segunda-feira, 3 de setembro de 2012

BEETLE BAILEY - O SENSACIONAL RECRUTA ZERO

Criado em 1950 pelo cartunista americano Mort Walker (que hoje completa 89 anos!), o Zero nasceu inicialmente como um estudante universitário. Diante de pequena repercussão e influenciado pela Guerra da Coréia, no ano seguinte, Walker decidiu alistar o personagem no exército, gerando imediato interesse de cerca de 100 jornais. Com seu jeito anárquico e suas máximas de exaltação do ócio (“Nunca deixa para amanhã o que você pode fazer depois de amanhã” e “É engraçado como o tempo voa quando estamos de folga”), Zero comandou – ao lado de seus companheiros Quindim, Platão, Dentinho, Roque, Cosme e o famigerado Sargento Tainha – verdadeiras paródias do serviço militar que se espalharam por mais de 52 países, em todo o mundo.
No Brasil, a tirinha é editada em centenas de jornais. Entre eles: O Estado de S. Paulo (que edita a tirinha desde 1991), O Globo, Zero Hora, A Tarde, O Estado de Minas, A Gazeta (Vitória - ES), Diário de Pernambuco, Jornal de Brasília e Diário do Nordeste. Também é editada em livros de bolso pela Editora L&PM, de Porto Alegre.
A revista do Recruta Zero foi publicada durante os anos 60, 70 e 80 pela Rio Gráfica Editora, que adquiriu e tomou o nome da Editora Globo. Também foi publicada pela Editora Saber, sob o título 'Zé, o Soldado Raso', entre 1970 e 1973.
Uma curiosidade: o produtor executivo do desenho do Zero era Al Brodax, também produtor da série Beatles Cartoons e mais tarde do filme Yellow Submarine.

3 comentários:

Profª. Luiza Barbosa Monteiro disse...

As tiras do 'Recrura Zero' ainda são mais lidas e benvindas que qualquer outra tira de quadrinhos em qualquer época, peitando e ganhando de "Hagar" ou qualquer outra publicação nacional. Mesmo "monstros" brasileiros como Maurício de Souza e sua turminha da Mõnica. Parabéns ao Baú do Edu pela lembrança do grande criador de algo tão brasileiro como o Zero! E que nem os brasileiros, sabem fazer. 10!

Otto Massafats disse...

Soldado Edu! Porquê a postagem foi sobre o Zero e não o espetacular Sargento? Abração, ordinário!

Edu disse...

Eu era feliz e sabia!