quarta-feira, 31 de maio de 2017

IMAGEM DO DIA - PAUL McCARTNEY

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SGT. PEPPER'S - O PIOR FILME DE TODOS OS TEMPOS!

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O empresário da música, produtor de discos e filmes, Robert Stigwood – hoje com 75 anos de idade – tem muito a ver com os Beatles. A história começa assim: nos anos 60, ainda jovem foi assistente de Brian Epstein (1934-1967). Nos anos 70, Stigwood tornou-se bem estabelecido como produtor de discos que se aventurava pelo cinema. Fez de um filme modesto e de temática social - uma explosão de bilheteria graças à trilha dos Bee Gees: “Embalos de Sábado à Noite” (1977). Filme e trilha arrecadaram milhões e milhões. Robert Stigwood foi além. Transformou um musical da Broadway em outro produto cultuado: “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”. (1978). E ousou. Os filmes ainda estavam em fase final de produção e ele teve uma idéia genial: transformar um ícone dos Beatles – o álbum “Sargent Pepper´s Lonely Heart Club Band” – em filme. Imaginou ganhar uma montanha de dinheiro, é claro. Stigwood chamou os Bee Gees, Peter Frampton, a banda Earth, Wind and Fire, Alice Cooper e até o Aerosmith. E ainda apareciam em pontinhas Etta James, Johnny Rivers (sim, ele mesmo), Wilson Pickett e Minnie Riperton.Tudo parecia dar certo. Mesclou músicas também do álbum “Abbey Road”. A receita parecia ideal. Nesse meio tempo, o filme “Embalos de Sábado à Noite” explodiu nas bilheterias e a trilha dos Bee Gees mais ainda. A banda pressentiu que estava numa canoa furada. Mesmo baseado no álbum mais bem sucedido dos Beatles, o filme desandava visivelmente nas gravações. Para piorar, o produtor Stigwood quis tirar o foco de Peter Frampton, que fazia o papel principal de Billy Shears. E é claro passar os holofotes para os Bee Gees, que faziam o papel dos irmãos Henderson. Os Bee Gees recusaram. Queriam na verdade sair do filme. Mas o contrato obrigou-os a terminá-lo. Restou rezar para que o dano fosse o mínimo possivel, pois o sanduíche musical ficou realmente indigesto antes de o público consumí-lo. Realmente, o filme é tão ruim, que tem gente que nem se lembra que ele foi feito. O produtor, diretor e atores preferem esquecê-lo… E realmente, até mesmo o fracasso nas bilheterias do mundo parece esquecido.Ninguém se lembra que aparecia no filme um então jovem ator novato chamado Steve Martin. Sim, o talentoso comediante. Mesmo alguém que viu o filme nem passa pela cabeça que George Harrison, Paul McCartney e Linda McCartney estão lá numa aparição relâmpago. Até Tina Turner aparece no filme. O resultado? Um dos piores filmes da história do cinema. E não se inclui nem mesmo entre aqueles de tão ruins que é bom de assistir para dar boas risadas. O filme “Sargent Pepper´s Lonely Heart Club Band” não tem nada a ver com o memorável álbum dos Beatles (a não ser as músicas).
O fracasso retumbante de “Sargent Pepper´s” no mundo fez com que Robert Stigwood deixasse meio de lado o genero musical-filme e produzisse aventura, drama de guerra. Ainda tentou “Grease 2″ e “Staying Alive – Embalos 2″, ambos de 1982 e continuações dos dois sucessos seus, mas sem obter a mesma explosão de bilheteria. Em 1995, Stigwood foi um dos produtores de “Evita”. Mas seu nome jamais foi associado a um sucesso. Hoje, ele está semi-aposentado. E deve dar graças ao fato de o público ter se esquecido do fracasso de “Sargent Pepper´s”, o filme. Aliás, o DVD virou raridade. Aqui, a gente confere o trailer e o Aerosmith com Come together, um dos poucos momentos mais ou menos do filme.

HÁ DEZ ANOS - REVISTA MOJO - 2007

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THE BEATLES - A DAY IN THE LIFE - 2017

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“Foi um grande momento. Paul e eu estávamos indiscutivelmente trabalhando juntos, em especial em “A Day In The Life”... Costumávamos compor da seguinte forma: um de nós escrevia a parte agradável, o trecho fácil, como, por exemplo, ‘hoje li os jornais’ ou qualquer coisa do gênero, e quando a coisa empacava ou ficava difícil, simplesmente punha a música de lado; Paul e eu, então, nos encontrávamos, eu cantava a metade que havia feito, ele se inspirava, escrevia a parte seguinte vice-versa. Ele não se sentia à vontade quando acrescentava algo, provavelmente por achar que a canção já estava boa. Algumas vezes, não permitíamos que um interferisse no trabalho do outro, pois há uma tendência de sermos descuidados quando se trata do projeto de outra pessoa, e nos propúnhamos a fazer experimentações. Então, certo dia, estávamos trabalhando na sala onde ficava o piano de Paul e ele perguntou, “O que você acha de fazermos isso?”. Sim, vamos em frente. Acho que Pepper foi um grande trabalho”. John Lennon
Para a divulgação do clássico Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band em 1967, os Beatles decidiram registrar em vídeo parte das sessões gravadas no Abbey Road Studios, em Londres. O resultado dessa sequência de imagens e mais de 50 mini-filmes foi apresentado ao mundo na edição especial da coletânea 1 - relançado em Blu-Ray em novembro do ano passado. “A Day In The Life”, canção de encerramento do álbum Sgt. Pepper’s e autoria dividida entre John Lennon e Paul McCartney foi um dos primeiros vídeos publicados. São pouco mais de cinco minutos de imagens sombrias (e psicodélicas) que mostram o relacionamento da banda em estúdio, uma orquestra com mais de 40 músicos, além da rápida participação de tipos como os Rolling Stones e os Monkees.
http://beatlephotoblog.com/photos/2010/06/
Para compor "A Day in the Life", John Lennon foi buscar nas notícias dos jornais inspiração para seus versos. Havia a trágica manchete da morte, em um acidente de trânsito, do irlandês Tara Browne, herdeiro do grupo Guinness e amigo dele e de Paul McCartney. Supostamente, a frase "he blew his mind out in a car" da canção refere-se às circunstâncias da morte de Browne. Essa é a versão que Lennon e McCartney sempre defenderam, mas também se especulou muito sobre uma possível alusão ao consumo de drogas. As mesmas alusões também são atribuídas a outros versos da canção, como o que diz "found my way upstairs and had a smoke / and somebody spoke and I went into a dream" ("me encontrei subindo as escadas e fumei / e alguém falou e eu entrei em um sonho"). "A Day in the Life" gerou controvérsias desde seu lançamento, no dia 1º de junho de 1967, já que a "BBC" a censurou no mesmo dia. Assim, se tornou a primeira canção a ser censurada na história da rádio britânica e chegou a não ser incluída no disco quando ele começou a ser vendido em alguns países asiáticos. Esta música foi o resultado da junção de duas músicas distintas: uma composta por John Lennon e a outra por Paul McCartney.
http://40.media.tumblr.com/822be760959660682b54b2136c6100ed/
John tinha o início e o fim da música, mas não tinha o miolo dela. Achava que tinha de por algo entre as partes que tinha composto. Por isso, gravou a primeira parte; marcou o meio dela com uma contagem de 1 (um) a 24 compassos, feita por Mal Evans; e em seguida gravou a parte final. A indicação do final da contagem era marcada, para fins de orientação, pelo toque de um despertador. Paul possuía uma canção que não tinha início e nem fim. Apresentou ao grupo que resolveu inserí-la entre as partes já gravadas por John. O resultado final agradou aos dois. Por coincidência, a frase da parte de Paul iniciava com: "Woke up, fell out of bed…" (acordei, caí da cama…), e começava exatamente no ponto antecedido pela marcação do toque do despertador. Por este motivo, o som do despertador foi mantido na gravação.
Curiosidade: Em outubro de 2011, a letra da canção manuscrita por Lennon foi vendida por US$ 1.202.500 em um leilão em Nova York.

THE BEATLES - KANSAS CITY - SENSACIONAL!

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O BAÚ DO EDU - NÃO FIQUE FORA DESSA!

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RINGO STARR - TIME TAKES TIME - 2017

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Tempo leva tempo. "Time Takes Time", foi décimo álbum de estúdio de Ringo Starr, lançado em 1992, depois de um intervalo de nove anos. Foi o retorno de Ringo ao mundo da música e um dos seus trabalhos mais aclamados pela crítica. Primeiro álbum de estúdio de Ringo desde o malfadado Old Wave (1983), e começou com uma uma turnê mundial bem sucedida entre 1989 e 1990 com a banda criada por ele, a "All-Starr Band", associando-se com os maiores produtores da época: Don Was, Peter Asher, Phil Ramone e Jeff Lynne, o álbum foi gravado ao longo de 1991. O material foi predominantemente escrito por autores de fora, com Ringo co-escrevendo três canções. "Time Takes Time" traz diversas celebridades entre seus convidados, incluindo Brian Wilson, Harry Nilsson e Jeff Lynne, dono da Electric Light Orchestra"Time Takes Time" também marcou a primeira aliança de Ringo Starr com Mark Hudson, seu eterno parceiro musical nos anos seguintes.
Várias faixas ficaram de fora do álbum. Uma canção de Paul McCartney, intitulada "Angel in Disguise", ao qual Ringo acrescentou um verso, jamais viu a luz do dia. Ringo gravou um cover do hit de Elvis Presley "Don't Be Cruel", que foi lançado como lado B do "Weight Of The World", único single extraído do álbum. Outro outtake, "Everyone Wins", foi lançado na Alemanha como o lado B de "Don't Go Where The Road Don't Go". Outro dois outtakes que também nunca viram a luz do dia (até agora) foram uma música de Phil Picket "Love Is Going To Get You", produzido por Phil Ramone, e "Call Me", produzida por Jeff Lynne. Esta gravação não tem qualquer semelhança com "Call Me" que aparece no álbum "Goodnight Vienna".

Otimamente bem recebido após seu lançamento, muitos críticos consideram "Time Takes Time" o melhor álbum de Ringo Starr desde o álbum "Ringo" de 1973. A revista Rolling Stone, escreveu: "O baterista é o lado mais consistente do álbum, Ringo nunca esteve tão bem, desde 1973". O lançamento foi recebido com alguma indiferença por parte do público e, portanto, não dominou os charts. No entanto, o single "Weight Of The World" conseguiu alcançar um posto 74 no Reino Unido, dando a Ringo Starr a oportunidade de estar lá desde o single "Only You (And You Alone)" em 1974.
"Time Takes Time" vendeu cerca de 70.000 cópias nos Estados Unidos no seu lançamento. Foi o último álbum de Ringo Starr em vinil até "Y Not", embora tenha sido publicado nesse formato apenas no México, Brasil, Espanha e Alemanha.

THE ZOMBIES - SHE'S NOT THERE e TIME OF THE SEASON

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"She's Not There" foi a canção de estreia da banda britânica The Zombies. A canção alcançou o número vinte no UK Singles Chart em agosto de 1964, e entrou no top dez dos Estados Unidos. No Canadá, alcançou o número dois. A revista Rolling Stone deu a "She's Not There" o lugar de número 297 na sua lista das "500 Melhores Canções de Todos os Tempos". The Zombies foi formado em 1961 em St Albans, Inglaterra e o sucesso veio em meados dos anos 1960 junto com o toada a turma da invasão britânica, embora nunca tenham alcançado o destaque e o sucesso de outros grupos contemporâneos com The Kinks e The Animals. Guiados pelo piano rápido de Rod Argent e a melódica voz de Colin Blunstone, a banda emplacou alguns sucessos, como "She's Not There", "Tell Her No" e "Time Of The Season".
The Zombies eram os favoritos dos críticos musicais por seus complexos arranjos e harmonias vocais. Seu álbum Odessey and Oracle, de 1968, é considerado hoje em dia um dos melhores de sua época e já esteve aqui para download. Felizes aqueles...

ROMY SCHNEIDER - A TRISTE HISTÓRIA DA PRINCESA SISSI

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Romy Schneider, nome artístico de Rosemarie Magdalena Albach nasceu em Viena, 23 de setembro de 1938. Ela foi uma atriz austríaca que atuou no cinema europeu, especialmente no francês.
Romy Schneider era filha dos atores Magda Schneider e Wolf Albach-Retty, e muito bonita desde pequena. Com uma pele rosada e olhos azuis, Romy chamava muita atenção, mas só estreou no cinema aos catorze anos, no filme Quando Voltam a Florescer os Lilases, ao lado da mãe, que controlou sua carreira até que ela se casou pela primeira vez.
Aos 17 anos, em 1955, Schneider tornava-se famosa ao viver Sissi, a imperatriz-adolescente da Áustria, no filme do mesmo nome. Era uma personagem bonita, irreverente e capaz de quebrar todos os protocolos da nobreza europeia de forma a conquistar o jovem Imperador austríaco e os seus súditos. O filme conquistou as plateias do mundo todo e gerou mais duas continuações, Sissi, a Imperatriz e Sissi e Seu Destino, todos dirigidos por Ernst Marischka e interpretados por Romy, o ator Karlheinz Böhm e a mãe de Romy, Magda Schneider.
Já famosa mundialmente a atriz se recusou a continuar a viver jovens princesas inocentes e partiu para filmes mais adultos, escandalizando seus fãs em 1958 ao participar do filme Senhoritas de Uniforme, história de lesbianismo num colégio feminino.

No mesmo ano, Romy filmou Christine, e se apaixonou perdidamente pelo seu galã, o então também jovem e promissor ator francês Alain Delon. O romance durou até 1963 e o casamento dos dois foi várias vezes anunciado e outras tantas adiado. Nessa época, ela se encontrou com o diretor Luchino Visconti que mudou radicalmente sua trajetória de atriz, dando-lhe um papel sexy e digno de uma grande atriz em Boccaccio 70.
Seu primeiro casamento foi com o diretor e cenógrafo alemão Harry Meyen, pai de seu filho David. Separaram-se em 1975 e logo depois se casou com seu secretário pessoal, Daniel Biasini, com quem teve uma filha, Sarah e que acabaria também por se separar. Quando morreu, vivia há pouco mais de um mês com o produtor francês Laurent Petain.
Romy morreu aos 43 anos em Paris, de uma parada cardíaca em 29 de maio de 1982, em seu apartamento, onde vivia com o terceiro marido, a filha e uma empregada. Ela vinha se tratando de uma profunda depressão pelo suicídio do primeiro marido e, logo depois, pela trágica morte do filho de ambos, que ao pular um portão, foi perfurado pelas setas da grade, onde passava férias, e morreu na hora, com apenas 14 anos. Alguns dias antes de falecer, Romy se submeteu a uma operação para a retirada de um rim devido a um tumor.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

THE BEATLES - DO YOU WANT TO KNOW A SECRET?

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Mais ou menos na mesma época em que Paul terminou o namoro com a feiosa Dot Rhone, Cynthia descobriu que estava grávida. Em 23 de agosto de 1962, ela e John seguiram a convenção e se casaram em um cartório em Mount Pleasant, Liverpool. O padrinho desse pequeno evento, que teve a participação de Paul, George e de alguns parentes, foi o empresário Brian Epstein, que ofereceu aos recém-casados um apartamento térreo no número 36 da Faulkner Street para começarem a vida. Essa não era a principal residência de Epstein, mas um local no centro da cidade que ele reservava para seus discretos encontros homossexuais. Cynthia se lembra de ter ficado muito animada com o presente porque eles nem tinham começado a procurar um lugar para morar e não havia tempo na apertada agenda dos Beaües para uma lua de mel. “Foi o primeiro apartamento que não tive que dividir com outros catorze estudantes de arte”, John disse mais tarde. Foi enquanto morou lá que John escreveu “Do You WantTo Know A Secret?”, e o segredo em questão era que ele estava apaixonado. Assim como “Please Please Me”, a gênese era uma música que sua mãe costumava cantar para ele, tirada do filme da Disney de 1937, Branca de Neve e os Sete Anões. Em uma das cenas de abertura do filme, Branca de Neve canta para os pombos, ao lado do poço do castelo: “Wanna know a secret? Promise not to tell? We are standing by a wishing well” - (‘I’m Wishing”, letra e música de Larry Morey e Frank Churchill). Em uma entrevista para a revista Musician, George Harrison disse que a inspiração musical da canção vinha de “I Really Love You”, sucesso de 1961 de The Stereos. Nota: George gravaria “I Really Love You” anos depois, em seu álbum Gone Troppo de 1982.Resultado de imagem para DO YOU WANT TO KNOW A SECRET? billy kramer
“Do You WantTo Know A Secret?” foi oferecida a outro artista de Epstein, Billy J. Kramer, que a levou para a Alemanha como parte de seu set list. O nome real de Kramer era Billy Ashton, e ele era o terceiro artista a assinar com Epstein, pouco depois de Gerry and the Pacemakers. Epstein contratou em seguida The Big Three, The Fourmost, Tommy Quickly e Cilla Black, todos de Liverpool. Kramer voltou da Alemanha convencido de que “Do You WantTo Know A Secret?” não agradava ao público, mas a EMI gostou tanto da música que lhe ofereceu um contrato de gravação depois de ouvir uma fita-teste. A música chegou ao segundo lugar das paradas britânicas no verão de 1963, a primeira vez que uma música de Lennon e McCartney cantada por outro artista chegava ao Top 10.
Em 1980, John Lennon disse que deu "Do You Want to Know a Secret" para George Harrison cantar porque "ela tinha apenas três notas e ele não era o melhor cantor no mundo," mas acrescentou "ele tem melhorado muito desde daquela época”. George cantou duas canções no álbum Please Please Me: esta, de Lennon/McCartney e "Chains" de Gerry Goffin e Carole King. Os Beatles não gravaram uma canção composta por George Harrison até "Don't Bother Me" do álbum With the Beatles. “Do You WantTo Know A Secret?” foi lançado um ano mais tarde como um single pela Vee-Jay nos Estados Unidos em 23 de março de 1964, atingindo o segundo lugar atrás de outra canção dos Beatles, "Can not Buy Me Love".

sábado, 27 de maio de 2017

O BAÚ DO EDU - QUEM PARTICIPA, GANHA UM PRESENTAÇO!

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Durante esses quase 9 anos, muita gente já se deu bem aqui no nosso blog preferido. O Baú do Edu já fez dezenas de sorteios das coisas Beatles mais diversas e incríveis entre livros e CDs, como as boxes do Concerto por Bangladesh, a caixinha do Ringo e sua All Starr Band, a super coleção “John Lennon – Anthology”, o livraço “The Beatles – Cant’t Buy Me Love” de Jonathan Gould, a caixinha com todos os compactos, os álbuns McCartney I e Ram de Paul, o All Things Must Pass e tantos outros que não lembro agora. Dessa vez, é o superlivrão ‘The Beatles — História, Discografia, Fotos e Documentos’ de Terry Burrows (ed. Publifolha, 132 págs., R$ 129,90). A publicação de 2014 é um livrão gigante do tamanho de 10 LPs, de capa dura, que pesa 2,5 kg trazendo a história da maior banda de todos os tempos, com mais de 30 ítens com encartes absolutamente fantásticos. São dezenas de reproduções fiéis de cartazes, ingressos, anúncios publicitários, flyers, setlists de shows anotados à mão pelos próprios Beatles, documentos, autógrafos, um panfleto de um show no lendário Cavern Club de Liverpool, uma entrada para a estreia de ‘Help!’ no cinema, um convite para a festa de lançamento de Magical Mistery Tour, tudo organizado em envelopes, dentro de uma box luxuosíssima daquelas capaz de deixar qualquer fã/colecionador louco. 
O calhamação traz ainda além de posters, 5 fotografias avulsas cada uma mais legal que a outra. Em uma narrativa ágil e cativante, o livro, propriamente dito, relembra fatos marcantes e curiosidades dos Beatles desde o comecinho: as dificuldades desse início, a ralação em Hamburgo, o primeiro hit, a incursão no cinema, as turnês, as experiências conceituais, as críticas, o desgaste, a separação e a carreira posterior de cada um deles. Apresenta também a discografia completa e detalhada e mostra como a genialidade de suas canções influenciou o comportamento de tanta gente em todo o mundo nos últimos 50 anos e como se tornou a maior potência para a indústria da música pop universal.

Aqui, a gente confere o que disse o autor: “É incrível que, ainda hoje, até os mais especializados nos Beatles continuem a se surpreender com fotos inéditas deles. Nos anos 60, todo jornal tinha sua equipe de fotógrafos, que tiraram fotos de praticamente tudo que os Beatles faziam. Por isso que ainda existe muito material enterrado nos arquivos dos jornais ao redor do mundo”, explica. “Eu sugeri os itens de colecionador para acompanhar o livro que melhor traduziriam o texto em passagens específicas da vida deles. Como eu mesmo sou um tremendo fã, já tinha certeza de que seria muito excitante para os leitores ter contato com todo esse material histórico.” Terry Burrows classifica seu lançamento como o “mais luxuoso material impresso já feito sobre os Beatles”, mas também elege os seus livros prediletos no assunto. “Ainda acho que ‘Shout! The Beatles in Their Generation’, de Philip Norman, é o melhor (a publicação é considerada, de maneira quase unânime, como a ‘definitiva’ biografia deles) e o ‘Anthology’, escrito pelos próprios Beatles, que traz perspectivas interessantes, se você ignorar os interesses pessoais que havia ali como pano de fundo”, ressalta.
E como fazer para ganhar esse presentaço? É muito simples. De hoje até o dia 30 de junho, todos os comentários publicados participarão do sorteio que será realizado dia 1º de julho. Só que, dessa vez só concorrerão EXCLUSIVAMENTE aqueles que forem sócios, seguidores, membros ou amigos, como preferirem. Todos os comentários serão cumulativos, ou seja, quantos mais comentários você fizer, mais chances terá de ganhar! Então? Torne-se 'sócio' agora mesmo e faça seus comentários nas postagens que achar interessante, ou não. Participe! Se você for sorteado, receberá em sua casa, sem despesa alguma esse verdadeiro tesouro do Baú. ALL TOGETHER NOOOOOOWWWWWW!!!

THE BEATLES - PAUL McCARTNEY - BACK IN THE USSR 2017

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"Back in the U.S.S.R." é uma canção dos Beatles lançada no álbum The Beatles ou Álbum Branco, de 1968. Foi composta por Paul McCartney e creditada à dupla Lennon & McCartney. McCartney conta que sempre ouvia americanos que viajavam reclamarem da saudade do fast-food, dos donuts e das lavanderias automáticas, então, ele resolveu narrar o inverso: um russo saindo de Miami e voltando para sua pátria, a União Soviética. Ele usou harmonias típicas dos Beach Boys em "California Girls" e da surf music, algo bem americano. Percebeu então que a sigla em inglês da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que era USSR, continha a sigla dos Estados Unidos da América, US, e aproveitou-se disso para fazer uma paródia a canção "Back in the U.S.A." de Chuck Berry, em um ponto da música ele canta: "Back in the US, back in the US, back in the USSR" para deixar clara a brincadeira. A canção abre e fecha com um som de jato que se refere ao retorno de Miami Beach nos EUA à “União das Repúblicas Socialistas Soviéticas” (em inglês, "U.S.S.R."). Na letra, é possível ver a satisfação de se retornar ao país: "the Ukraine girls really knock me out" e "Moscow girls make me sing and shout" (“As garotas da Ucrânia me deixam louco” e “As garotas de Moscou me fazem cantar e gritar”).
Outras referências à União Soviética são o trechos “show me round your snow peaked mountain way down south” (“me mostre a neve no topo das montanhas do sul”) e “let me hear you balalaika's ringing out” (“me deixe ouvir sua balalaica tocar”). A letra também contém uma referência à música de Hoagy Carmichael, "Georgia on My Mind": o trecho “And Georgia's always on my mind” pode ser interpretado como “E a Geórgia está sempre na minha mente” ou “E (as garotas da) Geórgia sempre (estão) na minha mente”, pelo trecho a seguir: "come and keep your comrade warm" (“venha e mantenha seu camarada aquecido”). A brincadeira relacionando as superpotências da Guerra Fria continua, pois a canção "Georgia on My Mind" refere-se justamente ao Estado americano da Geórgia. Em entrevista para a revista Playboy em 1984, McCartney disse: “Eu tinha consciência de como a União Soviética enxergava a música inglesa e como essa música seria mal interpretada pelos chefões do Kremlin, porém a molecada gostava, e isso me fez perceber o quanto aquilo era importante.”
Em "Back in the U.S.S.R.", é o próprio Paul quem toca a bateria, porque em 22 de agosto, Ringo havia abandonado o grupo devido ao clima pesado nas gravações. McCartney também toca piano e guitarra (num dos seus solos mais fantásticos!). John aparece nos vocais de apoio, guitarra base e palmas. O baixo ficou com George. Ringo retornou duas semanas depois, após um pedido de desculpas dos outros Beatles com flores lhe esperando, espalhadas por toda bateria.

REVOLUTION - OS BEATLES PROCESSAM A NIKE

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No dia 27 de maio de 1987, a Nike começou a veicular seu novo comercial ao som de “Revolution”. A empresa acabou processada por usar a música sem autorização. O que "salvou" o comercial e o tornou interessante foi a música utilizada. Não foi um jingle composto exclusivamente para a Nike. Eles se apropriaram indevidamente de um dos clássicos originais dos Beatles. Muitas músicas deles já haviam sido usadas em diversas propagandas. A música que a Nike escolheu foi "Revolution" de Lennon & McCartney. As imagens exibidas contém simplicidade, energia e autenticidade. Esse episódio causou uma polêmica danada e a Nike acabou desembolsando 15 milhões de dólares pelo uso não autorizado.

CRISTOPHER LEE - CONDE DRÁCULA E MUITO MAIS

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Hoje é o aniversário do grande Cristopher Lee faz 95 anos. Faz? Sim, porque desde que entrou para o cinema, tornou-se imortal. Certa vez, em entrevista ao jornal Telegraph, Christopher Lee fez um apelo “Por favor, não me descrevam como uma lenda do horror. Já deixei isso para trás”. Mas isso é muito difícil.
Morto em 7 de junho de 2015, aos 93 anos Lee construiu uma carreira múltipla, que foi além dos rótulos que pareciam lhe cair tão bem. Seus trabalhos mais conhecidos foram os filmes de terror, mas ele lutou para não ficar restrito à tradicional imagem do vilão. Um dos mais notáveis Dráculas do cinema, despontou nos anos 1950 com títulos como A Maldição de Frankenstein, O Vampiro da Noite e A Múmia. Além do lendário conde de Bram Stoker – que encarnaria em outros filmes nas décadas de 1960 e 70 –, interpretou o vilão Scaramanga em 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro, de 1974. Uma curiosidade: Lee era primo de Ian Fleming, escritor que criou o personagem James Bond.
Sua proficuidade se deu muito em função da atuação como dublador: a voz marcante de Christopher Lee foi usada em animações e jogos de videogame. A imagem cult foi reforçada pela paixão pelo heavy metal, que o levou à música – seu último disco foi o EP Metal Knight (2014), em que interpretou versões de canções do musical O Homem de la Mancha, uma faixa da ópera Carmen, de George Bizet, e o clássico My Way, popularizado por Frank Sinatra.
A partir dos anos 1980, Lee fez vários papéis na televisão, entre eles o de Sherlock Holmes em uma série de telefilmes adaptados da obra de Arthur Conan Doyle. Apareceu em comédias (Os Babacas, Loucademia de Polícia 7) e longas de seu fã Tim Burton, que o dirigiu em A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (1999), A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005) e Sombras da Noite (2012), além de ter usado sua voz em A Noiva Cadáver (2005) e Alice no País das Maravilhas (2010).
Mas o que o aproximou definitivamente das novas gerações foram os filmes recentes da franquia Star Wars (na qual interpretou o Conde Dookan) e, principalmente os das séries O Senhor dos Anéis e O Hobbit. Sua caracterização de Saruman, se não colaborou para afastá-lo do estereótipo do vilão que o incomodava, ao menos ajudou os fãs mais jovens a conhecerem um dos mais lendários atores britânicos do século 20.
Lee era um herói para fãs do gênero de terror e, por extensão, dos amantes de heavy metal. Explorando seu lado musical, o ator gravou alguns trabalhos do gênero. Em dezembro de 2013, transformou-se no intérprete mais idoso com uma canção nas paradas de sucessos norte-americana da Billboard, com Jingle Hell, faixa presente no single A Heavy Metal Christmas Too. Em 2014, Lee lançou um álbum de heavy metal. Intitulado Metal Knight, o EP tem quatro canções e três versões alternativas das mesmas. Duas delas são originais do musical O homem de La Mancha: I, Don Quijote e The Impossible Dream. “Don Quixote é o personagem de ficção mais heavy metal que conheço”, explicou Lee.

GEORGE HARRISON - THE BEATLES - HERE COMES THE SUN

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A belíssima "Here Comes the Sun" é uma das músicas dos Beatles que todos mais se lembram e também uma das mais otimistas que celebram um “novo dia”. Composta por George Harrison, foi lançada no álbum Abbey Road de 1969. A gravação teve início em 7 de julho de 1969 e foi concluída em 19 de agosto. "Here Comes the Sun" dura exatos 3’05". George Harrison canta, toca violão, guitarra, sintetizador moog, e bate palmas. Paul McCartney faz o coro, toca baixo, e bate palmas. Ringo Starr toca bateria e bate palmas. Por estar se recuperando de um acidente de carro, John Lennon não participou da gravação dessa música. Houve também a participação de instrumentos de orquestra: quatro violas, quatro violoncelos, um baixo, dois pícolos, duas flautas, duas flautas alto e duas clarinetas.

Para escapar da pressão do trabalho em um dos primeiros dias da primavera inglesa, George tirou um dia de folga das sessões de gravação e se refugiou no jardim da casa de Eric Clapton, onde compôs a música.

Em sua segunda contribuição para o futuro (bem próximo) “Abbey Road”, George assumiu os solos vocais e a maior parte da instrumentação - com a óbvia exceção da orquestra gravada em cima da faixa básica, do baixo e da bateria. A canção, gravada em 15 tomadas com acréscimos, começa no canal esquerdo com o violão e o sintetizador, que flutuam para o canal direito quando George entra com o vocal. Essa gravação tem um dedilhado de guitarra semelhante ao de "Badge", composta por George e Eric Clapton e gravada pelo Cream, também composta na casa de Clapton.

Confira aqui, alguns artistas que já regravaram "Here Comes The Sun": Joe Brown, Peter Tosh, Richie Havens, Steve Harley, Nina Simone, James Last, Linda Eder, Bill Laswell, Gary Glitter, Nick Cave and the Bad Seeds, Paul Simon, Eric Idle, Belle & Sebastian, Les Fradkin, Voodoo Glow Skulls, Yo-Yo Ma, Acen, The Punkles, Bob Khaleel, Sheryl Crow, Mark Reale, Rockapella, Sarah Bettens, Travis, Tommy Emmanuel, John Pizzarelli, Groove Armada, Sandy Farina, Denny Doherty, U2, Bon Jovi, Lulu Santos, Massive Attack, Mikal Blue and Colbie Caillat, Phil Keaggy, Coldplay, The Bastard Sons of Dioniso, Dave Edmunds, Debbie Gibson and Raffi, e Ghost.

Uma curiosidade: o astrônomo, cientista, pesquisador e divulgador da ciência Carl Sagan queria que "Here Comes the Sun" fosse incluída no disco de ouro “Voyager”, cujas cópias seriam anexadas em ambas as sondas do programa Voyager para fornecer qualquer identidade para quem as recuperasse, como uma amostra representativa do que era a civilização humana. Apesar de todos gostarem da idéia, a EMI se recusou a liberar os direitos e, quando as sondas foram lançadas em 1977 a canção não foi incluída.