). Tocando guitarras acústicas e cantando sem microfones, a dupla empoleirou-se em bancos do bar na sala minúscula e apresentaram um antigo sucesso de Les Paul e Mary Ford, The World Is Waiting For The Sunrise, depois tocaram Be Bop a Lula e outros roquinhos da época. Eles reprisaram o pequeno show na hora do almoço seguinte, com a mesma apatia retumbante dos habitantes locais. "Primeiro, ninguém entrou na sala para observá-los", lembrou Mike Robbins, o então senhorio do pub. 'Meus freqüentadores estavam no outro bar, dizendo: “Quem são esses caras, esses Nerk Twins?”. Na verdade, as duas estrelas do futuro tocavam há anos sob vários nomes, incluindo The Quarrymen, The Silver Beetles, The Beat Brothers e, apenas algumas semanas após o show de Fox and Hounds, The Beatles. O desempenho improvável aconteceu porque a esposa de Mike Robbins, Betty, era prima de Paul McCartney. O casal trabalhava como Butlins Redcoats (espécie de monitores de acampamento) antes de entrar no pub, e os jovens Lennon e McCartney estavam ansiosos para ouvir suas histórias. "Foi nas férias escolares da Páscoa e John e eu pegamos carona de Liverpool para ajudar no pub. Nós tomamos muitas doses por uma semana e ajudamos no bar. Então Mike achou que deveríamos tocar lá no sábado à noite. Então fizemos nossos próprios posteres e os colocamos no pub: "Saturday Night - Live Appearance - The Nerk Twins". Foi o menor show que eu já fiz.”, relembrou Paul McCartney.

"ONDE ESTÁ A BANDA THE BEATLES?"

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“Onde Está a Banda The Beatles?” foi recém lançado pela Ciranda Cultural, tem 24 páginas e custa 19,90 (em média), com desenhos de Dani Geremia. A missão é usar a atenção do público para encontrar onde John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr estão escondidos. O estilo da diversão é o mesmo da coleção “Onde Está o Wally?”, sucesso entre os anos 1980 e 1990, com o protagonista de óculos e gorro branco e vermelho colocado no meio de cenários diversos e camuflado entre personagens e objetos. Os Beatles estão no meio de desenhos que remetem a diferentes fases de sua carreira, caso dos primeiros shows no Cavern Club, a famosa foto da capa de Abbey Road e o último show no telhado da Apple. Apesar dos diversos estilos apresentados pelo quarteto em sua trajetória, as figuras a serem encontradas remetem ao início da Beatlemania, com cabelos redondos e ternos escuros. Nos mesmos moldes, a editora também lançou “Onde Está o Elvis?”, colocando o público atrás da versão ilustrada do Rei do Rock.

domingo, 22 de abril de 2018

O DIA QUE JOHN LENNON 'MUDOU' SEU NOME

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Há 49 anos, no dia 22 de abril de 1969, John Lennon trocou formalmente seu nome do meio de Winston para Ono, durante uma breve cerimônia realizada no telhado do prédio da Apple em Savile Row, Londres. Lennon nunca gostou de seu nome do meio, que lhe fora dado durante um período de patriotismo pela guerra. Ele disse: “Yoko mudou seu nome para mim. Eu mudei o meu para ela. Um para ambos, um para o outro. Ela tem um anel. Eu tenho um anel. Nos dá nove 'O’s entre nós, o que é boa sorte. Dez não seria boa sorte”. Tecnicamente, não foi possível para Lennon simplesmente se livrar do Winston de seu nome, já que a lei do Reino Unido determina que uma pessoa não é capaz de revogar completamente um determinado nome de nascimento. Como resultado, seu nome oficial era John Winston Ono Lennon. Depois da troca de nome, Lennon e Ono foram para Abbey Road, onde gravaram a faixa “John And Yoko” que se tornou a primeira do Wedding Album.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

A PEDIDOS - THE BEATLES - HEY BULDOG

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Um abraço para o amigo João Gilberto Braga. Valeu!
Não deixe de conferir a superpostagem THE BEATLES - HEY BULDOG - Absolutamente sensacional!

terça-feira, 17 de abril de 2018

ESPECIAL JAMES PAUL McCARTNEY - 1973*****

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"James Paul McCartney" foi o título de um programa especial para a televisão de 1973 feito pela ATV, produzido e estrelado por Paul McCartney e sua banda Wings. Foi primeiro transmitido nos EUA em 16 abril de 1973 pela rede ABC e depois foi transmitido no Reino Unido em 10 de maio de 1973. Este especial foi produzido a pedido de Sir Lew Grade, diretor da ATV. A direção do programa ficou a cargo de Gary Smith e a produção de Dwight Hemion, que mais tarde ficariam responsáveis pelo especial Elvis In Concert.
O especial foi dividido em onze partes diferentes, cada um delas apresentando, claro, músicas de Paul McCartney, tanto em sua carreira com os Beatles, como artista solo.
Parte 1 - O programa abre com uma performance “ao vivo” dos Wings na frente de uma plateia de monitores de televisão. Eles tocam Big Barn Bed enquanto vão aparecendo os nomes de seus integrantes;

Parte 2 - Um medley acústico das músicas é feito por Paul durante uma sessão fotográfica com a esposa Linda. Músicas: "Blackbird", "Bluebird", "Michelle" e "Heart of The Country".

Parte 3 - Num local ao ar livre, McCartney apresenta sua versão de "Mary Had a Little Lamb".

Parte 4 - Os Wings estão no estúdio de televisão acompanhados de uma orquestra na frente de uma plateia ao vivo. Tocam “Little Woman Love”, “C Moon” e “My Love”.

Parte 5 - Agora é a vez de "Uncle Albert / Admiral Halsey".

Parte 6 - Paul fala sobre sua família e os apresenta junto às famílias dos Wings em um pub em Clelsea perto de Liverpool . Músicas: “April Showers”, “Pack Up Your Troubles in Your Old Kit-Bag” e “You Are My Sunshine”.

Parte 7 - “Busby Berkeley” estilo de número musical, com bailarinos vestidos com trajes metade homem, metade mulher. Música: “Gotta Sing Gotta Dance”.

Parte 8 – É o “ponto alto” do especial. Os Wings quebrando o pau com “Live And Let Die", faixa-título do filme de James Bond - 1973.

Parte 9 - Beatles Medley: um segmento filmado com os transeuntes de rua cantando várias músicas dos BeatlesMúsicas: "When I'm 64", "A Hard Day's Night", "Can't Buy My Love", "She Loves You", "Ob La Di, Ob La da", "Yesterday" e "Yellow Submarine".

Parte 10 - Outra performance ao vivo em estúdio com os Wings. Músicas: "The Mess", "Maybe I'm Amazed" e "Long Tall Sally" (somente nos EUA. No Reino Unido e outros mercados europeus foi substituída por "Hi Hi Hi".

Parte 11 - Performance acústica de "Yesterday". Começam a aparecer os créditos.Resultado de imagem para James Paul McCartney 1973
A recepção da crítica ao programa foi muito negativa e severa. O Melody Maker declarou: "McCartney sempre teve um olho e uma orelha no romantismo, e nada de errado com isso, mas aqui ele muitas vezes perdeu o controle e esse romantismo se torna mais queimado e mais tolo do que nunca". Críticas à parte, o programa especial James Paul McCartney ainda é um prato cheio para seus fãs e admiradores.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

A PEDIDOS - THE BEATLES - A HARD DAY'S NIGHT - THE SONG

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"A Hard Day's Night" abre com o acorde mais famoso do rock: uma rajada radiante de uma guitarra de 12 cordas, evocando o caos e a euforia da Beatlemania em seu auge. O tom ensolarado do acorde, a empolgação do desempenho dos Beatles e o suspiro de exaustão do título fazem de Os Reis do Iê-Iê-Iê, o filme ficcional, um documentário compacto sobre a ascensão meteórica dos Beatles. "Naquela época, os começos e encerramentos das músicas eram algo que eu tendia a organizar", disse George Martin. "Precisávamos de alguma coisa arrasadora, que fosse um 'chacoalhão' súbito na música. Ele acertou por acaso", contou o produtor. (Em uma entrevista em fevereiro de 2001, Harrison disse que o acorde era um "Fá com um Sol por cima, mas você vai ter de perguntar a Paul sobre a nota do baixo para saber a história toda". McCartney tocou um Ré em tom alto.
O título veio de uma brincadeira de Ringo. "Nós estávamos trabalhando dia e noite", ele relembrou. "E eu fiquei pensando que ainda era dia e disse: 'It's been a hard day' ['está sendo um dia duro']. Ao perceber que já estava escuro, [completei com]: '...'s night!' ['... noite!']". Quando Lennon contou a observação ao diretor Richard Lester, ela se tornou instantaneamente o título do filme. Tudo o que tiveram de fazer foi escrever uma música que o acompanhasse. "John e eu estávamos procurando por títulos", disse McCartney. "Uma vez que você tem um bom título, é meio caminho andado. Com A Hard Day s Night', você já tinha quase tudo". John compôs a música na noite anterior à gravação e o grupo a registrou em espantosas três horas.

"A Hard Day's Night" foi gravada no dia 16 de Abril de 1964 em 9 takes. Quando a sessão terminou, às 22h daquela mesma noite, Harrison havia esculpido um de seus mais memoráveis solos - um precioso dedilhado crescente tocado duas vezes e arrematado com um floreio circular, com o badalar de sino de igreja de sua guitarra ecoado no piano por George Martin. "George passava muito tempo trabalhando nos solos", disse Geoff Emerick. "Tudo era um pouco mais difícil para ele, nada veio muito facilmente". Harrison também tocou o arrasador fade-out, um ressoante arpeggio de guitarra que foi inspirado por Martin. "Eu estava frisando a eles a importância de fazer a música se encaixar, não exatamente terminando, mas ficando suspensa de modo a conduzir para a atmosfera do próximo clima", disse o produtor.

GEORGE HARRISON - SAVE THE WORLD

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"Save the World" é uma música de George Harrison, lançada como última faixa do seu álbum Somewhere in England, de 1981. Também foi lado B de "Teardrops", segundo single do álbum. Uma música de protesto ambiental, "Save the World" foi a primeira composição de Harrison a abordar diretamente questões atuais como a corrida armamentista nuclear, a devastação da floresta tropical e da vida selvagem, e as práticas ecologicamente irresponsáveis ​​de empresas corporativas. Musicalmente, a música lembra em parte o estilo da trupe de comédia Monty Python. Harrison gravou "Save the World" em seu estúdio em Friar Park em 1980.
A gravação inclui efeitos sonoros que apoiam a mensagem da música de um mundo em direção à autodestruição, incluindo bombas caindo, uma caixa registradora, uma demonstração de rua e uma explosão nuclear. Em 1985, Harrison contribuiu com uma versão da música com letra alterada para o álbum de arrecadação de fundos do Greenpeace. "Save the World" também apareceu no vídeo caseiro do Greenpeace. Desde o seu lançamento, a música tem sido considerada em baixa estima por vários críticos de música, biógrafos. e até fãs. Alguns desses, destacam a disparidade entre a mensagem séria e o peculiar apoio musical. De acordo com os desejos de Harrison, uma demo de "Save the World" apareceu como faixa bônus no postumumamente reeditado Somewhere in England, em 2004.

domingo, 15 de abril de 2018

WINGS - SPIRITS OF ANCIENT EGYPT - SENSACIONAL!*****

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Se existe o trabalho de uma pessoa que nunca canso de elogiar, esta pessoa é o jornalista brasileiro Claudio Dirani, que, no final do ano passado, nos brindou com seu mais novo livro, o incrível "Masters - Paul McCartney em Discos e Canções", uma bíblia indispensável para qualquer fã de Paul e dos Beatles. Desta vez, a gente confere aqui um trecho do capítulo sobre o álbum "Venus And Mars", um dos melhores de Paul e seus Wings, mais especificamente sobre a incrível "Spirits Of Ancient Egypt", assinada por Paul & Linda McCartney e cantada por Denny Laine, mas que, o baixo de McCartney é um show à parte.
Lendas e fatos se confundem sobre a Grande Pirâmide de Gizé - ou Quéops - situada em Al Haram, Nazlet El-Semman, Egito. Esses dados fascinantes chegariam ao conhecimento de Paul McCartney de forma inesperada, enquanto gravava “Junior’s Farm” e outras canções em Nashville. Chet Atkins era uma lenda da música country e um verdadeiro cavalheiro sulista. Paul esperava ouvir dele histórias clássicas das ses­sões nos estúdios da cidade e outros causos da música. Mas em um jantar na casa de Chet Atkins, o guitarrista falaria maravilhas sobre um livro lançado em 1971, de autoria do americano Peter Tompkins (1919- 2007), famoso jornalista e espião da Segunda Guerra.
Paul: “Chet me perguntou se eu já ouvira falar sobre o livro Se­gredos da Grande Pirâmide. Respondí que ainda não. Então, ele foi ao quarto pegá-lo e me emprestou. Naquela mesma noite, comecei a devorá-lo. O livro conta detalhes sobre as medidas da pirâmide de Gizé, e como a circunferência do Planeta teria sido incorporada às di­mensões da pirâmide. Gosto do fato de um título inusitado como esse ter sido inspirado por alguém como Chet... No fim. a música saiu algo totalmente diferente — ficou bem animada — mas a letra tem o seu tom irônico. Denny é o vocalista.”
Denny Laine: "Naquela época, todos nós curtíamos muito ler esse tipo de coisa. Quando um programa sobre as pirâmides e o Egito é exibido no History Chanel eu não perco. O tema é fascinante. Tam­bém adoro o tema sobre alienígenas e civilizações antigas.”
Com “Spirits of Ancient Egypt”, Venuss and Mars abria espaço para Denny repetir sua função em Band on the Run como vocalista em uma das faixas. Mas ao contrário de “No Words” (resgatada pelo Wings apenas em 1979), a música inspirada pelo livro de Chet Atkins não sairia do setlist da tumê mundial do Wings, programada para começar em setembro. “Spirits of Ancient Egypt” começou a ser gravada em 23 de janeiro de 1975 em Nova Orleans e ainda contou com mais duas sessões em 18 e 20 de fevereiro no Sea-Saint Studios. A canção foi finalizada no Wally Heider, em Los Angeles, em l7 de março, com a seguinte forma­ção: Paul: Vocal, backing vocaIs, baixo, moog e gongo. Linda: Teclados e backing vocais. Denny Laine: Vocal principal e guitarra, Jimmy McCulloch: Guitarra. Joe English: Bateria e gongo.

O sensacional livro "Masters - Paul McCartney em Discos e Canções" de Claudi Dirani ainda pode ser encontrado. Compre já o seu!

THE BEATLES - THE BALLAD OF JOHN AND YOKO*****

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No dia 14 de abril de 1969, John e Paul se reuniram nos estúdios Abbey Road para gravar “The Ballad of John and Yoko”, que até então carregava o subtítulo “(They´re Gonna Crucify Me)”. John tocou violão, duas guitarras, percussão e vez o vocal principal. Paul tocou baixo, piano, bateria, maracas e fez backing vocal. Não deixe de conferir aqui a sensacional postagem A BALADA DE JOHN LENNON & YOKO ONO. Absolutamente imperdível! 

sábado, 14 de abril de 2018

A CRUZADA MASCARADA - BATMAN E O NASCIMENTO DA CULTURA NERD

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Batman tem duas identidades: sua persona fantasiada e combatente do crime e sua identidade de todo dia como o bilionário Bruce Wayne, certo? Ou talvez não seja assim tão simples, como mostra o critico literário e fã assumido do super-herói, Glen Weldon, no novo livro da Editora Pixel, "A cruzada mascarada – Batman e o nascimento da cultura nerd". Desde a sua criação, Batman já desempenhou diversos papeis: um detetive, uma sensação pop-art, um espião e um ninja sombrio da noite urbana. Por mais de três quartos de século, o status do personagem circulou entre luz e escuridão, assumindo vários significados e falando sobre quem somos e como queremos ser vistos pelo mundo. É essa qualidade mutável que o tornou tão duradouro. É a essência nerd fundamental de Batman – com seus gadgets, sua obsessão, seu julgamento e até mesmo sua falta de superpoderes – que ressoa de maneira única com seus fãs que sentem uma admiração pelo espírito obstinado e protetor do personagem. Hoje, alimentada pela internet, essa paixão pelos elementos da cultura popular está em toda parte, fazendo do Batman prisma incontestável para entender a cultura geek, sua popularidade atual e seu significado social. Em "A cruzada mascarada – Batman e o nascimento da cultura nerd", Glenn Weldon retrata de forma bem humorada o surgimento do homem-morcego e os diversos conceitos que o personagem assumiu ao longo de sua existência de 78 anos, desde sua criação, passando pelos heróis de Adam West, Denny O’Neil e Neal Adams, e Joel Schumacher, chegando ao Batman atual de Christopher Nolan. "A cruzada mascarada – Batman e o nascimento da cultura nerd" tem 344 páginas e custa em média R$ 49,90.

CHEAP TRICK PREPARA NOVO DISCO COM COVER DE JOHN LENNON

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Robin Zander, vocalista e guitarrista do Cheap Trick, confirmou que a banda está trabalhando em um novo álbum de estúdio, com lançamento previsto para até o final de 2018. Com este novo material, o Cheap Trick chegará ao seu 20º álbum, sendo que os três mais recentes foram lançados nos dois últimos anos: “Bang Zoom Crazy Hello” (2016), “We’re All Alright” (2017) e “Christmas Christmas” (2017). Em uma recente entrevista com o Ultimate Classic Rock, Robin Zander disse que ainda mais música está a caminho. “Estamos trabalhando em outro disco agora enquanto falamos”, disse o músico. “Na verdade, acabamos de fazer uma música cover de John Lennon. Estou pensando que devemos lançá-la agora, porque é uma ótima versão de Gimme Some Truth". Perguntado se o novo disco se materializará ainda neste ano, Zander disse: “Sim, será neste ano. Nós já temos algumas músicas que estão mixadas e prontas para serem lançadas. Eu gostaria de lançar a cover de ‘Gimme Some Truth’ o mais rápido possível. Mesmo que não tenhamos o álbum todo pronto, eu gostaria de colocar isso em algum lugar". A formação atual do Cheap Trick inclui três de seus membros originais. Além de Zander, estão Rick Nielsen (guitarra) e Tom Petersson (baixo). O baterista Bun E. Carlos parou de excursionar com a banda em 2010, sendo substituído por Daxx Nielsen, filho de Rick.

HARE KRISHNA! O MANTRA, O MOVIMENTO E O SWAMI QUE COMEÇOU TUDO

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"Hare Khrishna! O Mantra, o Movimento e o Swami que começou tudo", premiado documentário do diretor norte-americano John Griesser sobre a trajetória do revolucionário cultural Srila Prabhupada, estreia dia 26 de abril em circuito nacional. O filme retrata a vida de Prabhupada - o Swami indiano de 70 anos de idade, que chegou num cargueiro, sem recursos financeiros ou contatos, em Nova York, em meio à turbulenta década de 1960, e que se tornaria um dos principais agentes de um imenso fenômeno cultural do século XX. "Hare Krishna!" traz arquivos inéditos, gravações de áudio do próprio Prabhupada e entrevistas com seus primeiros seguidores, além de muitos registros dos anos 60 e 70, auge da contracultura. O documentário fez parte do grupo de 170 produções que estavam aptas a concorrer a uma das cinco vagas no Oscar 2018.
O documentário apresenta os bastidores do movimento cultural nascido na cena artística e intelectual, no Bowery de Nova York e na meca hippie de Haight-Ashbury de São Francisco, passando pela beatlemania de Londres. Mostra como George Harrison ajudou a lançar um single com o mantra do movimento Hare pelo selo dos Beatles. O canto de um mantra rítmico e meditativo de 16 palavras - "Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare". George gravou com os primeiros devotos em Londres o mantra em um compacto pela Apple Records, tornando esta milenar meditação em um hit na Inglaterra. Posteriormente, seu sucesso "My Sweet Lord" apresentou o canto de "Hare Krishna" para todo o planeta, sendo considerado, inclusive, uma das músicas mais icônicas da época. A partir daí o movimento de Prabhupada explodiu definitivamente, e seus seguidores -"agora conhecidos como os Hare Krishnas" ficam famosos por cantarem e dançarem nas ruas, estando presentes em todos os principais grandes fatos culturais da década, festivais de música, filmes e manifestações em todo o mundo. Hare Krishna!

O DIA QUE OS BEATLES CONHECERAM OS ROLLING STONES

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Há 55 anos, no dia 14 de abril de 1963, as duas bandas inglesas que daí a uns meses começariam um longo reinado como as maiores do Reino Unido (para muitos, são as duas maiores bandas de sempre) encontravam-se pela primeira vez. O encontro aconteceu num pub londrino chamado Crawdaddy Club, que tinha como “banda da casa” o então ainda muito jovem grupo de Mick Jagger e Keith Richards.Imagem relacionada
A noite era de folga para o quarteto de Liverpool, à época já muito mediático, que acabara de atuar pela terceira vez no programa de televisão (dedicado à música) Thank Your Lucky Stars (já lá haviam estado em janeiro e fevereiro desse ano). Recém chegados a Londres, para onde haviam se mudado, os Beatles estavam curiosos, queriam conhecer a cena musical da cidade. A noite seria longa, terminando apenas às 4h. O começo seria supreendente para os Rolling Stones. “Estávamos tocando num pub… e todo mundo estava se divertindo sabem? De repente viro-me para o público e reparo que estavam ali quatro tipos com sobretudos pretos. Porra, olhem quem está ali”, viria a contar Keith Richards na sua autobiografia, citado pela revista online norte-americana Slate. Na plateia, o ambiente também era de espanto. “Lembro-me de estar ali de pé numa sala lotada e encharcada em suor e vê-los no palco. O Keith e o Brian… wow! Soube logo que os Stones eram excelentes. Tinham presença”, recordava por sua vez o baterista dos Beatles, Ringo Starr. George Harrison, guitarrista, também ficou logo impressionado com o que ouviu: “Eles ainda estavam na cena musical de clubes, tocando rhythm and blues". Depois do concerto, os Beatles dirigiram-se ao emporcalhado apartamento que os Rolling Stones moravam, em Edith Grove (em Chelsea, Londres). James Phelge, colega de casa de Mick Jagger, Keith Richards e Brian Jones recordaria posteriormente que os Beatles e as pessoas que os acompanhavam estavam cuidadosamente vestidos com os mesmos sobretudos escuros dos membros da banda, dando-lhes a aparência de gente bem importante”. Ao longo da noite, conta a Slate, os discos rodaram sucessivamente no toca-discos e os Beatles e os Rolling Stones trocaram opiniões sobre os seus gostos musicais. Os Rolling Stones tocaram as demos que haviam há pouco gravado e estavam reticentes em falar das suas influências americanas (o blues, muito presente na música que já faziam). Tudo ficou facilitado quando John Lennon, disse que um dos seus grandes ídolos era precisamente uma lenda americana do blues, Jimmy Reed.Resultado de imagem para john lennon and brian jones
Lennon criou uma boa relação com Brian Jones. Os dois descobriram, nessa noite, que tinham ambos filhos chamados Julian (o de Lennon tinha apenas seis dias). O conhecimento musical de Brian Jones, um gênio da música que acabaria por ser despedido dos Rolling Stones devido ao uso de drogas (e que morreria pouco depois, aos 27 anos), impressionou John. O que se seguiu viria a definir grande parte da história da música popular: George Harrison fez lobby para que a gravadora Decca (que recusara os Beatles) assinasse com os Stones, Lennon e McCartney escreveriam uma canção para o grupo — “I Wanna Be Your Man” –, que o quarteto de Liverpool gravaria também pouco depois e McCartney rapidamente deixou Mick Jagger rendido aos benefícios da erva. Com percalços e vitórias no caminho, os Beatles e os Rolling Stones gravariam nos anos seguintes êxitos incontáveis, venderiam discos como ninguém, encheriam estádios e deixariam um legado decisivo na cultura do século XX.