sexta-feira, 30 de setembro de 2016

JOHN LENNON - COLD TURKEY- ABSOLUTAMENTE DEMAIS!

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No dia 30 de setembro de 1969. John Lennon gravou a canção "Cold Turkey" com a Plastic Ono Band. Sua formação nesta ocasião incluia Eric Clapton, Klaus Voorman, Yoko Ono e Ringo Starr. Composta nesse período, a música reflete bem o momento que os Lennons viviam. De acordo com Peter Brown em seu livro The Love You Make, Lennon chegou a apresentá-la a Paul McCartney, querendo que fosse lançada como compacto pelos Beatles. A resposta foi não! Enfurecido, Lennon rapidamente convocou os músicos e gravaram a canção rapidamente. Foi a primeira vez que o nome John Lennon apareceria sozinho no crédito de uma canção. Seu compacto anterior, Give Peace a Chance, ainda foi assinado como "Lennon & McCartney". A referência direta da canção, até porque é difícil fugir dessa ligação óbvia, é o vício da heroína que o casal curtia naqueles tempos. "Cold Turkey", na gíria dos junkies, é a chamada crise de abstinência. Contudo, pode-se fazer uma análise mais profunda dos porquês dessa letra. Era somente um John Lennon cru, nu, que não queria e nem tinha mais interesse algum em interpretar composições que não fossem próprias. John Lennon mudara. E muito. Barbudão, sujo e cabeludo, definitivamente mostrava ao mundo que o "Beatle" John estava enterrado. Odiava os Beatles, como instituição. Estava realmente saturado e deslumbrado com as perspectivas de começar um trabalho autoral ao lado da mulher. "Cold Turkey" é uma das mais estranhas e violentas canções de John Lennon. Os gritos de horror no final não deixam dúvidas. Algo estava muito errado com nosso herói, que conseguiu terminar a música a tempo de encaixá-la no show de Toronto. A faixa, foi lançada primeiro em compacto e depois saiu no disco ao vivo - Live Peace In Toronto - (tem aqui no Baú!) gravado durante a apresentação. Também apareceria no álbum-coletânia “Shaved Fish” de 1975 e mais tarde no álbum ao vivo “John Lennon - Live in New York City”.
A primeira estrofe da letra diz:
“A temperatura está subindo, a febre está alta. Não posso ver o futuro, não posso ver o céu. Meus pés estão tão pesados, minha cabeça também. Queria ser um bebê. Queria estar morto”. 
O sensacional vídeo que a gente confere é do festival de Toronto ao vivo que aparece no álbum “Live Peace In Toronto”. Abração!

A TRISTE HISTÓRIA DE ALMA COGAN

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Alma Cogan foi uma cantora Inglesa de música pop tradicional na década de 1950 e início de 1960. Apelidada de "The Girl With a Laugh in Your Voice" ela foi a maior artista feminina britânica paga de sua época. Ao longo de meados dos anos 1950, foi a cantora mais consistentemente bem sucedida em todo o Reino Unido. Alma Angela Cohen nasceu em Whitechapel, em Londres em 19 de maio de 1932, numa família de origem russo- judaica.

Aos 14 anos, foi indicada por Vera Lynn (cantora de certo sucesso na época) para um programa de variedades no Grand Theatre, em Brighton. Com dezesseis anos, ela foi informada pelo bandleader Ted Heath: "Você tem uma boa voz, mas é muito jovem para este negócio. Volte daqui a cinco anos". Um erro muito parecido com o de uma gravadora que recusou os rapazes de Liverpool. Esse mesmo Heath diria mais tarde: "deixá-la ir foi um dos maiores erros da minha vida". Mas Cogan encontrou trabalho cantando em bailes enquanto estudava design de moda. Logo começou a aparecer em vários musicais. Em 1949, ela tornou-se cantora no Cumberland Hotel, onde foi descoberta por Walter Ridley da HMV, que se tornou seu empresário.

O primeiro lançamento foi "To Be Worthy Of You"/"Would You" gravado em seu vigésimo aniversário. Isto levou a aparecer regularmente na rádio da BBC. Em 1953, durante a gravação de "If I Had A Golden Umbrella", ela deu uma maliciosa risadinha e, em seguida, aplicou o efeito sobre as gravações posteriores. Logo foi apelidada de "A menina com o riso em sua voz". Muitas das gravações de Cogan eram covers de sucessos dos Estados Unidos, de cantoras como Rosemary Clooney, Teresa Brewer, Georgia Gibbs, Joni James e Dinah Shore. Uma dessas covers, “Bell Bottom Blues” tornou-se seu primeiro sucesso, alcançando a posição # 4 em 3 de abril de 1954. Cogan iria aparecer no UK Singles Chart dezoito vezes durante a década de 1950, com "Dreamboat" alcançando o 1º lugar. Outros sucessos deste período incluem "I Can't Tell a Waltz from a Tango", “Why Do Fools Fall in Love”, “Sugartime” e “The Story of My Life”. O primeiro álbum “I Love to Sing” foi lançado em 1958.
Alma Cogan foi uma das primeiras artistas do Reino Unido a aparecer com frequência na televisão, onde sua voz poderosa era apresentada juntamente com a sua personalidade borbulhante e figurinos dramáticos. Estas saias com lantejoulas e tops foram supostamente desenhados por ela mesma e nunca eram usados duas vezes. Cliff Richard relembra: "Minha primeira impressão dela foi definitivamente por causa dos vestidos". A revolução musical do Reino Unido de 1960, simbolizada pela ascensão dos Beatles, de repente fez Cogan parecer fora de moda. Durante essa época, sua melhor classificação no chart 60 no Reino Unido foi # 26 com “We Got Love”, e a maioria de seus sucessos neste momento estavam no exterior, principalmente na Suécia e no Japão.

Foi uma grande decepção para Alma Cogan, depois de tanta expectativa, quando sua cover de 1963 “Tell Him” não chegou nas paradas do Reino Unido. Ainda assim, continuou sendo uma figura popular na cena do show business Inglês, aparecendo em programas de adolescentes como o hit-show “Ready Steady Go!”, onde conheceu os Beatles, e como atração principal no “Talk of the Town”. Cogan tentou atualizar a sua imagem, gravando alguns números dos Beatles e outras versões de músicas que não diziam nada. Mas quando 1965 chegou, os produtores de discos foram se tornando cada vez mais insatisfeitos com o trabalho de Cogan, e ficou claro que a sua saúde estava falhando. Sua amiga e colega Anne Shelton atribuiu essa queda a algumas injeções "altamente experimentais" que ela tomava para perder peso, alegando que Cogan nunca ficou bem depois disso.

No início de 1966, Cogan embarcou para uma série de apresentações em um clube do norte da Inglaterra, mas entrou em colapso depois de dois shows e o diagnóstico era câncer. Em agosto daquele ano, Alma Cogan fez sua última aparição na TV no “Internacional Cabaret”. No mês seguinte, caiu enquanto estava em turnê na Suécia. No Middlesex Hospital, em Londres, ela sucumbiu ao câncer de ovário em 26 de outubro, com apenas 34 anos. Vivia com a mãe viúva em Kensington High Street (44 Stafford Court), num apartamento ricamente decorado que se tornou um local lendário. Os visitantes regulares incluíam os Beatles, a Princesa Margaret, Noël Coward, Cary Grant, Audrey Hepburn, Michael Caine, Frankie Vaughan, Bruce Forsyth, Roger Moore e uma série de outras celebridades.
Cogan nunca se casou. Sua orientação sexual é desconhecida e tem sido alvo de rumores conflitantes. Estes incluem o lesbianismo, ninfomania, e um longo (suposto) romance com John Lennon que teria Cogan como sua primeira amante. Ela e os Beatles se tornaram amigos muito próximos, apesar de sua carreira ficar eclipsada com a majestade deles. Paul McCartney tocou pela primeira vez a melodia de “Yesterday” no piano da casa de Cogan, e também tocou pandeiro em sua gravação de "I Knew Right Away". Em uma entrevista ao Daily Mail, de Sandra Cogan, irmã, que foi brevemente ligada a McCartney, afirma com todas as letras que Cogan teve um romance sério com Lennon, mas que tinha que ser mantido em segredo por causa da estrita fé judaica de sua família, pelo casamento de Lennon e pelos Beatles. Alma Cogan, durante toda a sua carreira, gravou 74 compactos e cinco álbuns, sendo o último “Alma” de 1967, póstumo.

T-REX - MARC BOLAN - GET IT ON - DEMAIS!

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A "T. Rex" (originalmente conhecida como Tyrannosaurus Rex, sua grafia também pode ser "T Rex" ou "T - Rex"), foi uma banda de Rock inglesa formada por Marc Bolan. Fundada nos anos 60 como um duo de folk rock, mas encontrou o sucesso nos anos 70 como uma banda de glam rock com os hits "; Get It On", "Ride A White Swan", "20th Century Boy", "Children of the Revolution", "Hot Love", "Telegram Sam" e "Metal Guru". Após o sucesso comercial minguante em meados dos anos 1970, o T.Rex terminou em 1977 após Bolan morrer em um acidente de carro.

Electric Warrior, seu sexto álbum de estúdio, é largamente considerado como um dos principais lançamentos do glam rock britânico. Alcançou o número trinta e dois nos EUA, enquanto foi o número um por várias semanas no Reino Unido, tornando-se o álbum mais vendido de 1971. Em 2003, foi classificado com o número 160 na Lista dos 500 melhores álbuns de sempre da Revista Rolling Stone.

Após um período de pouca aceitação em meados dos 1970, e o insucesso de critica e venda dos álbuns Tanx e Futuristic Dragon, a banda ressurgiu com o lançamento do disco Dandy in the Underworld de 1977, aclamado pela critica da época. Porém, o final do grupo tornou-se inevitável após a morte de Marc Bolan em um acidente de carro ocorrido em 16 de setembro de 1977. Ele tinha 30 anos. A história de Marc Bolan é um capítulo à parte na história da música pop e hoje, dia 30 de setembro, data em que completaria 69 anos, deixamos aqui nossa homenagem a ele.
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A MORTE DE JAMES DEAN - O NASCIMENTO DE UM MITO

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Publicada originalmente em 30 de setembro de 2012.
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Exatamente há 57 anos, morria precocemente James Dean, dando origem a um dos maiores mitos de Hollywood. “James Dean morreu exatamente no momento certo. Se tivesse vivido,não teria conseguido fazer jus a imagem e a lenda criada pelos agentes de publicidade da Warner ...” Estas foram palavras de Humphrey Bogart, um dos ídolos de James Dean - o outro era Marlon Brando. Se Bogart estava certo, jamais saberemos. Mas não há dúvidas de que a morte prematura de Dean aos 24 anos, em um acidente na perigosa estrada de Salinas, na Califórnia, acabou com uma carreira promissora, provocou comoção mundial e quadruplicou o número de seus fãs. Nascido em Marion (Indiana,EUA), em 08 de fevereiro de 1931, James Byron Dean perdeu a mãe com 7 anos de idade e foi criado por um tio e uma tia após o segundo casamento de seu pai. Rebelde e inconformado com a disciplina e com as regras da escola e da sociedade, fugiu para Nova York aos 17 anos, empregando-se como garçom e ascensorista para pagar as aulas no famoso Actors Studio. Em 1950, após adquirir alguma experiência no teatro novaiorquino, iniciou sua carreira no cinema, fazendo uma figuração no filme "O Marujo foi na Onda" (51), com Jerry Lewis e Dean Martin. Nos dois anos seguintes fez mais três figurações nos filmes "Baionetas Caladas", Sinfonia Prateada e "Atalhos do Destino". Recentemente, graças ao empenho do National Film Theater de Londres,do Museum of Broadcasting de Nova York e do James Dean Museum de Ohio, descobriu-se que nos primeiros anos de sua carreira ele participou também de 25 telefilmes. No primeiro deles Hill Number One (51),fez o papel de São João e chamou a atenção de um grupo de garotas de uma escola católica, que fundou o primeiro fã clube conhecido do ator, a Associação de Apreciadoras do Coração Imaculado de James Dean. Esses foram os primeiros sinais de que um novo mito estava nascendo. Finalmente, o diretor Elia Kazan, seu mentor no Actors Studio, deu-lhe o papel do torturado Carl de "Vidas Amargas", baseado no livro de John Steinbeck. O chefão Jack Warner o fez assinar um contrato de sete anos e o escalou para mais dois trabalhos: "Juventude Transviada" e "Assim Caminha a Humanidade".
No dia 30 de setembro de 1955, logo após terminar sua participação nesse último filme, Dean colidiu seu Porsche branco contra um Ford que vinha em direção contrária. Sua morte provocou uma exceção na história da Academia de Hollywood, sendo indicado postumamente para o Oscar de melhor ator de 1955 por Vidas Amargas e de 1956 por Assim Caminha a Humanidade. Tão atormentado quanto seus personagens, nunca escondeu seu envolvimento com alguns gays em Nova York, mas em Hollywood teve romances com duas estrelas famosas: a suíça Ursula Andress e a italiana Píer Angeli, por quem curtiu uma paixão doentia. Estava disposto a se casar com ela mas só não o fez por oposição da mãe de Píer, que preferia um genro menos problemático. Quando Píer se casou com o cantor Vic Damone, em 1954, James Dean foi à porta da igreja do Bom Pastor, em Beverly Hills ,para ver a saída dos noivos. De jaqueta vermelha, jeans surrado, botas e boné de couro, ficou acionando sua motocicleta até que Píer e Vic entrassem no carro. Então deu uma espetacular arrancada. Em 1971, Píer, infeliz em dois casamentos e com a carreira em declíneo, suicidou-se com uma overdose de drogas. O pai de James Dean, o senhor Winton Dean disse a jornalista Dulce Damasceno de Brito, que reproduziu suas palavras no livro HOLLYWOOD NUA E CRUA “Jimmy não tentou ser diferente para vencer em Hollywood, como diziam. Nasceu diferente e morreu diferente.”
Aqui, a gente confere um pequeno trecho do documentário "Os últimos momentos de James Dean". Valeu, abração a todos! 

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

JERRY LEE LEWIS - THE KILLER - 81 ANOS

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Hoje, dia 29 de setembro de 2016, o grande Jerry Lee Lewis – The Killer – completa 81 anos. Pioneiro do Rock And Roll, Lewis teve a vida atribulada por escândalos envolvendo sexo, drogas e armas. Parabéns Jerry Lee! Você é O CARA! Confira a matéria especial do Baú do Edu em homenagem ao velho THE KILLER.
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EX-BEATLES AO VIVO - SEMPRE DEMAIS!!!

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NUNCA HOUVE UMA MULHER COMO GILDA

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“Nunca houve uma mulher como Gilda!” – Com essa frase, o público era chamado às salas de cinema para conhecer esse misterioso personagem, que a atriz Rita Rayworth tornaria inesquecível, entrando para a história do cinema. No filme, Johnny Farrell (Glen Ford) é um vigarista que ganha a vida jogando cartas. Ele é salvo de um assalto por Ballin Mundson (George Macready), dono de um clube noturno de Buenos Aires. Os dois ficam amigos e Johnny passa a trabalhar no Clube, como gerente. Ballin viaja e, quando retorna, aparece casado e acompanhado de Gilda, sua esposa, uma misteriosa mulher que, no passado, tivera um agitado romance com Johnny. Os dois se sentem atraídos mais uma vez, formando um perigoso triângulo amoroso. Johnny descobre que o Clube é, na verdade, uma fachada para um Cassino, proibido no país.

Não deixe de relembrar AQUI, a incrível postagem sobre a sensacional Rita Hayworth publicada em 17 de outubro de 2010.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

THE BEATLES - LET IT BE - THE SONG

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Lançada como single em março de 1970, "Let It Be" parecia ter sido gravada como o canto do cisne dos Beatles, mas a canção era de janeiro de 1969. Ninguém fazia ideia de que aquele seria o último síngle. Paul tinha escrito "Let It Be" a partir da sua sensação geral de desespero, uma vez que os Beatles começavam, aos poucos, a ruir. O documentário tinha começado como um registro de um ensaio seguido de uma apresentação ao vivo, mas foi o registro de um grupo dando os últimos suspiros. A essa altura, John preferia passar seu tempo com Yoko, cuja pre-sença no estúdio não era bem-vinda por todos. George já havia deixado o grupo uma vez e estava desestimulado diante da maneira como suas composições eram instantaneamente rejeitadas. Até mesmo Ringo tirou umas férias quando o clima ficou realmente ruim durante a gravação do Álbum Branco. Paul estava claramente tentando assumir o papel de líder porque sentia que sem organização e disciplina ninguém chegaria mais a lugar nenhum. "Acho que estamos muito pra baixo desde que o sr. Epstein morreu", é possível ouvir Paul dizendo no filme. "É por isso que estamos cansados do grupo. Não há nada nele de que podemos tirar proveito. Tem sido um peso. A única maneira de não ser um peso é os quatro pensarem 'devemos transformá-lo em algo de bom novamente ou deixar pra lá?'" Mesmo que o papel de Paul tenha sido necessário, não fez dele mais querido. Os demais começaram a se ressentir do seu papel de organizador. "Let It Be" foi escrita como uma resposta a toda essa pressão: "Eu a escrevi quando todos esses problemas comerciais começaram a me cansar", Paul afirmou. "Eu estava passando por um 'momento pesado' e foi a minha maneira de exorcizar os fantasmas."

terça-feira, 27 de setembro de 2016

A ESTRANHA MORTE DE RORY STORM

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Publicada originalmente em 27 de setembro de 2012.
Pode-se dizer, com certeza, que
Rory Storm foi a maior estrela de Rock de Liverpool entre 61 e 62. Pode-se dizer também que foi o maior Showman que a cidade já viu. Pode-se dizer que a história já estava escrita. E estava mesmo! Rory Storm tinha quase 1,90m, era louro, e dono de uma energia impressionante!
Alan adotou o nome de Rory Storm em 1958. No mesmo ano, The Raving Texas venceria um concurso de Skiffle e tornaram-se conhecidos em Liverpool. Com a explosão do Rock na Inglaterra, o grupo abandona o Skiffle, passando a ter em seu repertório os clássicos de Chuck Berry, Little Richard entre outros. Em 1959 já eram tidos como a banda mais popular de Liverpool.
Apesar de ser o líder da banda e vocalista, durante as performances do grupo, Rory ficava fazendo várias loucuras no palco, escalando o equipamento, pendurando-se nos ventiladores e, as vezes sumia, reaparecendo entre o público. Rory era o dinâmico showman. Enquanto isso, quem segurava as pontas nos vocais era o baixista Lou Walters.
No final de 1959, Ringo Starr entra para o grupo. Seu nome verdadeiro era Richard Starkey. A lenda diz que ele teria assumido o apelido "Ringo" devido ao grande número de anéis que usava "rings", por sugestão de Rory.
Durante as apresentações, Ringo tinha a oportunidade de assumir os vocais em alguns números, entre eles: "Matchbox" e "Boys". No início dos anos 60, os Hurricanes fazem uma excursão a Hamburgo, na Alemanha. Neste período, conhecem os Beatles e os dois grupos se tornam grandes amigos. Rory Storm & the Hurricanes eram seguramente a melhor banda de Liverpool, entre 1960/1961. No início de 1960 os Hurricanes abriram um show de Gene Vincent no Liverpool Stadium, tendo assim atingido o posto de "banda mais popular" e "banda mais promissora" da região.
Porém, esta superioridade iria acabar com o retorno dos Beatles de Hamburgo e uma longa temporada de sucesso no Cavern Club. Houve então um duelo de popularidade entre as duas bandas, incentivado pelo jornal "The Mersey Beat". Ringo deixou o Rory Storm no início de 1962 pra tocar na banda de Tony Sheridan, mas voltou ao Hurricanes no verão desse ano.
Depois de substituir Pete Best em algumas apresentações e a véspera de gravarem seu primeiro single pela EMI, Ringo aceita um convite para juntar-se aos Beatles, sem muita resistência dos Hurricanes. Era agosto de 1962 e após a saída de Ringo, vários outros bateristas passam pelos Hurricanes: Gibson Kemp, Keef Hartley, Ian Broad, Trevor Morais, e Jimmy Tushingham. Pete Best, ao ser despedido dos Beatles, depois de um período improdutivo, veio a substituir Ringo nos Hurricanes, antes de formar a Pete Best Band Rory Storm continua sua carreira em Liverpool e arredores. Com o sucesso dos Beatles em toda Inglaterra, as bandas de Liverpool passam a chamar a atenção. Em 1963 os Hurricanes assinam contrato com o selo "Oriole" e lançam o single Dr. Feelgood/I Can Tell, sem muita repercussão. Brian Epstein conseguiu um contrato para o grupo gravar em Londres, pelo selo Parlophone. Gravam então Ubangi Stomp/ I'll Be There e America/Since You Broke My Heart. Os singles teriam vendido bem em Liverpool, mas não atingiu o sucesso esperado na Inglaterra. A banda optou por não ter um empresário e quando os grupos de Liverpool começaram a invadir Londres os Hurricanes já estavam decadentes e ficam de fora.
Lou Walters, um dos mais importantes do grupo, abandona os Hurricanes no final de 1964. Em seu lugar entra Vince Earl. A banda continuaria por mais alguns anos a se apresentar em vários clubes da Inglaterra.
Rory Storm & The Hurricanes tiveram seu fim definitivamente em 1967. Rory Storm foi disc-jóquei por dois anos, e morreu em 28/09/1972. Seu corpo foi encontrado entupido de drogas. álcool e comprimidos. Estranhamente, o corpo da sua mãe (que morava com ele) foi encontrado no quarto dela no mesmo dia, nas mesmas condições.. Especula-se que os dois se suicidaram simultaneamente. E que haveria um estranho pacto entre eles.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

ABBEY ROAD COMPLETA 47 ANOS

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Menos de oito meses depois do lançamento de "Abbey Road", surgiu nas lojas "Let It Be", em 8 de maio de 1970. Havia se passado escassas semanas desde que fora assumido oficialmente que os Beatles tinham deixado de existir. Mas o álbum em que os quatro membros do grupo surgem na fotografia da capa a atravessando uma faixa de pedestres no bairro de Saint John’s Wood, no noroeste de Londres, foi o derradeiro que gravaram, com a data de edição no Reino Unido registada para a história como 26 de setembro de 1969, há 46 anos.
"Abbey Road", a despedida dos fab four e, para milhares de fãs, a sua melhor obra, foi o décimo primeiro álbum na discografia da banda nascida em Liverpool. Mas, na altura, foi quase um milagre que os músicos tenham concordado em voltar a reunir-se em estúdio com o seu produtor de sempre, George Martin. Em 1969, o ambiente dentro da banda estava longe dos seus melhores dias e janeiro daquele ano tinha sido um período de grandes tensões.

John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr ainda tentavam se recuperar das gravações e filmagens daquele que viria a ser o disco e o filme Let It Be. Na atmosfera fria e pouco acolhedora do estúdio Twickenham, as imagens captadas não esconderam, sequer, uma cena abrasiva entre McCartney e Harrison por causa de divergências sobre os arranjos de uma canção.

Depois, os trabalhos foram transferidos para os estúdios da Apple, em Savile Row, no centro da capital britânica, no edifício da editora que os Beatles tinham lançado em 1968 e que, na época, era um sorvedouro de dinheiro. Divididos quanto à escolha do gestor capaz de colocar em ordem na casa, com Paul McCartney preferindo o advogado de negócios que era pai de Linda Eastman, sua mulher, e os outros três querendo Allen Klein, os Beatles afundavam-se em cansaço, atritos e vontade de prosseguirem, não mais juntos, em projetos a solo. Sabiam que o fim estava próximo, mas jamais o reconheceram enquanto estiveram concentrados em gravar a última peça daquela que é, do ponto de vista de muitos músicos, produtores e críticos, a mais rica e influente discografia de sempre na história da música pop-rock.

O fato é que, após o desastre que foram os esforços que mais tarde resultaram na edição de Let It Be, inicialmente programado para se chamar Get Back e em que o produtor Phil Spector decidiu acrescentar orquestrações que irritaram sobretudo McCartney, os Beatles decidiram voltar ao trabalho nos seus estúdios de quase sempre, a estrutura que a editora EMI detinha em Abbey Road.

Depois das gravações do fatídico "Let it be, e quando o próprio grupo achava que não se reuniria mais, George Martin ficou surpreso ao receber um telefonema de Paul McCartney para produzir mais um disco dos Beatles. Topou, com a condição que fosse como faziam antes. Ele não só produziu o melhor disco dos Beatles como o álbum que mais vendeu até hoje. Mas esses méritos, não exclusivos dele. O grande mérito final, é dos próprios Beatles.
Abbey Road foi o 12° é o último álbum dos Beatles. Lançado em 26 de setembro de 1969 na Inglaterra, e em 1 de outubro nos EUA. O nome foi em homenagem à famosa rua onde existe o famoso estúdio onde os famosos Beatles gravaram todos os seus famosos sucessos. O álbum foi produzido e orquestrado por George Martin para a Apple Records e, apesar de ser o canto de cisne da banda, os Beatles nunca tocaram tão bem, não cantaram tão bem e não se mostraram tão maduros como dessa derradeira vez.

George Harrison surpreendeu a crítica como compositor, e que levaria adiante até o seu disco solo 'All Things Must Pass'. Paul McCartney foi o mentor musical do trabalho, tendo seu ápice no medley do lado B do disco. John Lennon, ausente em muitas sessões de gravação, ainda teve fôlego para dar ao grupo três de suas melhores canções: "Come Togeher", "I Want you ( She's So Heavy)" e "Because". Ringo teve seus momentos na ótima " Octopus's Garden " e fazendo o único solo de bateria em uma música dos Beatles.
A icônica fotografia da capa do álbum foi tirada do lado de fora dos estúdios Abbey Road em 8 de agosto de 1969 por Iain Macmillan. A sessão durou dez minutos. A idéia foi toda de Paul McCartney, como podem ver nos rascunhos feitos pelo próprio.


Não mais que meia dúzia de fotos foram tiradas. Dessa vez, pelo menos, houve unânimidade e consenso na hora de escolher a melhor. Como pode ser tão perfeita?
Iain Macmillan tinha 31 anos quando entrou para o seleto clube dos imortais e dos caras mais sortudos do mundo, em 8 de agosto de 1969. Ele foi o fotógrafo escolhido a dedo, para clicar a foto da capa de disco mais famosa da terra. Era amigo de Yoko Ono que o apresentou a John Lennon, que mostrou seu trabalho para o resto do grupo. Foi o escolhido. Depois desse trabalho para os Beatles, que lhe rendeu uma boa grana, Macmillan ainda se encontrou com o casal Ono/Lennon nos anos 70. Depois, ainda fez a capa do "PAUL IS LIVE". Morreu em 2006. De câncer.

A PEDIDOS - CARL PERKINS & ERIC CLAPTON - MEAN WOMAN BLUES

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EMERSON FITTIPALDI FALA SOBRE GEORGE HARRISON

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Entre meus amigos na F1 estava George Harrison, um dos beatles, que foi um dos maiores superstars nos anos 1960, mas que era incrivelmente despretensioso quando ia aos GPs. Entre as pessoas que conheci, George era um dos que mais adorava competições. Durante o GP do Brasil, ele costumava ficar em minha casa em São Paulo. E no GP da Inglaterra eu o visitava em sua casa em Henley on Thames, cerca de 60 km de Londres. Infelizmente George faleceu de câncer em 2001, aos 58 anos, muito jovem. Às vezes, fico surpreso com quantos amigos já perdi. Que dizer? Morte é a inevitável consequência da vida e, se você fosse um piloto de Fórmula 1 nos anos 1970, a tragédia nunca estava muito longe. Entre minha estréia, em 1970, e minha saída, em 1980, perdemos Jochen Rindt, Jo Siffert, Roger Williamson, François Cevert, Peter Revson, Ronnie Peterson, Patrick Depailler e outros. Aqui presto um tributo a todos eles. Hoje, tantos anos depois, as pessoas continuam perguntando a razão para arriscar minha vida com tantas tragédias ao meu redor. Tudo que posso explicar é que eu vivi para competir. E ainda me sinto dessa forma. Acho que é isso que me une a amigos como Jackie Stewart e Carlos Reutemann. Mesmo hoje, mais de três décadas depois que me aposentei da Fórmula 1: assumimos os riscos porque adorávamos as corridas. Não tínhamos escolha. A alternativa era acompanhar as corridas pela TV. E tendo o talento dado por Deus para competir, não poderíamos ficar simplesmente olhando. Mesmo hoje, com quase 70 anos, sinto falta de competir, de estar no cockpit, de frear mais tarde, de fazer curvas, de tocar a zebra com o pneu dianteiro, de aproveitar a força do motor, da derrapagem de traseira, de controlar essa derrapagem, de engatar a próxima marcha com o pé no fundo e, sim, sinto falta de ver o carro na minha frente se aproximando, mais perto do que estava antes da curva. Sinto falta disso, de planejar quando e onde iria ultrapassar. Anos atrás visitei a fazenda de um amigo que lá fez uma bela pista de kart de 1,4 km. Meu filho de 6 anos estava comigo. Começamos a dar algumas voltas, só nos divertindo. Foi muito legal dirigir ao lado do meu filho e ver a alegria em seus olhos. Alguns adolescentes também foram para a pista. De repente, eu tinha 16 anos novamente, acelerando meu pequeno kart em cada curva. Enquanto eu fazia isso, pensava comigo mesmo: “Emerson, você é maluco, tem mais de 60 anos, eles são todos garotos, para com isso”. Mesmo assim, tentava frear um pouquinho mais tarde, acelerar um pouco mais cedo, achando que estava com meu McLaren correndo com Ronnie Peterson, Carlos Reutemann e Niki Lauda em 1974, mais de 40 anos atrás. Não tem jeito, competir está no meu sangue.

JOSÉ TELES LANÇA LIVRO DE CONTOS INSPIRADOS NOS BEATLES

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Por Diogo Guedes - Da camisa de uma amiga, que citava a canção Yellow Submarine, nasceu a ideia de um pequeno conto. E daí, ao longo de 20 dias, foram surgindo outras narrativas ficcionais, todas com um ponto em comum: uma música dos Beatles como título. Foi assim, despretensiosamente, que o crítico musical e escritor José Teles reuniu os textos que compõem o seu mais novo livro de ficção, lançado hoje, às 17h, no Rock and Ribs (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife), com show da banda Revolution, especializada no repertório do grupo inglês. Pelo título Acordei Esta Manhã Cantando uma Velha Canção dos Beatles, editado pela Bagaço e com capa feita pelo jornalista Marcos Toledo, pode parecer um livro de crônicas ou textos sobre os garotos de Liverpool – mas não é. Ele reúne treze contos que, com referências às letras do grupo, contam histórias completamente destinas. The Magical Mistery Tour, o primeiro, fala justamente da garota com a camisa de Yellow Submarine, mas é acompanhado de outros sucessos e lados B, como Lady Madonna, She’s Leaving Home, The Fool on the Hill e A Taste of Honey. “São textos que têm a ver com o que vi, ouvi, com coisas que aconteceram e foram modificadas. Em cada conto, pensava na trama e via que música combinaria com elas”, conta Teles sobre a concepção do livro, descrito por ele como uma “centopeia sem cabeça”. Não são crônicas tiradas da sua vivência, mas sim reinvenções completas ou parciais de histórias que viveu e ouviu. Um morcego que aparece em uma casa e uma passeata no meio da ditadura são algumas das cenas dos curtos textos, que usam as músicas mais como uma inspiração para o clima da história do que como um tema em si. Os contos envolvem como um bom disco: é meio inevitável emendar a leitura de um logo após o outro, como as faixas de um CD bem pensado. A linguagem é simples, direta, mas revela momentos singulares de solidão, fim de relacionamentos e até morte. Em cada um deles também há versos das velhas canções dos Beatles e de outros artistas – Besame Mucho, que fez parte do repertório da banda quando eles estavam no início, é trilha de uma dança. O livro, Teles explica, poderia ter sido sobre canções de outro grupo – os Beatles foram um acaso fortuito. Tanto que ele pensa em continuar as narrativas, agora a partir de faixas dos Rolling Stones. “Os Beatles são mais clean e até verdadeiros, mas os Stones se vendia como mais violentos, rebeldes, e até se tornaram de fato isso depois”, aponta o crítico.

domingo, 25 de setembro de 2016

LINDA McCARTNEY - 75 ANOS

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Se Linda McCartney viva estivesse, ela teria completado ontem, 24 de setembro, 75 anos. A eterna "Lovely Linda" morreu em 17 de abril de 1998 de câncer.
Nascida em 24 de setembro de 1941 na cidade de Scarsdale, estado de Nova Iorque, Linda Eastman era a segunda filha do advogado Lee Eastman - havia ainda um irmão mais velho e duas irmãs mais novas. A mãe de Linda morreu quando a filha tinha 19 anos de idade e já havia saído de casa para estudar - a família Eastman era bem colocada (embora não tivesse nenhuma relação com a empresa de fotografia). Linda estudou História da Arte na Universidade do Arizona; ali nasceu seu amor pela fotografia. De volta a Nova Iorque, Linda passou a trabalhar como recepcionista da revista Town & Country, onde teve a informação de um evento que abriria as portas para a Linda fotógrafa. Os Rolling Stones estavam a bordo de um iate ancorado no rio Hudson, para o lançamento de seu álbum, "Aftermath". Linda dirigiu-se ao local e foi tomada como uma fotojornalista, tendo acesso ao iate. Ali, era a única munida de uma máquina fotográfica profissional, de modo que teve a exclusividade no registro do evento. Isso gerou um interesse automático pro seu trabalho, e Linda passou a ser reconhecida como uma talentosa fotógrafa profissional. Unindo essas duas grandes paixões - a música e a fotografia -, Linda se especializou em captar imagens de grandes astros, tais como Jimi Hendrix, Bob Dylan, The Doors, The Who, The Grateful Dead, Cream, Otis Redding e Simon & Garfunkel. Acabou se tornando fotógrafa da revista Rolling Stone, e em maio de 1967, estava em Londres - foi levada por Chas Chandler, baixista dos Animals e seu amigo, ao clube Bag'o'Nails, onde ocorria uma festa pelo lançamento do álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", dos Beatles. Já estava para ir embora quando foi abordada por Paul McCartney (maiores detalhes na música "There must have been magic", faixa do último álbum de Paul, "Driving Rain", que fala sobre o encontro). A partir de então, Linda e Paul eram um casal. Ela já era divorciada de seu primeiro marido, o geólogo Melvin See, e tinha uma filha, Heather, mas isso não foi obstáculo. Paul e Linda casaram-se em 1969, numa cerimônia simples no cartório de Marylebone, em Londres, tumultuada apenas pela presença de inúmeros jornalistas e fotógrafos que registravam o "enforcamento" do Beatle mais assediado pelas meninas. O trabalho de Linda como fotógrafa lhe garantiu exposições em diversos países e em locais tão prestigiados como o Victoria and Albert Museum de Londres, bem como a edição de 5 livros de fotografias, mas não foi a única atividade a que se dedicou a sra. McCartney. Linda também dedicou-se à música - sua principal atividade nessa área foi como tecladista dos Wings a partir de 1972 e, mesmo depois da dissolução da banda, sempre esteve presente nos álbuns e shows do marido, em performances sem muito brilho, mas que não chegavam a comprometer. Outras paixões de Linda eram a culinária - adepta do vegetarianismo, escreveu 3 livros de receitas e lançou uma linha de produtos, a Linda McCartney's Homecooking - e as atividades de apoio à Ecologia e contra a crueldade com animais, nas quais se engajou, com destaque para as ONGs Friends of The Earth e PETA - People for the Ethical Treatment of Animals, que chegou a condecorar o casal McCartney com um prêmio (Lifetime Achievement Award) em dezembro de 1996. Fotografia, música, culinária, ecologia - todas essas atividades preenchiam a vida de Linda, mas nada lhe dava maior orgulho que seus filhos. Heather, filha do primeiro casamento mas adotada por Paul, trabalha com artesanato e lançou uma linha de artigos para casa. Stella, a mais famosa, trabalha com moda e fez seu nome como estilista da Maison Chloe, e seu sucesso permitiu que passasse a ter uma griffe própria, com sua assinatura. Mary é fotógrafa e James é músico, tendo participado das gravações de "Flaming Pie" e agora também compondo com seu pai - ele recebeu créditos na composição das faixas "Spinning on an Axis" e "Back in the sunshine again", do álbum "Driving Rain". A família sempre foi um suporte para Linda, principalmente depois de dezembro de 1995, quando foi diagnosticada com um câncer de mama. Sua atitude positiva e otimista mediante a vida, associada ao tratamento médico e ao apoio e amor incondicionais de Paul e seus filhos, permitiu que Linda seguisse em frente até 17 de abril de 1998, data de seu passamento, aos 56 anos. Tida como uma pessoa determinada, discreta, alegre e doce pelos que a conheciam, Linda é lembrada com carinho sempre que se ouve uma das muitas músicas que Paul compôs tendo a esposa como musa inspiradora. Essas canções certamente eternizam a "Lovely Linda" na memória dos milhares de fãs de Paul McCartney e dos Beatles.
Em homenagem a ela, confira aqui a postagem "A HISTÓRIA DE LINDA McCARTNEY - O FILME" e só aqui, quem quiser, confere o filme inteiro, legendado em português. Happy Birthday Linda McCartney!