segunda-feira, 30 de abril de 2012

RINGO STARR 2012 - WINGS - SENSACIONAL!!!

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PAUL McCARTNEY - RETURN TO PEPPERLAND

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A divertida canção “Return to Pepperland” faz parte do disco "Return To Pepperland - The Unreleased 1987 Album". Esse disco é tido como um dos mais raros “não-oficiais”de Paul McCartney. As canções foram gravadas entre 1984 e 1987 (algumas com produção de Phil Ramone). Muitas delas permanecem inéditas até hoje, enquanto outras (mais notavelmente "Beautiful Night") foram regravadas. Outras, foram lançadas em lados B de singles anos depois.

THE BEATLES - I CALL YOUR NAME

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"I Call Your Name" é uma canção dos Beatles escrita principalmente por John Lennon e creditada a Lennon/McCartney. Lennon escreveu a canção antes da formação dos Beatles, e em 1963 a cedeu para que Billy J. Kramer and The Dakotas a gravassem. Os Beatles a gravaram em 1964, quando foi lançada na Grã-Bretanha e nos EUA como lado B de Long Tall Sally. "I Call Your Name" foi relançada em 1988 na coletânea Past Masters, Volume One. The Mamas & the Papas gravaram a canção em 1966, e Ringo Starr gravou uma versão para um programa especial de televisão, no décimo aniversário da morte de Lennon.
John calcula que escreveu "I Call Your Name" quando "os Beatles ainda nem existiam como banda". Como o Quarry Men, seu primeiro grupo, foi formado pouco depois que ele comprou seu primeiro violão, em março de 1957, ele deve ter escrito a música enquanto aprendia a tocar ou até mesmo antes, quando só sabia tocar banjo. The Quarry Men era inicialmente um grupo de skiffle formado por amigos da escola Quarry Bank High. Rod Davis, que tocava banjo com eles, não se lembra de ter visto John escrevendo músicas naquela época. "O que nós fazíamos era ouvir os singles mais recentes no rádio e tentar anotar as letras", ele conta. "A questão é que, se você não conseguisse entender, ou não conseguisse escrever rápido o bastante, ficava empacado. Então o que John costumava fazer era colocar suas próprias letras nessas músicas. Ninguém parecia notar porque as pessoas também não sabiam as letras. Havia uma música chamada 'StreamlineTrain', que John reescreveu como 'Long Black Train'. Ele também colocou uma letra nova no sucesso de Del Vikings 'Come GoWith Me', e eu não percebi até ouvir a versão original muitos anos depois." Se a canção foi escrita há tanto tempo quanto John achava, isso significa que ele já vinha escrevendo sobre o desespero nos tempos de escola. Os versos "I never weep at night, I call your name" são próximos de "In the middle of the night, I call your name", de 1971, de "Oh Yoko", que faz parte do álbum Imagine. John adicionou o solo de blue beat jamaicano em 1964. Blue beat e ska, levados para a Inglaterra por imigrantes das índias Ocidentais, estavam se popularizando entre os britânicos e o selo Blue Beat, fundado por Ziggy Jackson em 1961, havia lançado 213 singles nos três anos ante­riores. Duas semanas após a gravação de "I Call Your Name", o New Musical Express questionava se o ska e o blue beat se tornariam o grande tema do momento da música pop. Com os Beatles por perto, eles não teriam a menor chance.
Fonte: The Beatles - A história por trás de todas as canções - Steve Turner
E é com a gravação de Ringo Starr com a participação especialíssima de alguns Wilburys que a gente confere novamente essa pedrada matadora dos Beatles. Valeu! Abração!

A VOLTA DOS BEACH BOYS

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Os Beach Boys divulgaram a íntegra de "That's Why God Made the Radio", primeira música inédita do grupo em duas décadas. A faixa remete aos primeiros trabalhos deles, com harmonias vocais rebuscadas. A separação dos Beach Boys aconteceu no fim da década de 90 e cada um passou a fazer turnês separadamente. Ocasionalmente, um envolvia o outro em algum processo judicial, e chegaram a se reunir sem Brian Wilson. No ano passado, eles resolveram colocar as disputas de lado e se reunir para uma turnê. Passaram os últimos meses em um estúdio de Los Angeles trabalhando em um novo disco, previsto para junho.  "É algo sentimental para mim", diz Brian Wilson. "Estamos juntos há 50 anos – isso é muito tempo". Mike Love acrescenta: "Conceitualmente, o disco não será nada fora dos nossos padrões ou bobo, como Smiley Smile. Será como Beach Boys por volta de 65. Estou tentando compor letras que se encaixem na música sem soar como se eu estivesse escrevendo em um hospício”. Confira a nova música:

A DOENÇA QUE NÃO PERDOA NINGUÉM - LEVON HELM

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O baterista Levon Helm, membro formador do The Band, morreu aos 71 anos na quinta-feira, 19 de abril, depois de uma longa batalha contra o câncer na garganta. Helm, que também fez turnê com a banda All Star, de Ringo Starr, nos anos 1980, e que ganhou o Grammy em 2011, cancelou shows recentemente devido aos problemas de saúde. "Levon Helm morreu em paz nesta tarde", disse a empresária de Helm, Barbara O'Brien, em comunicado. "Ele estava rodeado pela família, amigos e colegas da banda e será lembrado por todos aqueles que ele impressionou como músico brilhante e uma bela alma".
A morte do baterista aconteceu dias depois de sua mulher Sandy e sua filha Amy postarem uma mensagem no site oficial dele, em 17 de abril, dizendo que Helm "está nos estágios finais de sua batalha contra o câncer. Por favor, enviem suas orações e o seu amor para ele, enquanto ele passa por essa parte da jornada." Helm foi diagnosticado com câncer na garganta em 1998. A certo ponto, o nativo do Arkansas perdeu a voz e quase a sua casa de Woodstock, em Nova York, devido a dívidas médicas. Em vez disso, ele transformou a casa, mais conhecida como The Barn, em uma sala de concerto semanal que atraiu multidões, grandes nomes como Emmylou Harris e Kris Kristofferson, e acabou conseguindo pagar a hipoteca e rejuvenescendo sua carreira. Helm era mais conhecido pelos anos que passou no The Band, onde tocou bateria, guitarra, mandolim e cantou até o show de despedida do grupo "The Last Waltz", de 1976, que foi filmado pelo diretor Martin Scorsese. Em homenagem a ele, a gente confere agora THE BAND e o clássico de Bob Dylan "I Shall Be Released".

Para quem quiser conferir a postagem "THE BAND - O ÚLTIMO CONCERTO DE ROCK - THE LAST WALTZ", aqui do Baú do Edu, publicada em 18 de outubro de 2009, o link é: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2009/10/band-o-ultimo-concerto-de-rock.html

domingo, 29 de abril de 2012

AS FÉRIAS DE JOHN LENNON E BRIAN EPSTEIN

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No dia 29 de abril de 1963 e retornaram exatamente no dia 12 de maio. Para estranhamento de todos, John Lennon e o empresário dos Beatles partiram para férias em Torremolinos, na Espanha, com todas as despesas pagas por Brian, deixando para trás Cynthia e o recém nascido Julian. Sobre o episódio, John disse: “Estava em férias com Brian Epstein na Espanha, e o boato de que estávamos tendo um caso se espalhou. Bem, na realidade foi quase um caso, mas não chegou a tanto, pois nunca se consumou. Entretanto, foi uma relação bem intensa. Foi meu primeiro contato com um homossexual que eu sabia que era homossexual. Costumávamos sentar em um café em Torremolinos, observar os rapazes, e então eu perguntava, ‘você gosta daquele lá? E deste aqui?’ Estava me divertindo bastante com a experiência, sempre pensando como um escritor: ‘Nossa! Estou vivenciando tudo isso”. Durante esse período, John compôs “Bad To Me”, possívelmente para Brian, que deu a música para Billy J. Kramer, um dos artistas do seu staff. Seja como for, esse episódio é um dos mais controversos da história do próprio John Lennon e consequentemente, dos Beatles.

TONY SHERIDAN - MY BONNIE - SENSACIONAL!

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SETE DIAS COM MARILYN - O FILME

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Atriz refinada nos detalhes, Michelle Williams não comete, em "Sete dias com Marilyn", o erro de tentar imitar Marilyn Monroe - a deusa única e irrepetível, em sua beleza e destino trágico. Por isso, acerta em cheio na recriação do essencial desta personagem que ocupa há 50 anos o imaginário do público e os mais diversos espaços midiáticos com seu ícone imediatamente reconhecível, mas quase nunca decifrado. A atriz recebeu sua terceira indicação ao Oscar pelo papel.
Fora a delicadeza de nuances da interpretação de Michelle - cuja fragilidade física não sugeriria, à primeira vista, que desse conta de encarnar a carnalidade de Marilyn -, ajuda muito que a via de acesso à sua história tenha sido o livro de memórias de Colin Clark (1932-2002), "Minha Semana com Marilyn". Jovem aristocrata, Colin (Eddie Redmayne) tirou a sorte grande, em seu primeiro trabalho profissional no cinema, ao receber como um presente do destino a missão de assistente pessoal da diva, em viagem à Inglaterra para atuar em "O Príncipe Encantado" (1957).
Combinando com fluência essas duas vertentes, a verdadeira incorporação da atriz por sua intérprete e o encantamento de seu jovem auxiliar, extraindo várias nuances de humor no meio do caminho, o filme do diretor e produtor britânico Simon Curtis contorna os clichês e se transforma numa jornada de redescoberta. Da história de Marilyn, de Colin e do próprio público, que pode sintonizar nas entrelinhas algumas emoções de um primeiro amor - como na sequência que apresenta uma travessura da estrela, escapando ao trabalho com o assistente, para uma divertida visita a uma escola, seguida por um mergulho num lago.
Outra nuance devidamente bem utilizada no roteiro de Adrian Hodges é a tensão do veterano ator Laurence Olivier (encarnado com cinismo histriônico por Kenneth Branagh) diante da diva, cuja exuberante sexualidade o desconcerta quase tanto quanto sua dificuldade em decorar as falas, o que atrasa perfidamente o cronograma da filmagem. Uma atração que a mulher de Olivier, Vivien Leigh (Julia Ormond), assiste cinicamente conformada.A chave do filme é uma assumida dualidade. Em primeiro lugar, da própria Marilyn, devorada por uma insegurança atroz, que a levava a carregar por toda parte um séquito de supostos protetores, como sua coach de atuação, Paula Strasberg (Zoë Wanamaker). Essa divisão íntima da estrela despertava nas pessoas que a amavam a ilusão de que podiam salvá-la, que contagiou também o jovem Colin. Num segundo momento, essa ilusão sucumbia à assustadora constatação da ciranda infernal de emoções da atriz, um sentimento que afugentou seus maridos, como o dramaturgo Arthur Miller (Dougray Scott) - retratado no filme como um homem frio e distante - e o próprio Colin.
Com o encanto dos admiradores transformado em medo, Marilyn prosseguiu, entregue a uma apavorante solidão, aos próprios fantasmas e aos remédios que minaram sua resistência. A política, que pode ou não ter tido algum papel em sua morte precoce, em 1962, aos 36 anos, não é objeto deste ótimo filme, que aborda um outro tempo. Somente aqui, no Baú do Edu, a gente confere o filme inteirinho, dublado em português. Sensacional! Imperdível!

sábado, 28 de abril de 2012

THE BEATLES EM MANCHESTER 1963 - THE BEATLES COME TO TOWN

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IMAGEM DO DIA: GEORGE AND THE BEATLES

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JOHN LENNON - ONLY PEOPLE

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O HOMEM QUE NÃO SE CANSA NUNCA

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Depois de encerrar sua passagem pelo Brasil, com shows no Recife e em Florianópolis, o ex-Beatle Paul McCartney reunirá mais de 150 mil pessoas na próxima quinta-feira, 10 de maio, no Zócalo (praça central) da Cidade do México, onde fará uma apresentação gratuita, segundo a Secretaria de Turismo da capital mexicana. O secretário Carlos Mackinlay explicou em entrevista coletiva que a capacidade desta representativa praça da capital é de 111 mil pessoas, mas que prevê a presença de pelo menos 150 mil, porque as ruas divisórias serão fechadas e receberão seis torres com telões de e alto-falantes. Este tipo de evento permite aos mexicanos ver ao vivo artistas que não poderiam presenciar de outra forma, já que a maior parte da população não pode pagar o custo de uma entrada, que supera os aproximadamente 250 pesos por dia (US$ 19) da renda média dos mexicanos. Além da atuação no Zócalo (praça central), o ex-Beatle oferecerá mais duas apresentações. A primeira no dia 5 no município de Zapopan, em Jalisco, oeste do país, e no dia 8 de maio atuará no mítico Estádio Asteca da capital mexicana. Os preços das entradas oscilam entre 372 pesos (US$ 28), as das últimas fileiras, até 12.720 pesos (US$ 962) das primeiras. Além disso, há pacotes especiais que alcançam os 28.600 pesos (US$ 2.163) e que incluem, entre outros bônus, assistir aos testes de som e produtos oficiais da turnê.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

ISN'T A PITY - GEORGE HARRISON

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"Isn't It a Pity" é uma canção de George Harrison de 1970, do seu álbum solo "All Things Must Pass". Foi escrita durante as sessões de gravação do álbum branco, mas foi rejeitada para esse álbum. Foi lançada como lado B do compacto "My Sweet Lord" nos Estados Unidos e na Inglaterra em 23 de novembro de 1970. Duas versões diferentes foram incluídas em "All Things Must Pass". Uma mais longa, com 7 minutos e pouco, e uma 2ª, com o ritmo mais lento, com quase cinco minutos. Tem uma melodia folclórica semelhante a outra canção do álbum, "Ballad of Sir Frankie Crisp (Let It Roll)", e lembra várias baladas de Bob Dylan, desse período. A letra é consistente com a questão cármica, objeto de quase todo o álbum. A versão longa de "Isn't It a Pity" foi incluída na coletânea Let It Roll: Songs by George Harrison de 2009. Uma versão ao vivo da canção foi incluída no álbum Live In Japan. "Isn't It a Pity" também é um dos pontos altos do "Concert For George" com Billy Preston e Eric Clapton.
Tanto "Isn't It a Pity" como "My Sweet Lord" alcançaram o número um na Billboard Hot 100. Em 2010, os ouvintes da rádio AOL escolheram "Isn't It a Pity" como uma das 10 Melhores Músicas de George Harrison, aparecendo em # 7 na lista. "Isn't It a Pity" foi regravada por vários artistas, incluindo Eric Clapton, Billy Preston, Pedro Aznar, Jay Bennett, Cowboy Junkies, Peter Drake, 18th Dye, Galaxie 500, Nina Simone, Television Personalities, Nicky Thomas, The Three Degrees, Elliott Smith, e Bettye Lavette.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

AULINHA DE ROCK AND ROLL - MR. BOB DYLAN - THUNDER ON THE MOUNTAIN

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JOHNNY CASH - IN MY LIFE - EMOCIONANTE!

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THE BEATLES: THE LOST CONCERT

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A apresentação do quarteto de Liverpool no programa de TV americano Ed Sullivan Show foi um dos marcos da Beatlemania, movimento que varreu o mundo nos anos 60. Mas quem esteve presente no primeiro show da banda nos Estados Unidos, presenciou o início de um fenômeno. Agora, este sentimento será reproduzido no cinema. The Beatles: The Lost Concert irá ter uma primeira exibição mundial no dia 6 de maio no Teatro Ziegfield, em Nova York e será exibido em um circuito restrito nos Estados Unidos, entre 17 e 22 de maio. A apresentação aconteceu no dia 11 de fevereiro de 1964, no Washington Coliseum, em Washington. Além de exibir o único show da banda disponível na íntegra, o público vai poder conferir um documentário de 92 minutos sobre a beatlemania. DJs de rádio, historiadores e pessoas que estiveram nos shows participam do registro. Chuck Berry, o produtor Mark Ronson, Steven Tyler e Joe Perry (Aerosmith), Nick Valensi (Strokes) e Louise Harrison, irmã de George, também falam sobre o fenômeno. 8,092 pessoas assistiram ao show no Washington Coliseum. O show teve 12 músicas e durou pouco mais que 30 minutos. Um mês depois, ele foi exibido nos cinemas dos Estados Unidos para mais de dois milhões de pessoas. O "filme" passou por restauração e remasterização e será visto pela primeira vez em 47 anos.Ainda não há informações sobre a exibição do filme no Brasil. Para quem quiser conferir a postagem "THE BEATLES EM WASHINGTON" publicada aqui no dia 11 de fevereiro de 2012, com a apresentação completa dos Beatles, o link é: http://obaudoedu.blogspot.com.br/2012/02/beatles-em-washington-1964_11.html

ADEUS A UM GRANDE MESTRE - BERT WEEDON

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O guitarrista britânico Bert Weedon, que inspirou toda uma geração de músicos - incluindo alguns dos guitarristas mais famosos do mundo - a iniciar a prática com o instrumento, morreu aos 91 anos na sexta-feira (20/4). Conhecido como "Mr. Guitar", Weedon, cuja série de livros manuais Play In A Day vendeu milhões de cópias, era um músico de estúdio, que acompanhou astros como Frank Sinatra. Os Beatles George Harrison, John Lennon e Paul McCartney, assim como Eric Clapton, o guitarrista do Queen Brian May e Pete Townshend, do The Who, estão entre os guitarristas famosos que deram os primeiros passos com o instrumento graças aos livros de Weedon. A banda The Shadows chegou a dedicar uma música a ele. John Adrian, um amigo de Weedon, disse que o músico morreu em casa, em Beaconsfield, oeste de Londres. Weedon nasceu na zona leste de Londres e aos 12 anos convenceu o pai a comprar uma guitarra antiga de um vendedor ambulante. Ele começou sua trajetória nas ′big bands`, antes de partir para a carreira solo, que incluíram sucessos como Guitar Boogie Shuffle e Nashville Boogie. A chegada do rock n` roll deu a Weedon um novo papel, como grande músico de estúdio, que tocou com estrelas como Sinatra, Tony Bennett, Nat King Cole, Judy Garland, Rosemary Clooney e Cliff Richard. O primeiro livro da série Play In A Day foi publicado em 1957. Eric Clapton declarou uma vez que nunca havia encontrado um guitarrista que não tivesse aprendido a partir dos livros de Weedon.

UMA NOITE ENCANTADA EM FLORIANÓPOLIS

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A chuva que caiu em Florianópolis ontem à noite (25) não foi suficiente para desanimar os fãs que acompanharam o show de Paul McCartney, no estádio da Ressacada. Paul chegou ao local da apresentação cedo, por volta das 17h, e logo realizou a passagem de som, tirando o restante do tempo para descansar. "Boa noite, manezinhos", cumprimentou, usando o termo que designa nativos da cidade, assim que subiu ao palco, abrindo com Magical Mystery Tour. Na sequência, como tem sido comum em todo o giro, ele emendou Juniors Farm e All My Loving, para o delírio dos presentes. O ex-beatle cantava a música Drive My Car, a quinta em seu set list, quando um temporal despencou em Florianópolis. A platéia de 30 mil pessoas buscou se proteger como pôde: algumas pessoas usaram capas de chuva e outras recorreram às blusas ou então decidiu encarar a chuva. No decorrer do show, McCartney brincou com o público, arriscou várias conversas em português a cada sequência de músicas e até mesmo brincou com gírias típicas do "manezinho da Ilha", como é conhecido o morador de Florianópolis. "Isté Paul", chegou a dizer, numa clara referência ao "istepô" usado pelos moradores locais. Ao final, Paul ainda citou outro termo tipicamente local para agradecer o carinho durante o show: "que gente querida", afirmou. O setlist de 37 músicas não foi seguido à risca por Paul McCartney. Ele adicionou várias canções ou trechos de músicas como Yellow Submarine e Give Peace a Chance, e homenageou os amigos George, Ringo e Lennon a cada vez em que falou dos Beatles. Assim que o show foi encerrado, Paul McCartney seguiu sob forte escolta policial para o aeroporto internacional Hercilio Luz, de onde embarcou em seu jato particular. Até a próxima, querido Macca, espero você em 2014 no Estádio Nacional de Brasília (em construção) com capacidade para 70.000 pessoas!

A FORTUNA DE SIR PAUL McCARTNEY

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Sir Paul McCartney é o dono da terceira maior fortuna da Inglaterra, atrás do empresário Clive Calder e do produtor Cameron Mackintosh, segundo lista elaborada pelo jornal The Sunday Times e publicada ontem (25). O ex-membro dos Beatles tem um patrimônio avaliado em 665 milhões de libras (cerca de 813 milhões de euros). A fortuna do empresário da indústria fonográfica Clive Calder é de 1.350 bilhões de libras (cerca 1.650 bilhões de euros), e do produtor teatral Cameron Mackintosh é de 725 milhões de libras (cerca de 886 milhões de euros). Andrew Lloyd Webber, compositor de bem-sucedidos musicais na Broadway e em West End, que ocupava a segunda posição do ranking em 2011, caiu para o quarto lugar com uma fortuna de 590 milhões de libras (cerca de 721 milhões de euros). Na quinta posição ficou o grupo musical irlandês U2, com 514 milhões de libras (cerca de 628 milhões de euro), seguido pelo criador da franquia American Idol e representante das Spice Girls, Simon Fuller, com 375 milhões de libras (cerca de 458 milhões de euros). Na continuação, aparecem o produtor musical Simon Cowell, conhecido por seu papel como jurado no programa televisivo Factor X, com 225 milhões de libras (cerca de 275 milhões de euros); o cantor Elton John, com 220 milhões de libras (cerca de 269 milhões de euros); e o coreógrafo irlandês Michael Flatley, com 192 milhões de libras (cerca de 235 milhões de euros). A única mulher entre os dez primeiros é a ex-Spice Girl Victoria Beckham, que ocupa a décima posição, com 190 milhões de libras (cerca de 232 milhões de euros), mesma quantia do vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

FLORIANÓPOLIS JAMAIS ESQUECERÁ DESSA NOITE!

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Paul McCartney fará uma apresentação histórica em Florianópolis hoje à noite, no Estádio da Ressacada. Será a primeira apresentação do eterno Beatle em terras catarinenses, na quinta passagem pelo Brasil, com expectativa de um público de 30 mil pessoas.
O concerto faz parte da turnê On the Run, que já passou por 16 países e homenageia o álbum "Band on the Run", gravado por Paul com os Wings, em 1973. No último fim de semana a turnê passou pelo Recife, com dois shows. Apesar da lembrança da segunda banda de Paul McCartney, a maior parte das músicas do setlist da atual turnê é mesmo dos Beatles. Canções de todas as fases da banda estão presentes, desde os tempos da Beatlemania até as viagens mais psicodélicas dos últimos discos. Paul ainda faz tributos a seus colegas de grupo, tocando composições de John Lennon e George Harrison. No total, ele deve tocar em torno de 40 músicas e ficar aproximadamente 3 horas no palco. A montagem do palco começou há mais de uma semana no Estádio da Ressacada, no sul da ilha. Quando ficar pronta, a estrutura terá 53 metros de frente e 24 metros de altura, o que corresponde a um prédio de oito andares. O público ainda terá a oportunidade de ver Paul McCartney por dois telões nas laterais do palco e um ao fundo, nos quais também são exibidos clipes durante algumas canções. O evento contará com estrutura de oito bolsões de estacionamento e esquema especial de trânsito. O show está marcado para iniciar às 21h30 e é resultado de uma parceria entre o Grupo RBS, a DC Set Promoções e a Planmusic. O patrocínio é da Makenji, da Sky Live e da GOL Linhas Aéreas. Apoio: Avaí Futebol Clube, JA Urbanismo e Vodka Belvedere. Os ônibus serão o principal meio de transporte para o show de Paul McCartney em Florianópolis. Para garantir a tranquilidade no deslocamento de fãs, além de uma linha especial (trajeto Terminal Integrado do Centro - Estádio da Ressacada), haverá ônibus fretados para transportar os fãs desde os oito bolsões de estacionamento localizados às margens da Via Expressa Sul até o Estádio da Ressacada. O transporte estacionamento-estádio será gratuito. Os ônibus e vans de turismo serão direcionados para um dos bolsões de estacionamento - o de número 07, localizado na Costeira. O mesmo bolsão será usado para desembarque de passageiros que estiverem de carona ou utilizando serviço de táxi. Mais de 9.000 vagas de estacionamento serão disponibilizadas. Os ônibus que farão a interligação entre os bolsões de estacionamento e o Estádio circularão na faixa da direita, isolada das demais. As outras faixas vão servir para o tráfego normal. Os preços do estacionamento serão os seguintes: carros com uma ou duas pessoas - R$ 40; carros com 3 ou mais pessoas - R$ 25; motos - R$ 20; ônibus - R$ 120; e vans - R$ 60. A Polícia Militar começará a pôr em prática o esquema especial de trânsito na noite do dia 24 abril. O acesso ao Estádio da Ressacada ficará restrito ao transporte coletivo credenciado. Os moradores do entorno do local do show serão orientados, através de efetivo e sinalização, a seguir pela Rua Osvaldo Bittencourt. Para garantir a segurança no interior do Estádio e a organização do público até a abertura dos portões, serão contratados 300 seguranças privados e 100 orientadores de fila. Todos os fãs que entrarem no Estádio passarão por revista com detector de metais. A Polícia Militar terá um contingente de 500 homens nos arredores do estádio e no controle do trânsito. A Polícia Civil terá 25 homens em serviço e duas delegacias móveis. Ainda estarão presentes na parte externa 65 representantes da guarda municipal, que atuarão para evitar o comércio ilegal por ambulantes, e 50 bombeiros, com dois carros de combate a incêndio, duas ambulâncias e dois veículos de resgate.

PAUL McCARTNEY INDICADO COMO MELHOR COMPOSITOR

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Nosso querido Paul McCartney foi indicado nesta terça-feira (24) aos prêmios "Benois de Danse", espécie de Oscar da dança, por sua primeira composição para o mundo do balé, a faixa "Ocean's Kingdom". Segundo as agências russas, o anúncio foi feito por Regina Nikiforova, diretora do festival moscovita, que chega a sua 20º edição neste ano. "Tentamos escolher os melhores entre os melhores", disse Regina em entrevista coletiva, citada pelas agências locais. Os prêmios serão entregues no próximo dia 22 de maio, no Teatro Bolshoi de Moscou, que abriu suas portas em outubro de 2011 depois de seis anos de reformas. Indicado na categoria de "melhor compositor", McCartney prometeu comparecer à cerimônia de entrega dos prêmios, afirmou a diretora do festival. Paul McCartney, que já compôs diversos trabalhos para música clássica, apresentou sua primeira peça musical para dança em setembro, pouco antes da exibição de gala do balé de Nova York, em outubro.

UM FÃ SORTUDO QUE VAI CONHECER O ÍDOLO

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Um fã do interior de São Paulo falou nesta segunda-feira, 23, em entrevista, sobre a emoção de vencer o concurso do "Fantástico" para conhecer o ídolo Paul McCartney. Já pensou em assistir ao show de Paul McCartney no camarote, com ingresso de graça e ainda conversar com o ex-Beatle? Robson de Oliveira, músico e bancário de Jacareí, foi um dos escolhidos por um júri que vai assistir, ao vivo, ao show da eterna estrela dos Beatles em Florianópolis HOJE, 25. Em entrevista à TV Globo, Robson de Oliveira agradeceu o apoio da esposa Michelle Rosa e da filha, Emilly, de 10 anos de idade. O tímido Robson não estava animado para enviar o vídeo ao "Fantástico", interpretando uma música dos Beatles. "O vídeo foi feito em casa mesmo. Eu gosto bastante de Ramones, além dos Beatles. Então eu tentei dar uma levada mais punk à música 'Hey Jude', porque eu imaginei que todo mundo faria uma versão certinha, tentando fazer os arranjos dos Beatles original. E eu fiz diferente pra tentar ganhar o concurso", explicou o vencedor. Robson e mais 23 fãs foram escolhidos para ir aos shows de Paul McCartney no Brasil. Esse é um cara de sorte, porque, na minha opinião o vídeo dele é tão ruim quanto o programa que fez o concurso e a emissora que exibe!

terça-feira, 24 de abril de 2012

PAUL McCARTNEY LIVE AT THE CAVERN! IMPERDÍVEL!

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PETE HAM BADFINGER - TODO O TALENTO DE UM GÊNIO

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Há exatamente 37 anos, no dia 24 de abril de 1975, uma tragédia de proporções catastróficas decretava o início de uma maldição de uma das bandas mais espetaculares que já desfilaram pela passarela do Rock: BADFINGER! Naquela noite, Peter William Ham – fundador, líder, cantor, compositor e excepcional guitarrista da banda, encerrou a própria vida enforcando-se na garagem da casa onde vivia com a namorada que estava grávida de oito meses. Guardadas as devida proporções, PETE HAM tinha para Badfinger, a mesma importância que John tinha nos Beatles. Sem ele, tudo era impossível. É muito difícil tentar explicar a história dessa banda resumidamente, por isso, precisaria ser um ‘especial’ enorme (que já houve, quando completamos 2 anos e foi a postagem nº 1000 do Baú). Pedaços desse especial que passei anos fazendo, podem ser conferidos no link:
http://obaudoedu.blogspot.com.br/2010/08/especial-badfinger-postagem-n-1000.html
Ninguem espere que os links para downlod estejam funcionando... é quase certo que não estão! Não sei como, a coisa se perdeu e, justamente a parte 3 que continha a história de Pete misteriosamente desapareceu em algum buraco negro. Prometo um novo, para agosto, se completarmos 4 anos (o que é quase improvável). Abração. Desculpem. A emoção e a pressão têm sido tamanhas ...
 Peter nasceu no dia 27 de abril de 1947, em Swansea, Wales, Inglaterra. Começou a tocar ainda menino. Cresceu vendo a onda da Beatlemania chegar! Com 16 anos, conheceu Mike Gibbins e juntos formariam a base do que dois anos depois seria “THE IVEYS”. THE IVEYS foram para Londres e apadrinhados pelos próprios Beatles, mudaram o nome para BADFINGER. Tom Evans entrou. Joey Molland entrou. Finalmente a banda tomou sua forma clássica. O sucesso veio com “COME AND GET IT” de Paul McCartney no primeiro ábum e não parou mais. Logo depois explodia “NO MATTER WHAT” nas paradas inglesas, americanas e para todo o resto. Em seguida, mais sucessos: a indescritível e bela “WITHOUT YOU”, “BABY BLUE”, “ “I’D DIE BABY” e a maior de todas – “DAY AFTER DAY”. Depois de trocarem de empresário, de gravadora e assinar um contrato milionário, descobriram que haviam sido enganados. Tinham perdido tudo! Depois disso, a banda ainda rastejou por uns dois anos produzindo clássicos que, apesar de não terem sido lançados na época, hoje tem um valor inestimável. Mas o fim já estava sacramentado desde a morte de Pete. Era apenas o começo da trágica história dessa banda maravilhosa. Que, sabe-se lá porque, talvez até por causa do suicídio de Pete, e consequentemente o de Tommy (nas mesmas circustâncias) foram "banidos" e "apagados da história do rock. Não da minha.
I LOVE BADFINGER. EVERY DAY OF MY DIRTY LIFE!

STOP WORRYNG - HELP IS ON THE WAY

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

JOHN LENNON RIDES AGAIN! - COMING SOON - I PROMISE!!

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Tenho recebido dezenas de e-mails de fãs de John Lennon enciumados e incorformados pelo nosso Baú estar focado somente em Paul McCartney nesses úlltimos dias. Me desculpem! Não têm como ser de outra forma. Prometo que assim que o furacão 'Paulie' terminar de fazer o 'estrago' nessas terras, tudo voltará à mesmice. Ainda bem! Tenho vários especias do velhão prontos esperando a banda passar. Inclusive, um deles é sobre todas as apresentações do bicho ao vivo, desde o 'Rooftop Concert' até 1976. Imperdível. "Bem aventurados aqueles que tem paciência... deles, será o reino dos céus!"

PAUL McCARTNEY DEIXA RECIFE EM ESTADO DE GRAÇA

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Nunca houve um show tão grandioso no Recife. Nunca houve um artista como Paul McCartney. O ex-Beatle soube como poucos acarinhar o público nas duas apresentações que fez no estádio do Arruda, ontem e na noite do sábado. Generoso ao extremo e exepcionalmente carismático. Os adjetivos ficam pequenos para definir a interação de Paul McCartney com a plateia – 55 mil pessoas no sábado e 35 mil no domingo, de acordo com a produção. Se no primeiro show ele já tinha carregado a bandeira de Pernambuco e tinha chamado a plateia de “povo arretado”, no segundo show, foi ainda mais longe no nordestinês. Falante, filando as falas em português de um papel, exclamou: “Vocês são cabra de (sic) peste!” antes da linda balada And I love her. Da fase inicial do show de ontem, o ponto alto foi quando ele disse: “Esta é a terra de Luiz Gonzaga!”. O estádio foi abaixo com a certeza de que, a partir de agora, era também a terra de Paul McCartney – nem que fosse só um pouquinho.
Já preparado para o calor, pareceu menos incomodado que na noite de sábado, mas ficou igualmente ensopado e, mais uma vez, livrou-se rapidinho do paletó. As mudanças no repertório foram pequenas. Na abertura privilegiou Hello, goodbye, dispensando Magical mistery tour. Got to get you into my life deu vez para Drive my car, o que pareceu alegrar mais o público. Ao apresentar a música, lembrou que usava o mesmo instrumento que tocou ao gravar a música, na década de 1960. Voltou a tocar The night before, lembrando, em bom português, que “esta é só a segunda vez em que eu vou tocar esta música no Brasil”. Paul lembrou ainda que era bom estar de volta ao país, e parecia fascinado com a sonoridade da palavra Pernambuco, repetida várias vezes ao longo das duas apresentações. Tão fascinado quanto o público. A pergunta que fica é: quando será o próximo show de Paul por aqui?
McCartney tocou no Arruda para 90 mil pessoas em dois dias. Um público que, ao contrário do que foi descrito como “apático” por repórter de jornal paulista, ofereceu ao Beatle uma recepção à altura de sua importância cultural. Como explicar as quatro holas antes do show começar? Ou os aplausos puxados pela arquibancada superior enquanto o público premium chacoalhava seus smartphones, obedecendo à famosa ordem dada por John Lennon em 1963, em show na presença da Rainha da Inglaterra?
Um repórter de revista nacional que cobria o evento chegou a dizer que a plateia parecia estar contra Paul no último sábado. Se é para usar a metáfora do estádio lotado em final de campeonato, desde o começo, Paul jogou com a torcida a favor. Falou em português o quanto pôde, recebeu fãs no palco. Conquistou a plateia ao chamar o pernambucano de “povo arretado”, os recifenses de “recifianos” e carregar a bandeira do estado no intervalo para o segundo bis. O calor, sim, atingiu o ex-Beatle em cheio. Até o fim do show, que durou 2h45, Paul deixou a camisa de manga longa encharcada de suor. A voz falhou um pouco (perceptível durante Band on the run), mas nada que comprometesse o resultado. Disposto e profissional como sempre, o músico cumpriu o trocando de instrumentos (baixo, guitarra, violão, piano, órgão e ukelele), dançando e cumprimentando o público como bom gentleman que é.
A imprensa vem especulando que esta pode ser a última grande turnê mundial de Paul. Se for, ele se despede no auge. Tudo foi muito simbólico. Da escolha das músicas à performance da banda (a mais longeva a seu lado), a historia da música pop dos últimos 50 anos foi passada a limpo. E também a história pessoal do artista, que cantou, na noite do sábado, para a esposa Nancy (My valentine, que fez o Arruda levitar), para a ex-mulher Linda (Maybe I’m amazed) e para os companheiros John (Here today), George (Something) e Ringo (um pequeno trecho de Yellow Submarine).
A escolha das músicas foi certeira. Quase sem o iê iê iê do começo de carreira, só o filé dos Beatles e da carreira solo, concentrada nos anos 1970. O essencial estava lá: I`ve got a feeling; Let me roll it; Jet; Get back; Day tripper; Eleanor Rigby; Live and let die (com fogos de artifício que eletrizaram o publico); Yesterday e Blackbird. Não foram poucos os que choraram com o criador destas pérolas, cantando e tocando a poucos metros de distância. Da infância à vida adulta, ouvimos aquelas canções, que se misturaram às nossas vidas.
A sequência final na noite do sábado resumiu o recado de Paul de forma cristalina. Golden Slumbers, Carry that weight e The end, as três últimas músicas do ultimo álbum dos Beatles (Abbey road), foram compostas em 1969, com a consciência de que a banda chegara ao fim. Se este é mesmo um “tchau” de Paul para os latino-americanos, é também uma declaração de amor ao início de tudo. Três guitarras solando, assim como nos idos de 1957, com John e George. Apesar de oficialmente ter encerrado a banda, Paul nunca quis que os Beatles acabassem. Com um show que começa e acaba com Beatles, ele reafirma isso para o mundo. Enquanto houver amor, nada realmente termina. Por Carolina Santos e André Dib, do Diario de Pernambuco.

PAUL JÁ ESTÁ EM SANTA CATARINA

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O cantor Paul McCartney desembarcou em Florianópolis pouco antes das 5h desta segunda-feira (23), sob forte escolta policial, e seguiu para um "refúgio" na cidade de Governador Celso Ramos, no litoral norte de Santa Catarina. O ex-beatle antecipou sua chegada à capital catarinense - inicialmente marcada para a tarde desta segunda. Logo após o segundo show em Recife, McCartney e parte de sua equipe embarcaram em um jato. Após desembarcar no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, o ex-beatle saiu escoltado por uma porta lateral do terminal. Policiais militares fortemente armados não permitiram o acesso próximo ao local do desembarque do músico. Oito motocicletas e cinco viaturas (da Polícia Militar Rodoviária e do BOPE) escoltaram Paul McCartney até um resort localizado em uma tradicional vila de pescadores da cidade de Governador Celso Ramos, localizada a cerca de 40 km de Florianópolis. O espaço é quase isolado e conta inclusive com uma praia privada. Dali, Paul só deve sair para o show da próxima quarta-feira (25), no estádio da Ressacada.

MACCAMANIA EM RECIFE

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Desde que Paul McCartney chegou ao Recife, às 2 horas da madrugada de sábado (21), a rotina da cidade mudou. Vigílias de até 30 horas de fãs entusiasmados e curiosos exaltados, tanto na porta do Estádio do Arruda quanto na do hotel na Praia de Boa Viagem onde o Beatle se hospeda, fazem parecer, como disse o amigos JC, que neste fim de semana, Recife virou Londres e Caruaru, Liverpool.
Na porta do hotel, até quem foi ao Recife para ver Chico Buarque e Los Hermanos, ambos no programa cultural deste final de semana, mudou de foco por algumas horas para esperar a saída de Paul em direção ao Arrudão (onde muita gente dormiu da noite de sexta para sábado na fila). Mais de 30 policiais e batedores montaram um esquema de segurança na porta do hotel, mas até os policiais checavam a todo momento seus celulares para deixar no modo fotografia na hora certa. Malucos beleza da Praia de Boa Viagem, em sua euforia alcoólica, juntaram-se a socialites locais, crianças curiosas e fãs de carteirinha dos Beatles na caçada. De vendedores de algodão doce a bebuns que gritavam "Paul McCarter!", a avenida se encheu de gente. Paul McCartney só saiu por volta das 17h, e não se fez de rogado, deu a mão para fãs, sorriu, mandou beijos e desfilou com a porta do carro aberta, ao lado da mulher, Nancy Shevell. Toda a ação não durou mais do que um minuto e meio, mas foi o suficiente para ensandecer a vizinhança. O agente de Paul filmou a multidão com uma câmera, e ele seguiu em cortejo para o estádio. Paul chega num momento duro para Pernambuco: a seca no Estado já atinge 29 cidades e mais de 300 mil pessoas. A cidade do Recife também está chocada com a revelação de uma gangue que praticava canibalismo. Mas os fãs na praia esqueceram por um momento as agruras do noticiário duro e só queriam mostrar os seus troféus de uma longa espera.

domingo, 22 de abril de 2012

TODA A EMOÇÃO DE UM SONHO REALIZADO

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Sem dúvida alguma, de todos os trabalhos que já realizei nessa longa estrada da vida, o que mais me enche de orgulho e satisfação é “O Baú do Edu”, que criei há quase 4 anos como forma de compartilhar minha paixão e admiração pelos Beatles com quem quer que fosse, e ainda é capaz de me emocionar como no tempo dos meus primeiros anos de Beatlemania. A oportunidade de conhecer tantos novos amigos que partilham a mesma paixão que eu, sem ciúmes, inveja, melindres ou outros sentimentos menos nobres, não tem preço. E um desses grandes novos amigos que tive a oportunidade de conhecer, é exatamente esse nordestino cabra arretado, o João Carlos, de quem consegui me aproximar, tornei-me amigo e desejei que um dia ele realizasse o sonho de assistir a uma das passagens do nosso grande Paul McCartney pelo Brasil. Ontem à noite, ele realizou esse sonho. O que a gente confere a seguir é o depoimento emocionado deste jovem senhor, que ontem, voltou a ser menino, graças à magia interminável da maior e melhor banda de todos os tempos. Espero que gostem como eu gostei. Quando terminei de ler o texto, só consegui dizer: Do caralho! Do caralho! Do caralho! – Desculpem pela expressão pouco educada, mas a emoção foi maior. Para meu amigo JC, deixo aqui o meu abraço e a satisfação pela realização de um sonho. Não é todo dia que isso acontece. Muito obrigado e aquele abraço do fundo do coração do Baú do Edu!
“POVO ARRETADO!” Quando Macca disse isso e o estádio quase explode, definitivamente eu passei a acreditar em “milagres”. Afinal, a montanha veio a Maomé. O filme veio à mente e ao coração, e nele lá estou eu em 1963 ouvindo aquelas músicas no rádio para depois descobrir que não eram vários artistas mas, apenas um, aliás uma banda, que eu vi na TV em preto-e-branco. Desde então, vírus devidamente instalado, virei fã incondicional. Acompanhei em tempo toda a história. Enquanto eles cresciam eu crescia junto. Sucessos, desarmonias e tragédias depois, estou aqui no Arrudão frente à frente comigo mesmo. Não era apenas Macca ali. Era a minha vida (e certamente a da grande maioria presente). Acreditem, para mim que estou bem mais próximo de “when I’m 64” do que da garota de 17 anos de I SAW HER STANDING THERE, o que mais emociona é testemunhar a molecada (10 anos no máximo) exibindo orgulhosa suas camisetas, cantando junto e dançando. Imagine a emoção de ver meu filho se emocionar com MAYBE I’M AMAZED ? Aquele pingo de gente que um dia desses pulava aos berros de “faive lô oh (como ele entendia Can’t Buy Me Love). Desconheço algo com tanta magia. A fantástica e indecifrável magia dos Beatles.
O show teve poucas surpresas (ainda bem). Uma versão beatle, com bongô e que tais de AND I LOVE HER. Também não esperava THINGS WE SAID TODAY nem a ausência de MY LOVE. À LINDA ele dedicou MAYBE... assim como fez com sua atual esposa com uma comovente MY VALENTINE (com Portman e Deep no vídeo). Voz no ponto, banda afiada e som perfeito. Momentos de dança e euforia, outros mais leves e outros comoventes. SOMETHING com as imagens de Harrison então... A DAY IN THE LIFE quase completa, desta vez. ABE magnetizando com suas coreografias em DANCE TONIGHT. Eles se divertem. Adoram estar ali e isso, pela espontaneidade passa direto para o público. Meus queridos, Macca certamente tem músicas mais belas, mas nada de sua carreira solo contagia tanto, é tão eficaz e poderosa quanto LIVE AND LET DIE. É a não-surpresa mais surpreendente... sempre! Nenhuma platéia no planeta é tão parte do show como a de Paul. Seja aqui no NE, seja no Sul, em Honolulu, na Rússia, Israel... Macca evidencia que somos um só. Iguais. A raça humana como sonhava Lennon.
Típico dos pernambucanos; Paul emociona ao homenagear Lennon e George. Mas o que fez a galera ? Gritou junto RINGO! RINGO! E ele? Cantou YELLOW SUBMARINE! Fantástico! Então, vir à Recife foi oportuno e justo. Convenhamos, a gente merecia. Em termos de beatlemania a gente não é menos (e nem mais) que ninguém. Para o Norte, temos João Pessoa (1:30 Hs), Natal (4 Hs) e Fortaleza (12 Hs ). Para o Sul temos Maceió (3 Hs), Aracaju (4 Hs) e Salvador (12 Hs). Esses tempos, considerando a viagem de automóvel. 8% dos ingressos com os paraibanos e 13% com os alagoanos. Mas tinha gente de Sampa, Curitiba, Rio e até das “estranjas”. O clima “paz e amor” era visível. Muita confraternização e camaradagem. Na saída ouvi um policial suspirar: Ah! Se fosse sempre assim! Aliás, o show terminou de fato com a sequência final de Abbey Road. Várias vezes o velhão aqui marejou, mas como me preparei para tal, dancei e fiz vocais maravilhosos (se ele ouvisse me chamaria pro palco).
Bom pessoal, foi isso. Vocês devem imaginar. Agora, tiro a indumentária de repórter do Baú e como pernambucano, nordestino, quero agradecer à todos os brasileiros que torceram, vibraram e se irmanaram à nossa alegria por sermos também lembrados pelos promotores de Paul McCartney. Um beijo no coração de todos vocês. Próxima parada? Manaus ou Belém! Como diria o “nariz”, why not ? E para McCartney, um homem merecidamente iluminado, o maior artista da minha e de várias gerações, emulo a voz de John Lennon em No Reply: "I SAW THE LIGHT! I SAW THE LIGHT!". João Carlos W. de Mendonça
Êita, ferro! São essas emoções que ainda vão acabar comigo. Para encerrar, a gente fica com LIVE AND LET DIE. Infelizmente, não é da apresentação de ontem, em Recife, e sim a de Buenos Aires em 2010. Acho que isso não importa. O cacete foi o mesmo! Nitroglicerina pura, como diz nosso amigo Valdir. Abração a todos! Longa vida, Paul!

A MAGIA DE SIR PAUL McCARTNEY ENCANTA RECIFE

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Foi mais do que a noite desejada pelos milhares de fãs que rumaram para o estádio do Arruda, ontem dia 21, no Recife. Gente vinda de todos os cantos do país, para conferir de perto mais uma performance de Paul McCartney, apresentando-se pela primeira vez na região Nordeste.
Com a gentileza que um bom sir deve ter, o eterno Beatle saudou o público brasileiro em português. "Oi, Recife. Boa noite, pernambucanos. Esta noite eu vou tentar falar um pouquinho de português, mas vou falar mais inglês", dizendo o que todos os presentes ali queriam ouvir: ele cantaria, e muito, pelas próximas duas horas e meia.
O show começou com "Magical Mystery Tour", "Juniors Farm" e "All My Loving". Simpático, ele dançou, gesticulou, acenou e agradou muito os fãs. O público do Recife foi o primeiro, entre os brasileiros, a ouvir "Night before" ao vivo, segundo o própiro Paul. Os românticos também foram contemplados. Para a atual esposa, ele cantou "My Valentine", canção do disco novo composta para ela. Na sequência, foi a vez de lembrar Linda McCartney, inspiração de "Maybe I'm amazed".
Os telões da lateral do palco acabam se tornando um personagem à parte. Quando a banda executou "Blackbird", uma lua imensa tomou conta, fazendo ainda mais bonita a noite do Recife, verdadeiramente inesquecível, para quem estava no Arruda.
Extremamente simpático, Paul fazia a alegria dos fãs a cada intervalo de músicas. Em um período de 20 minutos, ele perguntou "Tá tudo ótimo?" três vezes. O baterista Abe Laboriel Jr. também agradou em cheio, com mímicas, dancinhas durante "Dance Tonight" e mugangas ao longo do show, transmitidas no telão, levaram o Arruda às gargalhadas.
Sozinho no palco, ao violão, Paul McCartney dedicou "Here Today" para John Lennon e, na hora de "Something", imagens de George Harrison surgiram nos telões. A introdução de "Yellow Submarine" também foi cantada por ele e Paul revelou, ainda, que tocava um instrumento havaiano ganho de presente de George.
Ao fim do show, Paul saiu do palco para se preparar para o bis e a plateia manteve o coro, entoando o "na-na-na" de "Hey Jude" no escuro, até que ele voltasse, em mais um momento memorável. "Lady Madonna" foi a primeira e, na sequência vieram "Day Tripper" e "Get Back" - aliás, entre essas duas canções, um grupo de mulheres conseguiu subir no palco, até agora ninguém sabe como. Entre abraços e pedidos de autógrafos, elas tiveram os 15 minutos de fama mais emocionantes possíveis.
De volta para o segundo bis, Paul carregava uma bandeira de Pernambuco, elevando o orgulho do público ao nível mais alto. Depois de "Yesterday" e "Helter skelter", tocando ao piano "Golden slumbers", Paul atacou novamente, em português: "É hora de partir". A plateia reclamou, disse que não, ele retrucou, dizendo que sim. E encerrou, ainda em português. "Mas nós temos que partir. Não vamos dizer tchau, vamos dizer até a próxima", despedindo-se do público sob uma chuva de papel picado.
O repertório foi o seguinte: Magical Mystery Tour, Junior's Farm, All My Loving, Jet, Got To Get You Into My Life, Sing The Changes, The Night Before, Let Me Roll It, Paperback Writer, The Long and Winding Road, 1985, My Valentine, Maybe I'm Amazed, Things We Said Today, And I Love Her, Blackbird, Here Today, Dance Tonight, Mrs. Vanderbilt, Eleanor Rigby, Something, Band On The Run, Ob-La-Di, Ob-La-Da, Back In The USSR, I Got a Felling, A Day In The Life, Let It Be, Live And Let Die e Hey Jude. No primeiro bis, Lady Madonna, Day Tripper e Get Back; no segundo e derradeiro, Yesterday, Helter Skelter e Golden Slumbers / Carry That Weight / The End (medley).
Hoje, o show também está previsto para começar às 21h30, com os portões sendo abertos às 17h30. O ex-Beatle encerra a turnê brasileira com uma apresentação em Florianópolis (SC), na próxima quarta-feira (25).
Para terminar esta postagem, "Something". Com certeza, um dos momentos mais emocionantes da fantástica apresentação de Paul. É de encher os olhos de lágrimas. Valeu, Paul! Arrebentou! De novo!!!

sábado, 21 de abril de 2012

AO AMIGO JOÃO CARLOS W. MENDONÇA

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Prezado amigo JC: sabes bem como o admiro e de toda a minha estima por você. Hoje é um dia histórico. Um dia abençoado. Amanhã, Recife será notícia até nos lugares mais remotos. Hoje, você, sua família e seus amigos (e mais 60 mil fãs enlouquecidos) presenciarão o verdadeiro maior espetáculo da terra! Sentirão sob seus pés, a terra literalmente tremer. Verão gigantes caminharem sobre a terra outra vez! Isso é uma dádiva metafísica, divina, ou alguma coisa assim que não é para qualquer um. Infelizmente, a megasena que eu esperava, não rolou (se bem que ainda tem a de hoje!). E sem ela, tudo é muito mais difícil. Não vou negar que não fiz muita força também para merecer a graça. Vou completar 50 anos e já não me sinto bem para este tipo de aventura. Por isso, gostaria de lhe pedir, que nesta noite encantada que você vai vivenciar hoje (e jamais esquecerá) que fosse o representante oficial do nosso blog preferido, nosso querido Baú do Edu. O que isso significa? Que terás o domingo inteiro para escrever como foi, detalhe por detalhe, tim tim por tim tim. Vou esperar ansioso seu texto o mais rápido possível e prometo fazer uma postagem bem bacana, como é nosso costume. Então? Topas? Desde já agradeço com carinho pela certeza de poder contar com sua colaboração. Logo abaixo, a gente relembra minha incrível aventura inesquecível para ver as duas primeiras apresentações do nosso ídolo no Brasil, no Maracanã, nos dias 20 e 21 de abril de 1990, há exatos 22 anos. Conto com você! Aquele abraço e um ótimo Rock Show! Deus abençoe a todos! PS: se der para ser enriquecida com fotos de toda a sua turma junta, melhor ainda. Obrigadão! Valeu! O Baú do Edu.

PAUL IN RIO - UMA AVENTURA INESQUECÍVEL

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Há exatos 22 anos, vivi a maior emoção da minha vida. O show de Paul McCartney no maracanã. Eu era uma das 185 mil pessoas que estavam lá! Em novembro de 1989, quando soube que Paul McCartney faria 2 shows no maracanã, coloquei em minha cabeça que não perderia por nada. Nas duas semanas que antecederam as datas marcadas para os concertos (19 e 21 de abril de 1990) vivi momentos de grande angústia com muito medo de não ir aos shows. Tentava arrebanhar os amigos, mas todos estávamos quebrados por causa do plano Collor. Consegui convencer meu velho amigo Cacá Soares a embarcar comigo na aventura. Faltando uma semana para os shows, dei minha cartada final. Na época, eu trabalhava numa agência chamada Ratto Propaganda (do grande amigo Ratão). Pois bem, chamei o Ratão para conversar e expliquei que não poderiar perder os shows. Ele disse: tudo bem, Dudu. Tá liberado. Contei que havia um segundo problema: grana! Ele me disse que passasse na administração e fizesse um vale de quanto eu precisava. Beleza. Mas ainda havia um terceiro problema: meu amigo Cacá também trabalhava na mesma agência e o Ratão teria que liberar nós dois! E assim, na noite da quarta-feira, dia 18, embarcamos no ônibus rumo à cidade maravilhosa. O Júnior, irmão do Cacá. morava no Rio e tinha instruções para nos pegar na rodoviária já com nossos ingressos. Como eu sabia que os ingressos eram cartões magnéticos e não seriam devolvidos, pedi que comprasse 2 para mim para o show de sábado. Tenho até hoje! Durante a viagem, só se falava que o Rio estava se acabando em água e que os shows poderiam ser cancelados. De manhã, quando chegamos encontramos o Rio de Janeiro inundado! A chuva não parava um minuto sequer. E logo foi confirmada a notícia do cancelamento do show do dia 19. Adiado para o outro dia. O próprio Paul prometeu que haveriam os shows nos dias 20 e 21 com ou sem chuva. Minha expectativa era enorme e aumentava na medida que o tempo passava. Às sete horas da noite de sexta-feira, 20 de abril de 1990, debaixo de uma chuva torrencial e água até o meio das canelas, pisamos no gramado do Estádio Mário Filho. Estava chegando a hora! Nossa proteção da chuva eram sacos das casas da banha amarrados na cabeça e uma garrafa de conhaque presidente. Às nove em ponto, as luzes apagaram e Paul McCartney e a banda tomaram todos de assalto! Havia mais de 140.000 pessoas encantadas ali, debaixo de chuva! Depois de quase 3 horas de espetáculo, deixamos o Maracanã. Com as almas literalmente lavadas. Mas o melhor de tudo ainda estava por vir! Milagrosamente (?) o Rio de Janeiro amanheceu no sábado com o sol incrivelmente radiante e belo! Nem sinal da chuva! Então, muitos passeios, praias, chopes, mais passeios, mais chopes até que novamente (graças a Deus!) chegou a hora de ir ver o Macca no Maraca pela segunda vez! Simplesmente, indescritível o show do dia 21. Ainda havia uma tremenda lua cheia para coroar tudo isso. Obrigado, meu Deus! Este concerto, foi o maior de todos que Paul já fez na vida, tocando para um público recorde de 185.000 pessoas! Eu sabia que haviam dois grandes amigos lá no maracanã naquela noite também. João e Débora. Mas era impossível encontrar. Afinal, a graça já tinha sido alcançada!
Na segunda feira, quando cheguei na agência para trabalhar, escrevi no cartaz PAUL IN RIO que havia atrás da minha prancheta: "EU VI". E fui na copa tomar café. Quando voltei, alguém também tinha escrito: "EU TAMBÉM!". Foi o Cacá! Ah, muleke! Hehe.