segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

DR. ARTHUR JANOV - GRITE E SEJA FELIZ!

Arthur Janov, Ph. D, nasceu em Los Angeles, em 21 de agosto de 1924 (está com 87 anos!). Ele é um psicólogo e psicoterapeuta que se tornou famoso no início de 1970 por ter em sua carteira de clientes duas das maiores personalidades da época: John Lennon e Yoko Ono.
É o autor de The Primal Scream (O grito primal) e criador da terapia primal, psicoterapia na qual o paciente é encorajado a reviver e a expressar seus sentimentos básicos, que o terapeuta considera que podem ter sido reprimidos. Foram seus pacientes John Lennon e Yoko Ono. Serviu de fonte de grande inspiração para a banda pop britânica Tears For Fears.
No final dos anos 60, um psicólogo chamado Arthur Janov, se tornou famoso ao “descobrir”, por acaso, o que mais tarde viria a se tornar a base central de uma terapia revolucionária: o grito primal. Segundo o Dr. Janov, o grito primal não é simplesmente um grito, ele é a conseqüência de uma dor central que fica guardada, sem possibilidade de expressão. Essa dor é chamada de dor primal por ser a primeira e é a partir dela que surgem todas as neuroses que poderão acompanhar o indivíduo a vida toda.
A primeira vista pode parecer estranho, mas quem já experimentou garante que funciona. Dentre as diversas personalidades que já experimentaram a Terapia Primal podemos citar Carlinhos Lira, Roland Orzabal (do Tears For Fears), e a mais famosa delas: John Lennon. Segundo dizem, o seu período mais criativo aconteceu quando ele fazia a Terapia Primal, tendo produzido o álbum Plastic Ono Band de grande sucesso na época.
No dia 8 de junho de 1970, o doutor Arthur Janov - preocupado com o comportamento de John Lennon - e como parte do tratamento da Terapia do Grito Primal - o aconselhou a assistir o filme Let it Be para relaxar. John aceitou e assistiu o filme num cinema vazio em São Francisco. Com ele estavam o próprio Janov, Yoko Ono, o editor da revista Rolling Stone, Jann Wenner e a esposa dele, Jane. John Lennon chorou ao ver o filme.
Em entrevista à revista Rolling Stone, em 1970, Lennon comenta sobre o álbum: “Acho que é a melhor coisa que já fiz. É realista e verdadeiro com o Eu que vem se desenvolvendo ao longo dos anos em minha vida. Sempre escrevi sobre mim mesmo, quando era possível. Mas por causa de meus bloqueios e muitas outras coisas, só de vez em quando eu compunha especificamente sobre mim mesmo. Desta vez, tudo que escrevi é sobre mim mesmo e é por isso que eu gosto. Sou eu! E mais ninguém. É verdadeiro, só isso.”

Um comentário:

João Carlos disse...

Muito boa e esclacedora matéria.Manda mais Edu! Eis a diferença do Baú para os demais.Quando cisma,nos brinda com abordagens com profundidade.