terça-feira, 31 de outubro de 2017

THE BEATLES - CAN'T BUY ME LOVE

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“Can't Buy Me Love” foi o sexto single britânico dos Beatles, lançado com “You Can not Do That” no lado B. Foi escrita enquanto o grupo estava em Paris para uma temporada de 19 dias no Olympia Theatre.

“Pessoalmente, acho que você pode fazer a interpretação que quiser sobre qualquer coisa, mas quando alguém sugere que 'Can't Buy Me Love' é sobre uma prostituta, então está indo muito longe”. Paul McCartney, 1966
Acredita-se que a música tenha sido escrita no Hotel George V. Havia um piano no canto da suíte, para que eles pudessem trabalhar nas músicas para o seu primeiro filme. “Can't Buy Me Love foi minha tentativa de escrever de um modo mais bluesy. A ideia por trás disso foi que todos esses bens materiais são ótimos, mas eles não vão me comprar o que eu realmente quero. Era uma música muito animada. Ella Fitzgerald depois fez uma versão da qual me senti muito honrado.” Paul McCartney - Many Years From Now - Barry Miles
Escrita por Paul McCartney, Can't Buy Me Love tornou-se o primeiro dos single do grupo a apresentar apenas um cantor. O que deixou John Lennon meio enciumado sentindo sua posição como líder ameaçada. Depois do lançamento do single, Lennon escreveu, cantou e dominou a maioria das músicas do álbum A Hard Day's Night.
No momento em que Can't Buy Me Love foi lançada, os Beatles já eram um fenômeno de proporções inigualáveis. A música encabeçou os gráficos de quase todos os países em que o single foi lançado por várias semanas seguidas. Lançado nos EUA um pouco antes que no Reino Unido, vendeu mais de dois milhões de cópias só na primeira semana e recebeu um disco de ouro no dia do lançamento, em 16 de março de 1964. Na Inglaterra, quebrou menos recordes, mas ainda foi um fenomenal sucesso. Can't Buy Me Love teve compras antecipadas de mais de um milhão, e tornou-se o quarto número 1 seguido dos Beatles nas terras da Rainha.

HAPPY HALLOWEEN - FROM RINGO STARR

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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

IMAGEM DO DIA - JOHN LENNON E ROY ORBISON

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ROY ORBISON EM HOLOGRAMA FARÁ TURNÊ PELO REINO UNIDO

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Um dos precursores do rock, o saudoso cantor norte-americano Roy Orbison terá uma turnê pelo Reino Unido em forma de holograma em 2018. As informações são do britânico The Guardian. Utilizando da mesma tecnologia empregada para homenagear Tupac Shakur e Michael Jackson, a produção desta turnê contará com a presença da Royal Philharmonic Concert Orchestra nos shows que ocorrerão em um período de 10 dias. O filho de Orbison, Alex, afirmou que a turnê será “a configuração de um sonho”. Nascido em Vernon no Texas (EUA) em 23 de abril de 1936, Roy Kelton Orbison deixou grandes clássicos para o rock como In Dreams (1963), Oh, Pretty Woman (1964), Only The Lonely (1960), Crying (1961) e You Got It (1989). A sonoridade de Orbison, ao longo de toda a sua carreira, sempre dialogou com o rockabilly e o country. Ele também foi conhecido como o O Caruso do Rock pela sua inigualável performance vocal considerada operística. Pouco antes de sua morte, ele ajudou a fundar o supergrupo Travelling Wilburys em 1988 com Bob Dylan, Jeff Lynne e os também saudosos George Harrison e Tom Petty. Com eles, Roy Orbison dividiu os vocais em canções como Handle With Care e End Of The Line. Seu último álbum solo foi Mystery Girl, lançado pela Virgin Records em 1989. Ele entrou para Hall da Fama do Rock em 1987, Hall da Fama dos Compositores de Nashville, também no mesmo ano, além do Hall da Fama dos Compositores em 1989, Hall da Fama da Música Pop Norte-Americana em 2014 e no Hall da Fama de Memphis em 2017. Por Marcelo de Assis - the music journal brazil

domingo, 29 de outubro de 2017

THE BEATLES - LONG TALL SALLY - SENSACIONAL!!!

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LIGA DA JUSTIÇA - GARY CLARK JR - COME TOGETHER

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A DC divulgou o clipe oficial de Liga da Justiça. Nele, Gary Clark Jr. faz uma versão de “Come Together”, clássico dos Beatles, que já tinha sido mostrada no primeiro trailer do longa. No filme, após a morte do Superman, Bruce Wayne reavalia seus métodos extremos e passa a procurar heróis para formar um time de combatentes para defender a terra de todos os tipos de ameaça. Os heróis então enfrentarão o Lobo da Estepe, o braço direito do senhor da guerra alienígena, Darkseid, que está procurando três artefatos escondidos na Terra. A direção é de Zack Snyder e Joss Whedon. Liga da Justiça estreia 16 de novembro nos cinemas brasileiros.

THE BEATLES - TWIST AND SHOUT - SENSACIONOUT!

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Philip "Phil" Medley foi um compositor americano notável por sua composição "Twist and Shout", que ele escreveu junto com Bert Russell. A primeira gravação foi feita pelos The Top Notes (às vezes chamado de "Topnotes"), em 1960, produzida por Phil Spector para a Atlantic Records.Resultado de imagem para Twist And Shout
Em 1962, o grupo The Isley Brothers (não confundir com Everly Brothers, dos irmãos Phil e Don Everly) decidiu gravar a música e foram produzidos pelo próprio compositor Bert Russell, que não tinha ficado satisfeito com a produção de Phil Spector. "Twist and Shout", tornou-se a primeira gravação do trio a entrar para lista da revista Billboard (entre as 40 mais) e logo se tornou um cover frequente da música soul no início dos anos 1960. Quando os ‘Isleys’ gravaram, não imaginaram que ela se sairia tão bem quanto seu sucesso de três anos antes "Shout!" (também coverizada pelos Beatles). Para a surpresa deles, "Twist and Shout" fez um enorme sucesso nas listas de música pop e rhythm and blues americanas.
Os Beatles lançaram sua matadora e definitiva versão em seu álbum de estreia no Reino Unido, Please Please Me, de 1963. Em uma única sessão, eles gravaram todas as faixas para o álbum em um dia e Twist and Shout foi a última a ser gravada, já tarde da noite. John Lennon, o vocalista nato para a música, estava com gripe no dia e usava pastilhas para a garganta, talvez, por isso, tenha produzido uma das suas melhores e mais memoráveis performances vocais, rouca e dinâmica. Foram gravados somente dois takes da música, o primeiro é o que encerra o álbum de forma magnífica. George Martin disse, "Eu tentei o segundo take ... mas a voz do John já estava em frangalhos”.
Nos Estados Unidos, "Twist and Shout" foi lançada em 2 de março de 1964 como um single pela Vee-Jay Records, chegando ao segundo lugar no dia 4 de abril do mesmo ano. Neste país, a canção foi o único cover dos Beatles a vender mais de 1 milhão de cópias e o único a atingir as 10 mais tocadas em qualquer lista de paradas de sucesso norte-americanas.
Quatro meses depois do sucesso com os Beatles,"Twist and Shout" foi regravada pelo grupo Brian Poole and the Tremeloes (os mesmos que foram escolhidos pela Decca ao invés dos Beatles) chegando a #4 nas paradas de sucesso do Reino Unido. Ao longo dos anos, "Twist and Shout" ainda seria regravada tantas e tantas vezes, pelas mais diferentes bandas e artistas, dos Mamas & Papas (que fizeram uma versão balada) a Electric Light Orchestra, mas nada, nenhuma chega nem perto ou se compara com a gravação original dos Beatles!
A versão dos Beatles foi o carro-chefe da trilha sonora do filme de 1986 "Ferris Bueller's Day Off" (Curtindo a Vida Adoidado), com o ator Matthew Broderick. O uso da música no filme, fez com que ela voltasse à lista da Billboard Hot 100, atingindo o pico de número 23.

ELVIS SPECIAL COMEBACK 68 - O ESPETACULAR RETORNO DO REI

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Especialmente para os amigos Nilton Mario Lins e Luiz Fernando Vieira. Abração!
"Todo rei que se preza sempre retorna para ocupar seu trono".
Elvis Presley foi, sem dúvida alguma, o maior de todos eles!
No final de 1968, o mundo presenciou o retorno triunfal de Elvis Presley aos palcos, após sete longos e consecutivos anos em Hollywood, devido a um contrato extenso assinado com a MGM e outros estúdios. Inicialmente o espetáculo, que seria produzido diretamente para a TV, seria focado em músicas natalinas, para serem lançadas no fim do ano de 1968. Mas o diretor Steve Binder percebeu que a carreira do astro não estava lá essas coisas, e propôs algo diferente. O empresário de Presley, o malandro 'Coronel' Tom Parker foi contra, pois não tinha coragem de sair do lugar seguro onde mantinha sua mina de ouro, como nos filmes, utilizando-se sempre da desgastada 'fórmula Elvis'. Porém, acabou convencido e o especial passaria a focar canções do passado, as mesmas que consagraram Elvis na década de 50, transformando o especial de natal em um grande retrospecto de Rock And Roll.
Elvis novamente se encontrava motivado para realizar algo, e se empenhou de corpo e alma ao projeto. O cantor, que já tinha perdido seu espaço para os Beatles e toda a invasão inglesa que tomou os EUA a partir de 1964, deveria fazer algo o mais rápido possível para tentar reverter esse quadro. As filmagens aconteceram na metade de 68, O especial contou com apresentações em um pequeno palco tablado, cercado pelo público, bem como clipes diferenciados de Rock a Gospel, e uma interessante e divertida roda de conversa envolvendo Elvis e sua banda da década de 50, um raro momento que se mostrou um dos maiores destaques da obra. A conversa foi criativa e descontraída, com toda a intimidade e opinião de Elvis sendo exposta, após uma longa reclusão aos filmes e personagens sem peso. Canções como Jailhouse Rock, One Night With You e Houng Dog dominaram a primeira parte das apresentações, que contou com uma permorfance repleta de energia e sensualidade. Outras canções de sucesso apareceram nos clipes, como por exemplo, a sempre simpática It´s Hurt´s Me. Elvis Special Comeback 68 bateu recordes de audiência daquele fim de ano em 1968 e devolveu a Elvis seu título de Rei do Rock, perdido a quase 10 anos atrás. O cantor gravaria centenas de músicas no ano seguinte e se apresentaria novamente, escolhendo Las Vegas para seu retorno as estradas. Elvis estava casado, pai de uma filha, gravando trilhas de baixa qualidade, filmando filmes fracos em bilheteria e crítica, além de estar com o visual desgastado. Uma coisa tinha de ser feita, e isso chamou-se "Elvis Special Comeback 68".

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

A PEDIDOS - THE RUTLES - GET UP AND GO - SENSACIONAL!

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Um abraço para a amiga Milla Magalhães. Valeu!

THE BEATLES - GET BACK - HUNTER DAVIES

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“Get Back” foi lançada num single em abril de 1969, dois meses após o álbum Yellow Submarine. Foi idealizada por Paul, e John ajudou na letra. Numa versão inicial improvisada, enquanto zoavam numa jam session - algo típico da maior parte de suas sessões de criação -, “Get Back” adquiriu por certo tempo significado mais profundo, talvez como reação a uma notícia. Paquistaneses recém-chegados ao Reino Unido estavam sendo mandados de volta a casa por grupos de direita fascistas, e Enoch Powell* previa banhos de sangue. Assim, o título captou esse clima.
À medida que elaboravam a música, foram percebendo que era suscetível a más interpretações e que as pessoas poderiam usá-la de forma errada. Numa fita que vazou, há um verso referente aos paquistaneses, mas depois eles refizeram a letra e tiraram as referências a imigrantes asiáticos e assemelhados, colocando localidades neutras como Tucson, no Arizona, e introduzindo um elemento frívolo: o homem que pensava ser mulher. Assim a noção de voltar [get back] poderia ser interpretada quase como se quisesse. “Eu muitas vezes deixava as coisas ambíguas”, Paul disse sobre “Get Back”. “Gostava de fazer isso em minhas músicas.” É provável que muita gente nunca tenha entendido todas as palavras nem prestado atenção a elas, já que o ritmo é tão contagiante que esse rock empolgante alcançou rapidamente o número 1 no mundo todo.
O manuscrito parcial foi datilografado, com correções de John na segunda estrofe - mudando “in the Californian grass (na maconha californiana) para “for some Californian grass” (para uma maconha californiana), o que muda bem o sentido. Também se pode ver a referência aos paquistaneses na terceira estrofe.

GEORGE HARRISON - HORSE TO THE WATER

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"Horse To The Water” foi a última canção escrita por George Harrison e seu filho Dhani. Foi originalmente realizada pela Orchestra de Rhythm and Blues de Jools Holland, com Harrison, para o álbum Small World, Big Band (também conhecido como de Jools Holland Big Band Rhythm & Blues). Foi gravada em 2 de outubro de 2001, e é o último registro de uma performance de Harrison. Ele gravou apenas os vocais, enquanto já estava fraco demais lutando contra o câncer para conseguir tocar guitarra e morreu pouco mais de oito semanas depois, em 29 de novembro. Ele listou o editor da música como "RIP Music Ltd", em vez de sua empresa de costume Harrisongs. Horse To The Water foi um pouco de humor negro de sua parte, um pouco de piada interna sobre sua incapacidade de parar com o tabagismo pesado que ostensivamente causou seu câncer. Ele continuou trabalhando sem parar até o fim. "Você pode até levar o cavalo até a água, mas não pode obrigá-lo a beber".

THE BEATLES - HELP! - SENSACIONAL É POUCO!

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DONOVAN - POESIA, MAGIA E CONTEMPLAÇÃO

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Nesses tempos tão mudados, em pleno século XXI, acho que pouquíssimas pessoas podem dizer que REALMENTE conhecem a obra de Donovan Leitch. Durante a segunda metade dos anos 60, foi considerado como uma resposta britânica à Bob Dylan. Muita gente discorda da afirmação, principalmente porque a única ligação entre os dois estava na musica folk, no caso de Donovan, à escocesa, enquanto Dylan ia por um caminho parecido nos Estados Unidos.Imagem relacionada
Mas as semelhanças param por aí, enquanto Dylan fazia letras mais políticas, introspectivas e realistas, Donovan seguia trilhas mais alegres, mais etéreas, ligadas ao movimento flower-power, com letras falando de coisas místicas e psicodélicas, que encantavam a todos, inclusive aos "novos" Beatles, totalmente expostos a novas experiências, quando todos partiram rumo à índia, buscando respostas para sua própria existência.Resultado de imagem para donovan leitch
Donovan Philips Leitch nasceu em 10 de maio de 1946, em Glasgow, mas mudou-se para Londres rapidamente. Com 18 anos gravou sua primeira demo e em 1965 passou a se apresentar regularmente no programa de TV Ready, Steady, Go! - onde conheceu os Beatles. Logo lançou seu primeiro single, Catch the Wind e as comparações com Dylan começaram. O single, entretanto, entrou no Top 5 da parada inglesa e rendeu, até, uma conversa entre os dois músicos, capturada no documentário Don´t Look Back.Resultado de imagem para donovan leitch
O single seguinte, Colours, também se transformou em grande hit e o cantor resolveu fazer sua estréia nos Estados Unidos, durante o Newport Folk Festival, em 1965. No ano seguinte lança Fairytale, seu segundo e último trabalho pela Hickory. No mesmo ano assinou com a Epic, pela qual lançou Sunshine Superman, recheado de arranjos exóticos e psicodélicos. Seu primeiro single, a faixa título, chegou ao topo das paradas nos Estados Unidos e na Inglaterra, com Mellow Yellow batendo no número dois poucos meses depois. Donovan voltou às paradas em 1967, com uma série de hits, como Epistle to Dippy, There Is a Mountain e Wear Your Love Like Heaven.Resultado de imagem para donovan leitch AND THE BEATLES
No mesmo ano viajou para a Índia com os Beatles para estudar com o Maharishi Mahesh Yogi. A viagem o inspirou a abandonar as drogas e a exercitar a meditação. De volta à Inglaterra, gravou um disco duplo, A Gift from a Flower to a Garden. No ano seguinte mais um sucesso, The Hurdy Gurdy Man, que chegou ao Top 5, e fez de Jennifer Juniper (escrita para Jenny Boyd - irmã de Pattie, esposa de George Harrrison), um hit.
Barabajagal, lançado em 1969, foi o último grande sucesso do bardo escocês, entrando no Top 40 das paradas. A maravilhosa Atlantis contou com a colaboração do Jeff Beck Group, que também trabalhou com Donovan em Open Road, de 1970. Depois do lançamento de Open Road, Donovan partiu para a Irlanda, voltando apenas em 1972 quando participou do filme The Pied Piper.
Dois novos discos são lançados em 1973, mas ambos os trabalhos foram considerados fracos pela crítica. Em 1974 um novo trabalho, 7-Tease, e uma nova mudança, agora para os Estados Unidos, onde viveu durante dois anos no deserto Joshua Tree e gravou Slow Down, de 1976. No ano seguinte mais um trabalho, levando apenas o nome do músico, é lançado. Seis anos se passaram até que Lady of the Stars, produzido por Jerry Wexler, chegou às lojas. Neste ano, Donovan assume que está se aposentando e passa vários anos sem gravar ou escrever alguma nova canção.
Até que em 1991 um revival em torno do seu nome começou devido a uma canção dos Happy Mondays que o homenageava. Donovan partiu em turnê ao lado do grupo e cinco anos depois, em 1996, lançou Sutras, um disco fantástico produzido por Rick Rubin, coincidentemente, Rubin também trabalhava com Johnny Cash, que lançou American Recordings quase ao mesmo tempo que o trabalho de Donovan. Ambos os discos são totalmente ignorados pela crítica.
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O cantor fez alguns poucos shows para divulgar Sutras e desapareceu novamente, tocando apenas uma ou outra vez. Em 2004, entretanto ele voltou com Beat Cafe, coletânea produzida por John Chelew. A Sony lançou, no ano seguinte, o CD/DVD Try for the Sun: The Journey of Donovan e em 2006 a EMI colocou à venda um disco ao vivo In Concert: The Complete 1967 Anaheim Show, gravado,obviamente, em 1967. Donovan foi introduzido no Salão da Fama do Rock and Roll em 2012 e no Hall of Fame dos Songwriters em 2014.

DHANI HARRISON - ALL ABOUT WAITING

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No início do mês, Dhani Harrison divulgou seu primeiro álbum solo, “IN///PARALLEL”, em todos os serviços de streaming. O disco foi lançado com o selo BMG e traz uma mistura entre a música psicodélica e algumas referências eletrônicas. O anúncio de “IN///PARALLEL” aconteceu em julho deste ano, já com o lançamento do primeiro single, “All About Waiting”. Depois, Harrison ainda divulgou mais duas faixas: “Admiral of Upside Down” e “Summertime Police”. Antes da carreira solo, Dhani Harrison trabalhou com a banda thenewno2, que ainda existe, tendo lançado alguns EPs e três álbuns: “You are here”, lançado em 2008, “thefearofmissingout”, de 2012, e um disco com a trilha-sonora do filme “Dezesseis Luas”, de 2013. A semelhança vocal de Dhani com seu pai, George Harrison, é bastante perceptível em seu novo trabalho. Sobre a cobrança de ser filho do guitarrista solo dos Beatles, ele disse, à Rolling Stone: “Acho que, com tudo o que eu fiz, tiveram pessoas que me aceitaram desde o início, obviamente, e outros que que formaram uma pré-opinião sobre minhas origens musicais. É engraçado porque se você está em Hollywood e você é ator e o seu pai é um ator famoso, todo mundo parece ok com isso e te apoia. Você é Michael Douglas! Mas na indústria da música é um pouco diferente, especialmente com a associação aos Beatles, claro. Muitas pessoas, especialmente enquanto eu estava crescendo, queriam me construir e me derrubar, o que é um tipo de coisa bem tradicional inglesa a se fazer [risos]. Mas eu segui outra direção, sendo parte de tantas coisas diferentes em tecnologia, música. Eu acho que compor é natural para mim porque é muito próximo ao design, de onde eu vim”. Fonte: popcultura.com.br

DR. HOUSE - INSUPORTAVELMENTE ADORÁVEL

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House, M.D. ou simplesmente House (no BrasilDr. House) é uma aclamada série médica norte-americana criada por David Shore e exibida originalmente nos Estados Unidos pela Fox de 16 de novembro de 2004 a 21 de maio de 2012. Seu personagem principal é o Dr. Gregory House, interpretado pelo ator inglês Hugh Laurie. A série passa-se num hospital universitário fictício chamado Princeton-Plainsboro Teaching Hospital, na cidade de Princeton no estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos.
“House” é uma série de investigação, em que o vilão é a doença e o herói é um médico polêmico, irreverente e anti-social que não confia em ninguém, muito menos em seus pacientes. O Dr. House é um infectologista e nefrologista que se destaca não só pela capacidade de elaborar excelentes diagnósticos diferenciais, como também pelo seu mau humor, ceticismo e pelo seu distanciamento dos pacientes, comportamento anti-social (misantropia), já que ele considera completamente desnecessário interagir com eles.
House comumente entra em conflito com os médicos do hospital, incluindo sua própria equipe de diagnóstico, porque a maior parte de seus diagnósticos a respeito das doenças dos pacientes são baseados em hipóteses controversas e pouco prováveis. Seu descaso com as regras e procedimentos padrão do hospital frequentemente geram atrito com sua chefe, administradora do hospital e reitora da faculdade de medicina Drª. Lisa Cuddy (Lisa Edelstein). O único amigo verdadeiro de House é o Dr. James Wilson (Robert Sean Leonard), chefe do departamento de Oncologia.
House esteve entre as 10 melhores séries dos Estados Unidos de sua  à sua 4ª temporada. Foi o programa de televisão mais assistido do mundo em 2008. Também recebeu inúmeros prêmios, incluindo cinco Emmys, dois Globos de Ouro, um Prêmio Peabody, e nove People's Choice AwardsA série contou com oito temporadas completas. No dia 8 de fevereiro de 2012, a Fox anunciou que a 8ª temporada seria a última da série, tendo sua estreia em 3 de outubro de 2011 nos EUA e no Brasil em 3 de novembro do mesmo ano, encerrando-se em 21 de maio de 2012.
“Arrogância tem que ser merecida”. Durante todas as temporadas, o Dr. House sempre soltou frases duras, ácidas, politicamente incorretas, cheias de cinismo e terrível mau humor. Muitas delas se tornaram verdadeiras pérolas e a gente confere aqui, algumas das melhores:
“A dor nos faz tomar decisões erradas. O medo dela também.”
“Se não tem o que dizer, não diga nada!”
“As pessoas não mudam.”
“Amor incondicional não existe. Só necessidade incondicional.”
“Todo relacionamento que não acaba com separação, acaba em morte.”
“Sua história é fascinante... Já pensou em adaptar para o teatro?”
“Religião não é o ópio da massa, é o placebo dela.”
“Perseverança não é igual a merecimento.”
“Eu sei que você está aí. Eu posso ouvir sua preocupação!”
“Se argumentos racionais funcionassem com pessoas religiosas, não haveria pessoas religiosas.”
“Sofrimento é melhor que nada.”
“Se acredita em eternidade, então a vida é irrelevante.”
“O seu raciocínio não presta. Para a próxima, use o meu!”
“Se você está morrendo, todo mundo passa a te amar.”
“Se você fala com Deus, você é religioso. Se Deus fala com você, você é psicótico.”
“Por que Deus ganha crédito quando alguma coisa boa acontece?”
“Ainda é ilegal fazer autópsia em uma pessoa viva?”
“Há uma razão para a mentira: funciona.”
“Preciso ir, o prédio está cheio de pessoas doentes. Se correr, talvez consiga evitá-las.”

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

OASIS - ROCK 'N' ROLL STAR

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Essa é especialmente para meu amigo Marco Miranda. Passamos por muitas aventuras por essa Brasília Doida ouvindo isso e experimentando especiarias vindas do oriente. Abração!

Há quem ame e quem odeie. Eu fico do lado daqueles que gostaram no início (os dois primeiros discos - Definitely Maybe de 1994 e What's the Story Morning Glory? de 1995 são muito bons) e depois tomaram total antipatia, que, com o tempo, passou a pura indiferença. Afinal, eram só dois meninos mimadinhos querendo aparecer. Como diria meu bom e saudoso amigo João Carlos, “é ruim, mas é bom”.

BOB DYLAN - LEARNING TO FLY

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Bob Dylan com certeza foi uma das pessoas mais impactadas pela morte de Tom Petty. Além de terem crescido e feito sucesso na mesma época, os dois participaram da superbanda Traveling Wilburys com Roy Orbison, Jeff Lynne e George Harrison. Quando Tom Petty faleceu, Bob Dylan compartilhou uma carta em homenagem ao músico. Nela, não poupou elogios ao colega: “Eu o considerava muito. Ele era um grande músico, cheio de luz, um amigo, e eu nunca irei esquecê-lo”. Na noite do último dia 21, Dylan resolveu homenagear seu amigo de uma outra forma: fazendo um cover em um de seus shows recentes pelos Estados Unidos. Ao se apresentar em Denver, no Colorado, o cantor fez uma versão de “Learning To Fly”, um dos clássicos de Petty.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

JOHN LENNON AND THE BEATLES - STRAWBERRY FIELDS FOREVER

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Viver é fácil, se você fechar os olhos. No outono de 1966, John Lennon foi para a Espanha filmar o papel do soldado Grippweed no filme “How I Won The War”, de Richard Lester, no Brasil – “Como Ganhei a Guerra”. Foi o primeiro Beatle a realizar um trabalho sem os outros. Entre as cenas na praia de Almeria, ele começou a compor “Strawberry Fields Forever”, uma música concebida para ser um blues arrastado. A canção começou com o que viria a ser o segundo verso da versão gravada. Era uma reflexão sobre a convicção de que desde a infância ele sempre fora, de alguma forma, diferente dos demais, de que via e sentia coisas que os outros não viam ou sentiam. Na versão mais antiga de suas fitas na Espanha, ele começa com: “No one is on my wavelenght”, para depois mudar a frase para “No one i think is in my tree”, aparentemente para disfarçar o que poderia ser visto como arrogância. Ele estava dizendo que acreditava que ninguém conseguia se sintonizar com sua forma de pensar e que, então, devia ser ou um gênio (“high”) ou louco (“low” ?). “Eu pareço ver as coisas de uma maneira diferente das pessoas”. Foi apenas no take 4 da fita de composição que ele fala dos Strawberry (sem o “forever”) e, no take 5, acrescentou a frase “nothing to get mad about”, que depois foi alterada para “nothing to get hung about”. Ele já estava usando um modo deliberadamente hesitante – “er”, “that is”, “I mean”, “I think” – para reforçar que essa era uma tentativa de articular conceitos que não podem ser colocados em palavras. Ao retornar à Inglaterra, John trabalhou na música em Kenwood, onde o verso final foi incluído. Foi só no estúdio que ele a terminou, acrescentando o verso de abertura.
Na versão completa, um lugar é criado para representar um estado da mente. Strawberry Field (John acrescentou depois o “s”) era um orfanato do Exército da Salvação na Beaconsfield Road em Woolton, a cinco minutos de caminhada de sua casa em Menlove Avenue. Era uma enorme construção vitoriana em um terreno arborizado aonde o jovem Lennon ia com sua tia Mimi para os festivais de verão, mas também um lugar onde ele entrava sorrateiramente a noite e nos fins de semana com amigos como Pete Shotton e Ivan Vaughan para fumarem e beberem escondidos. Strawberry Field era o playground do jovem John Lennon. Essas visitas ilícitas eram para John como as fugas de Alice pela toca do coelho e através do espelho. Ele sentia estar entrando em outro mundo, um universo que era mais próximo do seu mundo interior, e na vida adulta ele associaria esses momentos de alegria com sua infância perdida e também com uma sensação de psicodelismo, neste caso sem drogas. Na entrevista de 1980 para a Playboy , John declarou que “entrava em alfa” quando criança e via “imagens alucinatórias” de seu rosto quando se olhava no espelho. Ele disse que foi só quando descobriu o trabalho dos surrealistas que percebeu que não era louco, que não era o “único”, e sim membro de “um clube exclusivo que vê o mundo desse jeito”. “Strawberry Fields Forever” foi a primeira gravação do que viria logo em seguida o magnífico SGT. PEPPER’S, a segunda foi Penny Lane. Estranhamente (ou não), o single “Strawberry Fields Forever” / “Penny Lane” não foi imediatamente para o primeiro lugar, como era costume há vários anos. Segundo Mark Lewisohn, o maior historiador da carreira dos Beatles, George Martin e seus asseclas, tentaram, gravaram e registraram mais de 100 vezes a canção de Lennon, que, em sua última conversa com Martin, disse que nunca ficou satisfeito com o resultado final e que se ressentia com a forma que a gravação final da música foi feita de forma tão apressada. Gênio.

JOHN LENNON AND THE BEATLES - DON'T LET ME DOWN - SENSACIONAL!

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John expressava repetidamente o seu medo de ser desapontado por aqueles em quem confiava. “If I Fell” foi o modelo de canção em que confessava sua necessidade de ser amado e também sua ansiedade quase paralisante quanto à possibilidade de rejeição. Escrita a respeito de Yoko, com quem ele viria a se casar logo em seguida, a música expressava suas velhas preocupações com uma sonoridade tão dolorosa quanto as emoções que evocava. Ao se preparar para cantá-la, John instruiu Ringo a golpear com força os pratos “para me dar a coragem de sair gritando”. Paul diria posteriormente se tratar de “um genuíno pedido” de ajuda a Yoko, como se dissesse ‘Estou perdendo a linha aqui. Estou me expondo de verdade, portanto você não pode me decepcionar’.” Quando o grupo começou a ensaiar, em 6 de janeiro de 1969, Paul e George criaram algumas respostas aos versos de John, como “For the first time in my life”, “Dont you know it s going to last”, “I’ll never let it get away” e “It lasts forever and a day”. A preocupação de Paul (chatíssimo e insuportável) era se alguns dos versos que estavam criando eram cafonas, ao que John insistiu: “Eu acho que é para essa letra ser cafona, porque não há palavras inteligentes nela.” Contudo, algumas dessas frases logo seriam abandonadas. Embora tenha sido lançada como lado B de Get Back em abril de 1969 e tocada na apresentação do telhado visto no filme, a faixa foi excluída do álbum por Phil Spector. Em 2003, foi reinserida na versão remixada LetltBe... Naked. (Steve Turner).

LANDAU - O HERÓI (Working Class Hero)

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Working_Class_Hero_by_vhm_cain
O músico agroboy Flávio Landau, quis fazer uma homenagem ao grande John Lennon, um dos mais influentes músicos pop da história do rock. Ao estilo Bob Dylan, a obra escolhida para imprimir a sua interpretação foi “Working Class Hero”, que faz parte do primeiro disco solo de Lennon, "Plastic Ono Band", de 1970. Segundo uma entrevista de John Lennon à Rolling Stone, a música "Herói da Classe Trabalhadora" tinha a intenção de ser mordaz, nada a ver com o socialismo. Levanta a questão do sucesso verdadeiro, o sucesso da sua personalidade e da sua relação com o mundo... de ser feliz quando acorda. “Há muito tempo tive vontade de homenagear John Lennon, sempre achei uma das figuras mais emblemáticas da história mundial da música. Escolhi a música porque as letras que compus ultimamente como “O bem e o mal” e “Guerreiro da Luz” expõem a introspecção, a felicidade e infelicidade que existe dentro de nós, tal como extraem o herói que luta para ser algo”. No clipe, gravado em Medianeira (PR) e produzido pela Monte Cassino Filmes, Landau é dono de um bar que serve um drink a alguém que nem de costas lembra o John Lennon. Confiram e digam o que acharam. A versão em português até ficou boa.