terça-feira, 29 de novembro de 2011

GEORGE HARRISON - I MISS YOU

9 comentários:
Todas as coisas devem passar. E de todas essas coisas que passam, a que tem passado mais depressa e de forma implacável, é o velho tempo. Há exatos 10 anos, nosso irmãozinho caçula – George Harrison – finalmente fazia sua passagem definitiva para o mundo espiritual. George, o Harri, o Hare Hare, é, acho que para todos nós, um amigo. Daquele que nos acostumamos a ver desde muito cedo e, quando se vai, o sentimento de perda pode ser maior do que qualquer coisa. A saudade é grande... deixa a gente imaginando egoísticamente: “Ah, quantas músicas novas e boas poderíamos estar ouvindo?”. Acorde! All things must pass. All things must pass away!

10 ANOS SEM GEORGE HARRISON - ESPECIAL ROLLING STONE

Um comentário:
O beatle mais jovem e tímido se afastou cedo dos holofotes – mas a vida dele só se tornou ainda mais profunda, rica e selvagem
O garoto magricela com cabelo escuro e grosso ficava sentado na fileira do fundo de uma sala de aula lotada, com a cabeça abaixada, olhos intensos fixos no caderno. Enquanto a professora falava, ele rabiscava com o lápis, como se anotasse cada palavra. Só que George Harrison não estava escutando. Aos 13 anos, filho de um motorista de ônibus, ele viajava em visões de seu futuro, enchendo os cadernos com desenhos obsessivos de guitarras – o instrumento que desejava tocar desde que começara a ouvir os sucessos de Elvis Presley, a incorporação sônica de toda a diversão e alegria que faltava na sombria Liverpool pós-guerra. Tempos depois, encheu os cadernos de letras de músicas, partituras e, de vez em quando, o desenho de uma motocicleta.
George ficou amigo de um colega de classe mais velho, Paul McCartney, que precisava de um guitarrista para uma banda nova. “Conheço alguém”, disse Paul ao líder do grupo, John Lennon. “Ele é um pouco novo, mas é bom.” Harrison passou no teste, tocando a música instrumental “Raunchy” na parte de cima de um ônibus de dois andares em uma noite – e, assim, virou um beatle, ou pelo menos um dos quarrymen. Só que os companheiros de banda nunca deixaram de pensar nele como um parceiro júnior – um “beatle da classe econômica”, na formulação sardônica de Harrison – e logo ele começou a pressionar para conquistar uma posição melhor.
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George Harrison não era exatamente o beatle silencioso: “Ele nunca calava a boca”, diz o amigo Tom Petty. “Era a melhor companhia que você pode imaginar.” Ele era o beatle mais teimoso, o menos afeito ao showbiz, até menos preso ao mito da banda do que Lennon. Gostava de repetir uma frase que atribuía a Mahatma Gandhi: “Crie e preserve a imagem de sua escolha”. Harrison desafiou a primazia de composição de Lennon e McCartney; introduziu ao Ocidente – praticamente sozinho – a música indiana, por meio da amizade com Ravi Shankar; foi a primeira pessoa a fazer do rock um veículo para expressão espiritual desavergonhada e, com o Concerto para Bangladesh, filantropia em grande escala; fez mais sucesso em Hollywood do que qualquer beatle, produzindo filmes como A Vida de Brian, do Monty Python; e desmentiu a reputação de recluso solitário ao montar o Traveling Wilburys, uma banda que era tanto um clube quanto um supergrupo.
Como o novo documentário dirigido por Martin Scorsese, Living in the Material World, e o livro que o acompanha deixam claro, George Harrison não tinha ocupações casuais: ele seguiu seus interesses em ukulele, corrida de carros, jardinagem e, especialmente, meditação e religião oriental com uma energia incansável. “George era muito curioso, e, quando se interessava por algo, queria saber tudo”, diz a viúva, Olivia Harrison, que o conheceu em 1974 e se casou com ele quatro anos depois. “Também tinha um lado louco. Gostava de se divertir, sabe.” A primeira esposa de Harrison, Pattie Boyd, descreveu-o como oscilando entre períodos de meditação intensa e festas pesadas, sem meio-termo. “Ele meditava por horas a fio”, ela escreveu na autobiografia Wonderful Tonight. “Então, como se fosse difícil demais resistir aos prazeres da carne, parava de meditar, cheirava cocaína, se divertia, paquerava e festejava... Não havia normalidade nisso também.”
Diz Olivia: “George não via preto e branco, alto e baixo como coisas diferentes. Não dividia seus humores ou sua vida em compartimentos. As pessoas pensam: ‘Ah, ele era assim ou assado, ou muito extremo’. Mas todos esses extremos estão dentro de um círculo. E podia ser muito, muito calado ou muito, muito espalhafatoso. Quer dizer, quando começava, já era. Ele não era, digamos, um banana, isso eu garanto. Ele conseguia ir mais longe do que todos”.
Harrison e os colegas de banda perderam shows de talento local para uma banda liderada por um anão - mas nem isso os abalou. "Éramos convencidos", afirmou Harrison. As coisas se reverteram intensamente, e ele adorou aquilo no início, adotando as fases do sucesso de "uma maneira quase adolescente": seu aprendizado de menor de idade no bairro da luz vermelha de Hamburgo (onde perdeu a virgindade enquanto os outros beatles fingiam dormir no mesmo quarto - e aplaudiram no final); o processo doloroso de desenvolver seu próprio estilo na guitarra, calcado no country e no R&B; o início da beatlemania; a fama, o dinheiro, as mulheres, a união entre os quatro. "Éramos pessoas relativamente sãs no meio da loucura", disse Harrison. Nos primeiros anos, também idolatrou Lennon em particular: "Ele me disse que admirava muito, muito o John", conta Petty. "Provavelmente queria muito a aceitação dele, sabe?" Só que, em 1965, Harrison experimentou ácido e, de repente, passou a não acreditar nos Beatles. "Não demorou muito para se dar conta de que 'não é isto'", conta Olivia. "Ele percebeu: 'Não é isto que vai me sustentar. Não vai ser o suficiente para mim'."
"É bom ser popular e ser procurado, mas, sabe, é ridículo", disse Harrison à Rolling Stone em 1987. "Percebi que é algo sério, minha vida está sendo afetada por todas essas pessoas gritando." Ele se sentia fisicamente inseguro. "Com o que está acontecendo, presidentes sendo assassinados, toda a magnitude da nossa fama me deixou nervoso." No set de Os Reis do Iê-Iê-Iê, George conheceu Pattie Boyd, uma modelo loira e magra; no set do filme seguinte dos Beatles, Help!, encontrou a música indiana clássica - que o levou a uma busca que duraria muito mais que seu casamento. A tentativa de dominar a cítara o levou à ioga, que o levou à meditação, que o levou à espiritualidade oriental, que ajudaria a definir sua vida. "Ele estava buscando algo muito superior, muito mais profundo", disse Shankar, virtuose da cítara que se tornou amigo e mentor de Harrison. "Parece que ele já tinha algum histórico indiano nele. Caso contrário, é difícil explicar por que ficou tão atraído por um tipo de vida e filosofia, até religião, em particular. Parece muito estranho, a não ser que você acredite em reencarnação."
Por um tempo, era como se ele estivesse sentado nos fundos da sala de aula dos Beatles, rabiscando cítaras - daí "Within You without You", a bela e anómala faixa de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. No entanto, depois de perceber que nunca seria mais do que um citarista mediano, George voltou a se focar na guitarra e na composição, criando algumas das melhores músicas dos Beatles: "Something", "Here Comes the Sun", "While My Guitar Gently Weeps", além de "Not Guilty" e "All Things Must Pass", que Lennon e McCartney erroneamente rejeitaram. Também começou a tocar guitarra com slide, desenvolvendo uma voz instrumental emotiva e diferenciada que refletia seu espírito recém-liberado.
Lutar por seu lugar na banda e pelo lugar de suas músicas nos discos era exaustivo - tanto quanto simplesmente ser um beatle. "Às vezes, eu me sinto como se tivesse mil anos", afirmou Harrison - que tinha 27 quando os Beatles se separaram. "Aquilo estava me envelhecendo... era uma questão de parar ou acabar morto." Os dias de turnê da banda tinham acabado, mas a beatlemania o deixou com algo pare­cido com um transtorno de estresse pós-traumático. "Se você tivesse 2 milhões de pessoas gritando para você, acho que demoraria muito tempo para parar de ouvir isso na sua cabeça", diz Olivia. "George não foi feito para aquilo."
Harrison fez amizade com Bob Dylan ("Eles tinham uma conexão de alma", segundo a viúva) e Eric Clapton, e seus momentos com os dois artistas o mostraram um caminho adiante. Quando os beatles implodiram em 1970, ele lançou o álbum triplo All Things Must Pass, abrindo seu baú de músicas.
No ano seguinte, a pedido de Shankar, Harrison persuadiu Clapton, Dylan e Ringo Starr, entre outros, a se unirem para o Concerto para Bangladesh, que definiu o modelo para todos os grandes shows beneficentes nos 40 anos seguintes. O show foi um triunfo, mas o resultado foi uma confusão dolorosa, à medida que os esforços de Harrison para fazer a renda chegar aos refugiados enfrentavam códigos fiscais e burocracias. O casamento dele também estava desmoronando: de maneira infame, Pattie o trocou por Clapton, embora a amizade dos dois tenha sobrevivido de alguma forma. Apesar de toda a base espiritual, Harrison estava bebendo demais, festejando demais, dormindo com várias pessoas. "Senses never gratified/Only swelling like a tide/ That could drown me in the material world" (Sentidos nunca satisfeitos/ Só subindo como uma maré/ Que poderia me afogar no mundo material), cantou, esgotado, na faixa-título do álbum seguinte, Living in the Material World.
A turnê norte-americana de Harrison em 1974 foi a última dele, com exceção de uma curta temporada no Japão em 1991. Com longos solos de Shankar, vocais fracos de Harrison e a recusa em tocar músicas conhecidas dos Beatles (ele gritava durante versões desanimadas de "Something"), as críticas foram brutais. Harrison ficou angustiado com as multidões desordeiras e a intensamente festeira banda de apoio que ele havia escolhido. Aquilo não parecia mais ser o mundo dele. "George falava muito sobre seu sistema nervoso, que ele simplesmente não queria mais barulhos altos", conta Olivia, que conheceu-o no ano da turnê. "Não queria ficar mais estressado."
Harrison lançou mais sete álbuns cada vez menos interessado em sua carreira convencional. "George não era disso", diz Petty. "Não queria ter um um agente. Estava fazendo o que queria e não dava valor algum ao estrelato."
Seu relacionamento com Olivia o deixou centrado, e ele diminuiu as festas. Harrison ficou extasiado quando o casal teve seu único filho, Dhani, em 1978. «As únicas coisas que ele achava que eu tinha de fazer na vida são ser feliz e meditar", conta Dhani, que cresceu em Friar Park - a mansão de 120 quartos no interior da Inglaterra que Harrison comprou em 1970, prejudicando as finanças até de um beatle. A propriedade era linda e misteriosa, com cavernas, gárgulas, cascatas e vitrais instalados por Sir Frank Crisp, um milionário excêntrico que foi dono dela até morrer, em 1919. Harrison tinha fixação por restaurar os jardins de 14 hectares, que estavam em estado lastimável.
Quando criança, conta Dhani, "Eu tinha certeza de que ele era só um jardineiro" - uma conclusão razoável, já que Harrison trabalhava 12 horas por dia ali, perdendo jantares em família enquanto perseguia sua visão, plantando árvores e flores. "Ser o jardi­neiro, não conviver com ninguém e simplesmente ficar em casa, isso era muito rock and roll, sabe?", diz Dhani, que entendia a paixão do pai: "Quando você está em um jardim realmente bonito, isso te faz lembrar constantemente de Deus".
Depois de um hiato de cinco anos entre álbuns, Harrison convocou o produtor Jeflf Lynne para Cloud Nine, de 1987, que lhe fez chegar ao Número 1 com "Got My Mind Set on You," uma cover animada de uma obscuridade dos anos 60. O mais importante: uma sessão para gravar um lado B - uma colaboração casual com Lynne, Dylan, Petty e Roy Orbison - o levou ao Traveling Wilburys, o projeto pós-Beatles do qual ele mais gostou.
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Ele gostava de fazer parte de uma banda novamente, sem falar da colaboração com Dylan, amigo e herói. “Fico muito à vontade tocando em equipe”, dizia Dylan a Petty. Os Wilburys gravaram dois álbuns (Dhani se lembra de passar tempo com Jakob Dylan jogando o game Duck Hunt no Nintendo enquanto a banda trabalhava no segundo disco, no andar de baixo), mas nunca fez um único show. "Toda vez que George fumava um e tomava algumas cervejas, começava a falar de fazer turnê", conta Petty. "Acho que falamos seriamente sobre isso uma ou duas vezes, mas ninguém se comprometeu de verdade." Um terceiro álbum dos Wilburys era sempre uma possibilidade. "Nunca achamos que não daria tempo", afirma Petty.
Em vez disso, depois de uma turnê de 13 datas no Japão com Clapton, Harrison voltou a ser um jardineiro. "Ele não queria ter obrigações", diz Olivia. Continuou compondo e gravando músicas no estúdio em casa, mas recusou ofertas para aparecer em premiações -ou para qualquer outra coisa. "Simplesmente tenho de abrir mão disso tudo", dizia. "Não me importo com discos, filmes, estar na TV ou todas essas coisas."
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Em 1997, foi diagnosticado com câncer na garganta e passou por um tratamento com radioterapia. Dois anos depois, um homem com problemas mentais conseguiu entrar em Friar Park e deu uma facada no pulmão de Harrison. George se recuperou, mas Dhani acredita que os ferimentos enfraqueceram o pai quando este enfrentou um câncer de pulmão, mais tarde. A doença se espalhou para o cérebro e George Harrison morreu em 29 de novembro de 2001. Olivia tem certeza de que o quarto do hospital se encheu de uma luz brilhante enquanto a alma deixava o corpo dele.
"Ele dizia: 'Olha, não somos estes corpos, não vamos nos prender a isso'", diz Petty, que faz meditação desde que o amigo o introduziu na prática. "George falava: 'Só quero me preparar para ir do jeito certo e para o lugar certo'." Ele faz uma pausa e ri. "Tenho certeza de que conseguiu."
Em meados deste ano, Dhani Harrison, agora com 33 anos, voltou para Friar Park e passou um longo tempo olhando para o jardim. Nunca esteve tão bonito - as árvores que o pai plantou finalmente cresceram. "Ele provavelmente está rindo de mim", afirma Dhani, "dizendo: 'É assim que tem de ser'. Você não constrói um jardim para si mesmo, agora mesmo - constrói para gerações futuras. Meu pai definitivamente tinha visão de longo prazo".

Fonte do texto: Rolling Stone, 62 - novembro/2011

QUEM É OLIVIA TRINIDAD ARIAS?

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É OLIVIA HARRISON, a companheira que o velho George escolheu para viver, e morrer.
Não deve ser fácil ser a mulher de um mega popstar. Mesmo que ele seja o George Harrison, considerado o Beatle mais calmo, voltado para a espiritualidade, zen. Assédio e mais assédio dos fãs, da imprensa, de todos que queriam estar próximos do ídolo eram constantes e a privacidade foi algo difícil de manter. Diferente da lei da física que diz que os opostos se atraem, George e Olívia se aproximaram por terem o mesmo temperamento tranquilo. O magnetismo dessa atração durou por muitos e muitos anos, até que a morte os separou. Separou?
Olivia Trinidad Arias nasceu em 18 de maio de 1948, na Cidade do México. Filha de Esiquiel Arias, proprietário de uma pequena lavanderia, e da costureira Mary Louise Arias. Tinha mais quatro irmãos. Cresceu na Califórnia onde estudou e se formou na Hawthorne High School, em 1965. Olivia levava uma vida comum, como todos os jovens da época e nunca foi indiferente à grande onda chamada The Beatles. Também nunca imaginou que um dia ela própria estaria envolvida diretamente com o mundo das celebridades, muito menos que estaria sob o foco das lentes vorazes da mídia.
George Harrison e Olivia formavam um dos casais menos carismáticos do show bizz. Tinham em comum essa coisa de “não aparecer”. Em 1977, Olivia engravidou e em agosto de 1978 nasceu Dhani Harrison, o único filho do casal. No mês seguinte ao nascimento de Dhani, George e Olivia se casaram oficialmente. Olivia sempre esteve voltada a causas humanitárias. Uma de suas ações filantrópicas aconteceu em parceria com as outras esposas dos Beatles. Com Linda McCartney, Yoko Ono e Barbara Bach, além do músico Elton John, fundaram a Romanian Angel Appeal, em prol das crianças da Romênia.
Olivia sempre manteve o equilíbrio espiritual que tanto a aproximou de Harrison. Discreta e reservada foi a parceira inseparável até os últimos momentos do nosso querido Beatle. Em 2002, juntamente com Eric Clapton, produziu a belíssima homenagem Concert for George Harrison, no Royal Albert Hall, que reuniu grandes amigos de George. A renda obtida com o show, como não poderia deixar de ser, foi revertida para a “Material World Charitable Foundatios”, criada por Harrison em 1973 para apoio às artes, música e educação às pessoas com necessidades especiais. Como disse Olivia na época: "O tributo a George vai soar não apenas dentro do Albert Hall, mas também chegará até o espírito do homem tão amado por seus amigos que estarão se apresentando ou assistindo". Precisa falar porquê George e Olivia nunca estarão separados?

THE BESTS OF GEORGE HARRISON NO BAÚ DO EDU

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GEORGE HARRISON - TRUE LOVE
http://obaudoedu.blogspot.com/2011/06/george-harrison-true-love.html

GEORGE HARRISON - HE'S THE DARK HORSE
http://obaudoedu.blogspot.com/2011/07/george-harrison-hes-dark-horse.html

GEORGE HARRISON - THE LIGHT THAT HAS LIGHTED THE WORLD
http://obaudoedu.blogspot.com/2010/02/george-harrison-light-that-has-lighted.html

OS ÚLTIMOS DIAS DE GEORGE HARRISON
http://obaudoedu.blogspot.com/2009/11/os-ultimos-dias-de-george-harrison.html

GEORGE HARRISON - LIVE IN JAPAN
http://obaudoedu.blogspot.com/2010/09/george-harrison-live-in-japan.html

TRAVELING WILBURYS 2010 REVISITEDhttp://obaudoedu.blogspot.com/2010/09/traveling-wilburys-2010-revisited.html

THE CONCERT FOR BANGLADESH
http://obaudoedu.blogspot.com/2010/08/concert-for-bangladesh.html

GEORGE HARRISON - VIVENDO NO MUNDO ESPIRITUAL
http://obaudoedu.blogspot.com/2008/10/george-harrison-vivendo-no-mundo.html

MONTY PYTHON - A VIDA DE BRIAN
http://obaudoedu.blogspot.com/2009/05/monty-python-vida-de-brian.html

GEORGE HARRISON - THE RADHA KRISHNA TEMPLE

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Lançado em 1970 pela Apple e produzido por George Harrison, The Radha Krishna Temple é um álbum que traz canções devocionais vaishnavas (cantadas por devotos de Krishna) com o próprio Harrison tocando guitarra, baixo e harmônio. Os demais músicos que o acompanham são os próprios devotos de Krishna do Radha Krishna Temple de Londres. Para orientação, essas canções devocionais, também conhecidas como bhajans, são cantadas para purificação e realização espiritual. A mais conhecida entre elas é o mantra Hare Krishna (maha-mantra) - Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare, Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare – e são cantadas e tocadas com ritmos e instrumentos indianos.George Harrison já era um simpatizante do Movimento para a Consciência de Krishna quando conheceu o seu líder, A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada. Mas foi somente em 1969 que a relação entre George e o movimento de Prabhupada se estreitaram ainda mais. George, Paul e Linda McCartney e o baterista Ginger Baker (Cream) juntamente com o Radha Krishna Temple gravaram nos próprios estúdios da Apple uma versão para o maha-mantra “Hare Krishna” e a música “Govinda”. Ambas foram lançadas como singles e tocadas a exaustão nas rádios naquela época. Também permaneceram por muito tempo na primeira posição dos charts europeus e asiáticos.

GEORGE HARRISON - LITMW - CD BONUS

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A internet realmente é uma ferramenta fantástica. Não há dúvidas. E é por ela que já estão circulando os ítens do mais importante lançamento do nosso querido George Harrison - Living In The Material World - Filme, livro e box especial com 4 cds, sendo que um é bônus com ensaios e gravações inéditas. Puro deleite para os fãs do guitarrista dos Beatles. E é exatamente este CD bônus que a gente tem agora a oportunidade de conferir aqui, no nosso Baú dos Beatles e da Cultura Pop. Não percam tempo, pois amanhã, este link pode não estar mais por aqui. Agradecimentos especiais ao amigo Valdir Bernardo Junior. Abração! Valeu!
DOWNLOAD:
E enquanto a gente faz o download do discão, aproveita para conferir mais uma vez o fantástico trailer do filme de Martin Scorsese. Abração a todos!

BADFINGER - DAY AFTER DAY

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domingo, 27 de novembro de 2011

JIMI HENDRIX - A EXPERIÊNCIA

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Se, Jimi Hendrix vivo estivesse, estaria completando hoje 69 anos.
Jimi Hendrix não foi um músico excepcional no sentido exato da palavra. Autodidata e canhoto, tocava de maneira completamente estranha uma guitarra Fender Stratocaster para destros, com as cordas invertidas. Revolucionou a maneira de tocar guiatarra, desenvolvendo o uso da alavanca e principalmente dos pedais conhecidos como wha-wha. Mais do que isso colocou a figura do guitarrista como principal personagem nas bandas de rock. Seus solos e riffs foram uma das principais raízes para o nascimento do heavy metal.
Johnny Allen Hendrix nasceu em Seattle, Washington, em 27 de novembro de 1942. O seu nome foi posteriormente alterado pelo pai ainda durante a infância para James Marshall Hendrix. Aos 16 anos começou a tocar violão, participando de um grupo chamado Velvetones. Aos 17 ganhou do pai uma guitarra elétrica e entrou para o grupo Rocking Kings que mais tarde mudaria de nome para Thomas & The Tomcats. Jimi resolveu abandonar a escola e entrar para um batalhão de paraquedismo do exército, de onde foi logo desligado em virtude de uma fratura no joelho. Sem a escola e não podendo mais seguir carreira no exército decidiu se dedicar exclusivamente à música, tocando em bares e clubes com o amigo Billy Cox em uma banda chamada King Kasuals. Em 1963 Mudaram-se para New York, onde atuou também como músicos de estúdio, gravando e tocando com os Isley Brothers, Jackie Wilson e Sam Cooke.
Em 1965, em uma de tantas apresentações ao vivo como acompanhante de bandas diversas, Jimi chamou a atenção de Little Richard, grande astro e pioneiro do rock and roll dos anos 50. Apesar da excelente recepção por parte do público e da boa química surgida entre o vocalista e guitarrista, o ego imenso de Little Richard não permitiria que um guitarrista talentoso ofuscasse a sua presença no palco. Com a desculpa de que Hendrix havia perdido o ônibus da banda após um show em Nova York, Little Richard o demitiu, felizmente não antes que alguns dos shows houvessem sido devidamente registrados.
Devido à excelente repercussão de suas performances com Little Richard Jimi consegue um contrato de dois anos com a gravadora Columbia. Rapidamente deixa de ser figurante e monta sua própria banda, Jimmy James and The Blue Flames. O jovem guitarrista canhoto chama a atenção não apenas pelos solos imprevisíveis e de estilo inédito até a época, mas também pela extrema habilidade em tocar a guitarra com os dentes ou nas costas.
Chas Chandler, baixista do grupo The Animals, ouve a banda e se impressiona, pede a Jimi para ser seu empresário e passa a divulgar a banda na Inglaterra. A única condição de Hendrix foi a de que, chegando a Londres, fosse apresentado a Eric Clapton, no que foi prontamente atendido por Chandler. A admiração entre Hendrix e Clapton foi mútua, apesar dos estilos diferentes. Mitch Mitchell é chamado para ser o baterista da banda, rebatizada de The Jimi Hendrix Experience. Logo gravam três singles, Hey Joe, Purple Haze e The Wind Cries Mary, seguidos de extensa divulgação em rádios e tvs inglesas. Em abril de 1967 sai o seu primeiro LP, Are You Experienced, um clássico do rock de todos os tempo. Após uma turnê como banda de apoio na Europa fazem sua estréia na America no Monterey Pop Festival na California, logo após seguindo em turnê americana como banda de abertura dos Monkees.
Ainda em 1967 sai o segundo álbum, Axis: Bold as Love, logo seguido por Electric Ladyland (em janeiro de 1968) que continha o hit All Along the Watchtower de Bob Dylan. Segue-se uma fase de muitas participações de Hendrix como músico ou compositor em discos de artistas diversos. A banda Experience é desfeita e Hendrix monta uma nova banda com Mitch Mitchell, Billy Cox, o segundo guitarrista Larry Lee e os percursionistas Juma Sultan e Jerry Velez. O novo nome da banda é Gypsy Sons. Logo Mitch Mitchell seria substituído por Buddy Miles e a banda mudaria de nome para Band of Gypsys. Em 1970 a banda Experience seria reformulada e lançariam The First Rays of the New Rising Sun, logo depois mudando novamente de nome para Cry Of Love.
Em 18 de setembro de 1970 Jimi Hendrix entrou em coma em um quarto de hotel de Londres, sozinho, sendo encontrado desacordado por uma equipe de paramédicos. A caminho do hospital foi constatada a sua morte em virtude de sufocamento por seu próprio vômito. Existem muitas controvérsias sobre a real causa da morte, mas provavelmente Hendrix sofreu uma overdose de pílulas tranquilizantes. (Fonte do texto: Whiplash - http://whiplash.net/materias/biografias/038478-jimihendrix.html )
A seguir, a gente confere o negão homenageando os Beatles em dois momentos: Day Tripper e Sgt. Pepper’s. Valeu! Abração!

PAUL McCARTNEY - COME AND GET IT

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Valeu, JC! Depois a gente faz um post sobre essa canção.

FOTO DO DIA - HAMBURGO - JAEGERPASSAGE, N.° 1

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JOHN LENNON - THE COMPLETE ROCK "N" ROLL SESSIONS

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"Rock n' Roll" foi o nome do álbum gravado por John Lennon em 1975, e que trazia covers de canções de Rock and Roll do final da década de 50 e início da década de 60, músicas das quais ele era fã quando adolescente. Provavelmente um dos trabalhos menos conhecidos de John Lennon na carreira solo.
John Lennon gravou o álbum "Rock´n´Roll" mais por uma questão legal. Após o lançamento da canção "Come Together", Lennon sofreu um penoso processo judicial por plágio por aqueles que detinham os direitos autorais da canção "You Can´t Catch Me" de Chuck Berry. Para não ser condenado Lennon acabaria fazendo um acordo no tribunal. Ele não pagaria uma indenização pesada (algo em torno de alguns milhões de dólares) mas em compensação gravaria a música de Berry. Como ela era em si uma música antiga dos anos 50 ele teve a idéia de realizar um velho sonho gravando outras canções antigas, da época em que era apenas o jovem Lennon.
"Rock n' Roll" pode ser dividido em duas partes. A primeira foi gravada com a produção de Phil Spector e a segunda pelo próprio John, depois de brigas intermináveis com Spector.
Esse piratão gaba-se por trazer “todas” as gravações realizadas nos estúdios A&M em Los Angeles desde outubro de 1973. Esse bootleg não traz informação nenhuma sobre sobre o álbum, E nem dos critérios adotados para classificação das músicas. De qualquer forma, eu gostei. É bom ouvir todas essas músicas juntas.
Esse vídeo, traz, juntas “Stand By Me” e “Slippin’ And Sliddin”, que apareceu por aqui outro dia desses. Abração!

McCARTNEY FALA SOBRE O OCEAN'S KINGDOM

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Paul McCartney passou o verão do hemisfério norte agitando estádios norte-americanos, com shows de três horas que cobriram todo o seu catálogo. “As pessoas amaram”, diz Paul. “Todos ficaram em chamas!” Ele não está desacelerando no final do ano: recentemente, estreou The Love We Make, um documentário intimista dirigido por Albert Maysles que vai por trás das cenas do Concert for New York City, um evento repleto de estrelas que McCartney ajudou a organizar depois do 11 de setembro de 2001. O balé dele, Ocean’s Kingdom, tem temática ambiental e estreou em 22 de setembro, em Nova York, e, como se isso não fosse suficiente, ele está profundamente envolvido com os ensaios para seus próximos álbuns: um de regravações de Standards e outro de canções novas. Sir Paul – que pode voltar ao Brasil para shows em 2012 – deu a entrevista de sua casa de férias no Hamptons, área dominada pela alta sociedade nova-iorquina.

Como está saindo seu álbum de standards? Estou me divertindo muito. Quando éramos crianças, na véspera de Ano Novo meu pai se sentava ao piano e cantava músicas antigas. [Canta] “When the red, red robin comes bob, bob, bobbin.” “Chicago, Chicago.” “The Carolina moon...” Soa muito melhor quando você está bêbado!

Minha cover preferida dos Beatles é “Eleanor Rigby”, por Aretha Franklin. Qual é a sua? Ray Charles fez uma boa versão de “Eleanor Rigby”, também gosto dela, mas todas são boas, na minha opinião. As pessoas dizem: “Você deve ficar horrorizado quando escuta aquela versão sem graça cheia de órgãos de ‘Good Day Sunshine’!” Só que eu adoro – está brincando?

O que lhe inspirou a escrever as músicas para um balé?No ano passado, eu não sabia nada sobre balé, mas há uma empolgação quando você não sabe o que deveria estar fazendo, o que é uma constante na minha carreira. Os Beatles nunca souberam como gravar discos, e eu e John nunca soubemos como compor músicas.

Então, do que trata o balé?
É uma história de amor centrada em torno de uma princesa de um reino oceânico. Li recentemente que, daqui a cinco anos, teremos arruinado os oceanos e perdido milhões de espécies de peixes então o reino oceânico representa pureza, e o reino da Terra, que é uma espécie de máfia ousada, quer roubá-lo.

Com certeza haverá alguns esnobes do bale no público na noite de estreia. Isso lhe deixa tenso?
Quem sabe? Eu me vejo como um cara normal. Acredito que, se gosto de algo, outras pessoas gostarão também. Por exemplo, se gosto de "Satisfaction", dos Rolling Stones, provavelmente muitas pessoas também. Essa sempre foi a regra para mim.

Você estava em Nova York no 11 de setembro em um avião na pista no aeroporto JFK. Como foi?Saímos rapidamente do avião, fomos para Long Island e assistimos a TV. Nova York é uma cidade importante para mim, sempre foi. Comecei a pensar que seria bom fazer algo para levantar o ânimo das pessoas. Quando era criança, no pós-guerra, havia um espírito de desafio através da música. Na escola, cantávamos: "Hitler has only got one ball/But poor old Goebbels has no balis at ali" [Hitler só tem uma bola/Mas o velho Goebbels não tem nenhuma]. Maravilhoso!

Uma escalação incrível de músicos britânicos se apresentou no Concert for New York: Mick, Keith, Bowie...
E grandes músicos norte-americanos também. Foi assim: "Ei, se esses ingleses podem aparecer, nós também". Demos acesso total ao Albert Maysles, então o filme conta com meu primeiro beijo em Elton John na tela. E você se lembra do bombeiro que se levantou e disse: "Se o bin Laden está ouvindo, diga que ele pode beijar minha bunda irlandesa"? Era exatamente o espírito de "dane-se" que as pessoas precisavam ouvir.

Você tocou mais de 35 músicas por noite na última turnê. Como conseguiu?
Tenho uma ótima banda - e agora somos oficialmente uma banda. Estamos tocando juntos há quase tanto tempo quanto os Beatles e o Wings. As pessoas perguntam: "Você não fica cansado?" Respondo: "Não, é revigorante".

Qual é sua lembrança preferida da turnê? Tocamos "A Day in the Life" para nos divertirmos, e emendamos com "Give Peace a Chance". É uma época muito propícia para "Give Peace a Chance" e estávamos gostando de divulgar a mensagem de John. Em São Paulo, de repente, do nada, todo o público - 60 mil pessoas - estava segurando e agitando balões brancos. Parecia um campo cheio de margaridas.
Matéria publicada na edição 62 da Rolling Stone Brasil, de novembro/2011.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

THE BEATLES - PAPERBACK WRITER

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THE BEATLES - NOWHERE MAN

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FIGURAS DO ROCK EM QUADRINHOS

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A editora V&R acaba de lançar dois álbuns da série Figuras do Rock em Quadrinhos.
Michael Jackson - Um thriller em preto e branco (formato 21 x 30 cm, 64 páginas, R$ 34,90), de Diego Agrimbau, traz a vida turbulenta de Michael Jackson, com os detalhes da história desse artista: a relação com o pai tirano, o sucesso prematuro junto ao Jackson 5, a carreira solo e os grandes sucessos, os escândalos e a morte misteriosa provocada por altas doses de anestésicos.
Já em John Lennon - Um tiro na porta de casa (formato 21 x 30 cm, 64 páginas, R$ 34,90), de Pablo Maiztegui, a história de uma das maiores estrelas do rock que, junto com os Beatles, revolucionou a história da música e do comportamento social. Suas canções foram ouvidas em todos os cantos do planeta e ajudaram a criar um verdadeiro mito. Sua vida, porém, foi interrompida prematuramente por um lunático, revelando assim a face cruel da idolatria criada pela indústria musical.

JOHN LENNON DEVOLVE SUA MBE

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A MBE (Membro da Ordem do Império Britânico) foi um prêmio inventado pelo Rei George V em 1917 para comemorar serviços aos esforços de guerra por pessoas que não estavam na linha da frente. Todos os Beatles receberam a medalha em 1965, que os habilitava a um pagamento de £ 40 por ano e entrada livre para a Galeria Whispering na Catedral de St. Paul (normalmente cerca de um shilling). Os Beatles ficaram um tanto confusos a respeito do porquê a rainha estava honrando-os. Como Ringo Starr colocou, "Nós vamos atender a rainha e ela vai nos dar um distintivo. Eu pensei, 'Isso é legal'." Os pais dos Beatles ficaram satisfeitos e orgulhosos; o grupo em grande parte esqueceu suas medalhas, embora Harrison e Paul McCartney mais tarde tenham usado-as como decorações nas fardas de Sgt. Pepper's.
Lennon deu a sua para sua tia Mimi, que pendurou sobre sua lareira. Mas como o passar dos anos, ele tinha dúvidas sobre seu apoio implícito ao governo britânico e à família real, então, no dia 25 de novembro de 1969, Lennon devolveu ao Palácio de Buckingham, a comenda que recebeu anos antes junto com os outros Beatles. Em janeiro de 2009, a insígnia foi encontrada junto com a carta que ele escreveu para justificar sua posição: "Sua majestade, estou devolvendo minha MBE em protesto contra o envolvimento da Grã-Bretanha no lance Nigéria-Biafra, contra nosso apoio à guerra do Vietnã e contra a queda nas paradas de 'Cold Turkey'. Com amor, John Lennon". O próprio Lennon e seu motorista Les Anthony foram ao palácio fazer a entrega.

THE PETE BEST BAND - BACK TO THE BEAT

2 comentários:
Hoje é aniversário de Pete Best. Ele está completando 70 anos. Randolph Peter Best, nasceu em Madras (Índia) em 24 de novembro de 1941. o baterista conheceu John, Paul e George no Casbah, um bar para adolescentes fundado por sua mãe, em Liverpool. Os futuros The Beatles, por enquanto apenas Beatles, precisavam de um baterista que fosse com eles para a Alemanha e chamaram Best para entrar na banda. Mas, em 16 de agosto de 1962, quando as coisas começavam a melhorar para os Beatles, quando receberam uma proposta de contrato da gravadora EMI e produziam seu primeiro disco, o empresário Brian Epstein chamou Best e avisou que seus companheiros de banda tinham decidido substituí-lo por Ringo Starr. Em homenagem ao baterista metido a bonitão, aqui está um disco absolutamente fantástico e imperdível. Puro Rock and Roll da melhor qualidade! “THE PETE BEST BAND – BACK TO THE BEAT”. Esse disco foi gravado ao vivo no Cavern Club e lançado em 1995. No repertório, só tem clássicos, como vocês podem conferir na contracapa. Na época, “The Pete Best Band” era: Pete Best (bateria), Roag Best (irmão de Pete – bateria), Andy Kirk (baixo), Andy Brian (vocais), Paul Davis (teclados) e Vince Hagen (guitarra). Com o passar dos anos, esse disco acabou se tornando raríssimo. Espero que gostem. Abração a todos! Valeu Pete Best! Parabéns!
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