segunda-feira, 10 de julho de 2017

THE BEATLES - THE WHITE ALBUM - O ÁLBUM BRANCO

"The Beatles" é o décimo álbum dos Beatles, lançado como disco duplo em 22 de novembro de 1968. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. É popularmente conhecido como The White Album (O Álbum Branco), por não haver nome, e ser apenas um fundo branco com o nome da banda em relevo. A capa foi criada pelo artista pop Richard Hamilton e o título original era para ser "A Doll’s House", mas uma banda britânica chamada Family, já tinha lançado um álbum com nome similar. Foi o primeiro disco lançado após a morte de Brian Epstein. Em 1997, O Álbum Branco foi nomeado o décimo melhor disco de todos os tempos pela "Music of the Millennium" da Classic FM. Em 1998 a Q Magazine colocou como 17° lugar e em 2000 em 7° lugar. A Rolling Stone colocou como o décimo entre 500 álbuns e o canal VH1 como 11° lugar. De acordo com a Associação da Indústria de Discos da América, o disco é 19 vezes disco de platina e o décimo disco mais vendido nos Estados Unidos. Em 2010, um colecionador argentino possuía o álbum com assinaturas originais dos quatro beatles. A peça foi vendida na ocasião por 33 mil dólares. Em junho de 1968, logo depois do início das gravações para seu novo álbum, os Beatles encomendaram a vários artistas, o projeto gráfico da capa. Muitos foram reprovados sumariamente. Inclusive, o trabalho feito por Alan Aldridge (utilizado nos anos 80 na capa do “Ballads”) também foi proposto na época, e também foi rejeitado, óbvio.
A capa do álbum duplo “THE BEATLES”, imaculadamente branca, foi elaborada pelo artista pop Richard Hamilton e sua principal característica foi o contraste com as capas psicodélicas dos dois discos anteriores, criando assim, apenas uma capa branca, com o nome da banda em relevo. Além disso, o disco trazia uma espécie de número de série, para criar nas palavras de Hamilton: “a situação irônica de uma edição numerada de algo que tenha mais de 5 milhões de cópias.”
Os retratos dos Beatles que vinham com os discos foram feitos pelo fotógrafo ingês JOHN KELLY. Que também fez algumas fotos para o poster que acompanhava o luxuoso lançamento.Em 1997, O Álbum Branco foi nomeado o décimo melhor disco de todos os tempos pela “Music of the Millennium” da Classic FM. Em 1998 a Q Magazine colocou-o como 17° lugar e em 2000 em 7° lugar. A Rolling Stone colocou como o décimo entre 500 álbuns e o canal VH1 como 11° lugar. De acordo com a Associação da Indústria de Discos da América, o disco foi 19 vezes disco de platina e o décimo disco mais vendido nos Estados Unidos.
Aqui, a gente confere o que diz Steve Turner em seu livro "The History Behind Every Beatles Release".
The Beatles, ou The White Album, como é mais conhecido, confundiu públi­co e crítica com sua simplicidade. Era como se o grupo tivesse decidi­do tomar o caminho inverso e fazer exatamente o oposto de Sgt Pepper. Título comprido? Vamos chamá-lo só de The Beatles. Capa multicolorida? Vamos usar branco. Mixagens e overdubs incríveis? Vamos usar violões acústicos em muitas faixas. Temas sobrenaturais? Vamos cantar sobre cowboys, porcos, chocolates e sexo na estrada.A mudança, em parte, se devia ao interesse dos Beatles pelos ensi­namentos do guru indiano Maharishi MaheshYogi. Pattie Harrison tinha assistido a uma palestra dele em fevereiro de 1967 e, seis meses depois, encorajou George e o resto da banda a irem ouvi-lo falar no Hilton Hotel em Park Lane, Londres. Como resultado desse encontro, todos eles embarcaram para um curso de dez dias de meditação trans­cendental na University College, Bangor, em North Wales.Lá, em 27 de agosto de 1967, um domingo, descobriram que Brian Epstein tinha sido encontrado morto em seu apartamento. A perda de Epstein, empresário deles desde o começo, no início de 1962, e que acabou se tornando uma figura paterna, pode muito bem ter deixado os Beatles ainda mais abertos à orientação do Maharishi, que eles foram visitar na índia em fevereiro de 1968. A viagem para a índia trouxe não apenas calma e autorreflexão para suas vidas sobrecarregadas, mas também refez a amizade musical. Paul Hom, flautista americano que estava lá na mesma ocasião, acredita que a meditação foi um grande estímulo para eles. “Você descobre mais sobre si mesmo em níveis mais profundos quando está medi­tando" , ele afirma. "Veja como eles ficaram produtivos em um período relativamente curto. Eles estavam no Himalaia, longe das pressões e longe do telefone. Quando você se envolve demais com a vida, a criatividade acaba suprimida. Quando você consegue ficar quieto, ela começa a vir à tona de novo.” Quando voltaram da índia, os Beatles disseram ter trazido trinta músicas que usariam em seu próximo álbum. De fato, havia trinta composições em The Beades, mas nem todas tinham sido escritas na viagem, e algumas da leva indiana (como “Sour Milk Sea” e “Circles”, de George) nunca foram gravadas pelos Beatles. Talvez fosse mais cor­reto dizer que cerca de metade do álbum foi escrito ou pelo menos iniciado enquanto estavam fora. Como não tinham acesso a guitarras nem teclados, muitas dessas canções eram acústicas. Mais tarde, John se referiria a The Beatles como o primeiro disco não reprimido depois da grande fase reprimida da banda que, de acordo com ele, começou com Rubber Soul e terminou com Magical MysteryTour e Yellow Submarine. The Beatles foi lançado como álbum duplo em novem­bro de 1968 e chegou ao número 1 nos dois lados do Atlântico.

6 comentários:

Unknown disse...

Quando estou pra baixo, costumo ouvir THE W A.

Cláudio Vida disse...

Nesse Álbum, os Beatles ficaram a vontade para fazerem o que veio na cabeça.
Muito bom.

Joelma disse...

O álbum da discórdia. Excelente mas não é um dos meus preferidos.

Valdir Junior disse...

Fico imaginando, se sair mesmo um box, ano que vem, em comemoração aos 50 anos dele, nos mesmo moldes, do Sgt Peppers, quais surpresas vamos encontar aí. Apesar das brigas e do baixo astral das gravações, fizeram um disco maravilho e referencia até hoje para os musicos, vide o novo album solo "Chumbo e Pluma" do Marcelo Gross, guitarrista da Cachorro Grande. Recomendo.

Marcelennon disse...

Ainda é o meu segundo álbum favorito deles, empatado tecnicamente com Revolver.

Rodrigo disse...

Pra mim o melhor, sem pensar duas vezes. Atemporal. O ápice deles como banda e como músicos.