domingo, 14 de maio de 2017

FELIZ DIA DAS MÃES!

Como bem disse nosso amigo João Carlos Mendonça: “Quem teve mãe, nunca deixará de ter. Mãe sempre É”. Feliz Dia das Mães!
JULIA STANLEY LENNON - MÃE DE JOHN
Julia Stanley Lennon era a mãe de John Lennon. John Lennon foi seu primeiro filho e único fruto de seu casamento com Alfred Lennon. Depois que Alfred abandonou a família, Julia começou uma relação com John Bobby Dykins. Bobby, Julia e John moravam juntos, mas sua irmã, Mimi, achava que não era certo Julia morar com outra pessoa estando casada legalmente com Alfred. E Então Mimi decidiu que John não deveria morar num lar como aquele. Ao contrário do que muitos pensam, Julia não abandonou John, ela sofreu muito por não poder ter seu filho morando com ela. Julia teve mais uma filha com Taffy Williams, após o nascimento de John, que foi dada para a adoção (devido a pressões de sua família) e, então mais outras duas filhas com John Bobby Dykins: Julia e Jacqui.

Julia era conhecida pela sua impulsividade e também pelo seu senso de humor. Apreciava música e por isso comprou para John Lennon sua primeira guitarra e o encorajou a aprender a tocá-la, mesmo com a desaprovação de sua irmã. Embora não vivesse com John, Julia sempre ia visitá-lo. No dia 15 de julho de 1958, após uma dessas visitas, Julia morreu atropelada por um policial fora de serviço, que conduzia o carro embriagado. Ela foi enterrada no Cemitéiro Allerton, em Liverpool. John Lennon jamais se recuperou desse trauma.

MARY MOHIN McCARTNEY - MÃE DE PAUL

Mary Patricia Mohin, filha de Owen Mohin, um comerciante de carvão, nasceu em 29 de setembro de 1909 e faleceu no dia 31 de outubro de 1956. James Paul McCartney nasceu no dia 18 de Junho de 1942. Quando ele nasceu sua mãe teve tratamento 5 estrelas, pois já havia trabalhado no hospital como encarregada da enfermaria da maternidade (parteira). Os pais de Paul, Mary Patricia Mohin e Jim Mccartney, ambos de descendência irlandesa, casaram-se em 1941 e foram morar nos quartos mobiliados de Anfield. Mary abandonara o trabalho do hospital fazia apenas um ano, tornando-se health visitor(misto de enfermeira e assistente social). Quando Paul nasceu, Jim trabalhava, durante o dia, em Napiers e, de noite, como bombeiro. Como sua esposa havia trabalhado no hospital, ele podia visitar a ela e seu filho quando bem entendia, sem precisar respeitar os horários de visita. Sobre seu filho, Jim disse: "Ele tinha uma aparência horrorosa, eu não podia suportar isso. Tinha só um dos olhos abertos e chorava o tempo todo. Eles o levantaram e ele parecia um pedaço horroroso de carne vermelha. Quando cheguei em casa, chorei pela primeira vez, em muitos anos. Contudo, no dia seguinte, ele parecia mais humano. E, cada dia que passava, suas feições melhoravam. Afinal, ele se tornou um lindo bebê."
Na verdade, ela nunca gostou tanto de visitas como as da enfermaria. Era muito trabalho - das nove às cinco -, como um serviço de escritório. Então ela voltou à obstetrícia, arranjando 2 empregos de parteira domiciliar. Ela era chamada todas as noites. Jim diz que ela sempre trabalhava demais, mais do que deveria, pois ela era superconscienciosa. Paul entrou para a escola primária Stockton Wood Road Primary quando ainda morava em Speke. Michael foi mandado para a mesma escola. Jim se lembra da diretora dizendo como os dois meninos eram bons com as crianças menores. "Ela dizia que Michael seria um líder. Acho que era porque ele estava sempre discutindo. Paul era muito mais calmo em fazer as coisas. E tinha um senso muito mais prático.". Quando a escola ficou muito cheia, foram transferidos para uma outra, a Joseph Willians Primary School.

À medida que Paul ficava mais velho, ia aperfeiçoando sua diplomacia tranqüila, continuando a fazer tudo muito calmamente. Jim conta que uma vez estava batendo em Michael por ele ter feito alguma coisa errada e Paul ficava por perto gritando à Mike para dizer que não tinha sido ele, que o pai pararia. mas Michael reconhecia seu erro. Paul era sempre capaz de escapar dos perigos.
"Eu era bastante furtivo", diz Paul. "Se às vezes apanhava, costumava entrar no quarto dos meus pais quando eles não estavam e rasgar a parte de baixo das cortinas de renda, só um pedacinho, e pensava: que isso lhes sirva de lição".

Facilmente Paul terminou o primário e logo foi para o Liverpool Institute, a escola secundária mais conhecida de Liverpool. Paul mantinha-se sempre entre os primeiros da classe. Era capaz de fazer seus deveres de casa enquanto assistia os programs de televisão. Enquanto os fazia, sabia exatamente o que estava passando na TV. Era bastante inteligente e iria entrar, com certeza, em uma boa faculdade. Isso era o que Jim sonhava para ele. Quando Paul descobriu o que seu pai almejava, tentou deixar de obter boas notas. Sempre foi bom latinista, mas quando Jim lhe disse que ia precisar muito da Latim, ele começou a negligenciar.
No Institute, Paul tornou-se o garoto mais precoce no aspecto sexual, conhecendo tudo ou quase tudo sobre o assunto. Perdeu a virgindade aos 15 anos. Certa vez, fizera um desenho obsceno para a turma. Era dobrado de tal modo que só se via a cabeça e os pés da mulher, mas quando aberto via-se que ela estava nua. Por engano, paul deixara o desenho no bolso da camisa, e esse era o bolso que ele costumava guradar os vales-refeição. Sua mãe sempre revistava o bolso antes de lavar, porque Paul às vezes esquecia alguns. Paul chegou em casa um dia e sua mãe lhe mostrou o desenho e perguntou se era ele que tinha feito aquilo. Ele disse que não, que fora um garoto da classe e que certamente o colocara ali. Afirmou isso por dois dias. Acabou confessando a verdade. Depois do primeiro ano, Paul se encheu do trabalho de escola. Alegou que, nunca, em seu tempo de escola, alguém o dissera para que estava sendo educado. Achava os deveres de casa uma chateação. Ele não suportava ficar fazendo-os numa noite de verão, enquanto os outros garotos brincavam na rua. Os McCartney mudaram-se de Ardwick quando Paul tinha uns 13 anos. Sua mãe deixou de ser parteira domiciliar, apesar de, mais tarde, voltar a trablahar como health visitor. Eles receberam uma casa da prefeitura em Forthlin Road 20, Allerton, onde Paul passou sua juventude. Estavam morando em Forthlin Road fazia pouco tempo quando Mary começou a sentir dores no seio. As dores continuaram por 3 ou 4 semanas, desaparecendo e voltando, e ela pôs a culpa na menopausa. Falou com vários médicos, e eles concordaram com ela, aconselhando-a que procurasse esquecer. Mas as dores continuaram, cada vez mais fortes. Mary então decidiu procurar um especialista. Ele diagnosticou câncer. Operaram e ela morreu. Tudo aconteceu no espaço de um mês após ela ter sentido as primeiras dores sérias. Paul lembra-se que fez um comentário maldoso logo que ficou sabendo. Disse "O que iremos fazer sem o dinheiro dela?" Arrependera-se durante meses de ter falado isso. Mas era verdade. Mary sempre ganhara mais do que Jim como parteira. Mas duas das irmãs dele ajudaram muito. Logo após a morte de Mary, Mike e Paul foram morar com Tia Jinny por uns tempos. Depois, uma delas vinha, uma vez por semana, a Forthlin Road, limpar a casa devidamente. Mas Jim estava arrasado, sentindo muito a falta da mulher. Teve então que confiar muito nos rapazes. O irmaõ de Paul, Michael, pensa que houve uma influência direta da morte se sua mãe sobre Paul. "Foi logo após a morte da mamãe que começou sua obsessão por guitarras. Tomou toda a sua vida. A gente perde a mãe e encontra uma guitarra? Não sei. Talvez tenha vindo naquela época e se tornou uma fuga." Na capa do primeiro álbum solo de Mike "Woman", a jovem senhora que aparece é Mary. Fonte: "Many Years From Now - Barry Miles".
LOUISE FRENCH HARRISON - MÃE DE GEORGE

No dia 7 de julho de 1970, morreu de câncer no cérebro, Louise French Harrison, mãe de George em um hospital em Liverpool. George estava ao seu lado. Seu corpo foi cremado no dia 10 de julho de 1970. Louise trabalhava numa mercearia em 1929, quando foi vista por Harold Harrison, que pediu seu endereço, dizendo-lhe que estava indo viajar e gostaria de enviar-lhe um frasco de perfume - o que ele fez. Casaram-se em 20 de maio de 1930 e se estabeleceram em Arnold Grove na área Wavertree, em Liverpool.
Eles tiveram uma filha (Louise) e três filhos. Louise (mãe) tinha 33 anos quando George nasceu e em 1949, mudaram-se para uma casa em Speke. Louise dava aulas de dança de salão e Harold trabalhava como motorista de ônibus. Desde cedo, Louise incentivou o filho mais novo, George, em seu interesse pela música e lhe comprou seu primeiro violão por 3 libras. Quando ele entrou para o Quarrymen, ela permitiu que ensaiassem na sala da casa dos Harrison. Em 1965, com muito orgulho, George comprou para os pais uma bela casa em Appleton, perto de Warrington.
Durante toda a segunda metade da década de 1960, Louise foi amada por fãs dos Beatles do mundo inteiro. Ela respondia pessoalmente todas as cartas dos fãs, que eram enviadas a George. Ela ficou doente em julho de 1969 com um tumor no cérebro que logo foi diagnosticado como câncer. Nota: o único membro ainda vivo da família Harrison é Louise (a filha) que está com 83 anos. Todos os outros morreram vítimas do câncer.

ELSIE GLEAVE STARKEY - MÃE DE RINGO
A saga da vida de Ringo, começou de forma bem mais difícil em comparação com os outros, que vinham das classes média (John) e operária (Paul e George). Ringo era “comum, pobre”, um caso de vida dura. “Ele não era uma criança maltrapilha, descalça”, lembra Marie Maguire Crawford, vizinha e espécie de irmã postiça de Ringo. “Mas, assim como todas as famílias que moravam em Dingle, travava uma luta permanente para sobreviver”.
Elsie Gleave, mais tarde Graves, nasceu em 19 de outubro de 1914. Quando Richard Starkey casou-se com ela em 1936, formou seu lar muito próximo da casa onde foi criado, em Dingle, bairro pobre de Liverpool. Eles se conheceram numa padaria, onde Richard trabalhava. Richard Starkey Jr., em homenagem a seu pai (uma tradição da classe trabalhadora da época), nasceu em 7 de julho de 1940. Alguns meses depois do seu nascimento, as coisas começaram a sair dos eixos. Richard (pai) pai, substituído pelo filho, se afastou cada vez mais da família. Tornou-se um boêmio e pouco ficava em casa. Depois depois de algum tempo, se divorciaram. O pequeno Richie estava com três anos.
Algumas histórias afirmam que Starkey saiu de Liverpool e foi para o mar em um dos luxuosos navios de passageiros que atracavam em Liverpool; outras, que ele se casou novamente e se estabeleceu “do outro lado da água”, Em Wirral. O mais provável, porém, é que Richard tenha permanecido perto do trabalho. Ringo o viu poucas vezes depois que foi embora. Pouco se sabe sobre ele desde então. Também, não encontrei nenhuma foto sequer. Em 1980, o Daily Express publicou uma matéria sobre ele, na época, limpador de janelas. Sobre Ringo, ele disse: "Ele está muito bem, o rapaz. Desejo boa sorte para ele, mas ele não me deve nada”. Elsie casou-se novamente em 17 de abril 1953. Seu segundo marido Harry Graves foi um pintor e decorador de Romford que ela conheceu através de seus amigos e vizinhos, os Maguires. O casal se casou com a bênção do filho de Elsie, e agora que ela era novamente uma mulher casada, poderia parar de trabalhar e ficar em casa para cuidar da casa e sua pequena família. Elsie morreu em 1987 de causa desconhecida, provavelmente de câncer.

Ringo, Elsie e o padrasto Harry Graves em 1964

Um comentário:

Valdir Junior disse...

Feliz Dias das Mães para todas mães desse mundo, em especial a minha.