sábado, 16 de julho de 2011

OS "CARAS" DOS BEATLES

Neil Stanley Aspinall nasceu em 13 de outubro de 1941 em Prestatyn, Gales, para onde sua família foi tentando se refugiar dos bombardeios da aviação alemã a Liverpool, cidade do noroeste da Inglaterra, a meca dos Beatles.
Os Beatles, ainda com Pete Best, posam em frente ao furgão de Neil ao lado do Cavern

Neil Aspinall que estudou com McCartney e Harrison, seus amigos de infância, em Liverpool, trabalhou como motorista e segurança dos jovens Beatles, que transportava em um furgão para os shows antes de alcançarem o estrelato. À medida em que crescia a popularidade do grupo, Aspinall passou a atuar como representante e confidente dos Beatles até 1968, quando se tornou o gerente da Apple Corps. Embora tenha aceitado o cargo "só até quando encontrassem outra pessoa", acabou dirigindo a gravadora de 1968 até o ano 2008, quando abandonou o posto. No início da Apple, Neil Aspinall, juntamente com Peter Asher incumbido da contratação do cast da gravadora. Incluindo James Taylor, Mary Hopkin e The Iveys (futuro Badfinger).
 Mal Evans e Neil AspinallCorps, Aspinall foi o executivo responsável pelo lançamento do projeto "The Beatles Anthology" (1995-1996), o relançamento da trilha do “Yellow Submarine” (1999), "The Beatles #1" (2000), “Let It Be Naked (2003), “The Capitol Álbuns” e “Love” (2006).
Apesar de seus poucos dotes musicais, Neil chegou a participar do coro de "Yellow Submarine", uma das canções mais famosas do grupo, e tocou instrumentos de percussão em "Magical Mistery Tour", tocou tamboura em “Within wou, Without You” e harmônica em "Being for the Benefit of Mr. Kite!".
Neil Aspinall, morreu de câncer no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center de Nova York, no dia 24 de março de 2008. Foi considerado também por muitos na indústria musical como o "quinto Beatle", apelido que também foi dado ao produtor do grupo, George Martin, Brian Epstein, Pete Best e Stuart Sutcliff. Uma curiosidade: vocês sabiam que Neil Aspinall foi casado com Mona Best, mãe de Pete Best?
Em homenagem a Neil Aspinall, os Beatles com "BLUE JAY WAY" de George Harrison, no filme MAGICAL MYSTERY TOUR, de 1967. Abração a todos!

DEREK TAYLOR Derek Taylor nasceu em Liverpool, em 7 de Maio de 1932 e morreu em 8 de Setembro de 1997. Taylor foi um escritor e jornalista responsável pela assessoria de imprensa dos Beatles. Na época em que os Beatles estavam finalizando as filmagens de A Hard Day's Night, Brian Epstein convidou Derek, então repórter do Daily Express para auxiliá-lo em uma biografia que havia sido encomendada por uma pequena editora de Londres, sua tarefa seria escrever e assinar o livro. Como jornalista, Taylor havia mudado recentemente o foco de suas coberturas para o cenário da música pop. Com seu jeito descontraído e cativante, Taylor conquistou rapidamente a confiança de todos os Beatles. Em uma noite em que saíram para jogar e beber, Brian convidou Taylor para ser seu assistente pessoal na NEMS, empresa de Brian responsável pelo gerenciamento e representação dos Beatles. A autobiografia de Epstein, A Cellarful Of Noise (Um Porão Barulhento), foi concluída em duas semanas liberando Taylor para suas novas atividades. Taylor lembra que os primeiros dias na NEMS se pareceram mais com uma feira livre maluca.
Em 1965 mudou-se para a Califórnia abrindo sua própria agência de relações públicas prestando serviços de assessoria de imprensa para bandas como Paul Revere and the Raiders, Captain Beefheart, The Byrds e The Beach Boys. Em 1967 Derek Taylor juntamente com John Phillips, Lou Adler, Donovan, Mick Jagger, Andrew Loog Oldham, Paul Simon, Smokey Robinson, Jim McGuinn, Brian Wilson e Paul McCartney, foi diretor e organizador do Festival Pop de Monterey realizados nos dias 16, 17 e 18 de junho daquele ano. Nesse evento compuseram um tema para o festival inspirados na placa com os dizeres Amor, Flores e Música.
Taylor também ajudou a impulsionar a carreira de Harry Nilsson. Após ouvir a canção 1941 comprou uma caixa de LPs e distribuiu para seus contatos da indústria fonográfica, bem como presenteado cada um dos Beatles com uma cópia, que logo convidaram Nilsson a vir para Londres. Nilsson tornou-se colaborador e amigo de longa data de John Lennon e Ringo Star. Em 1968 retornou para Londres para assumir as atividades de relações públicas da Apple Corps, empresa criada pelos Beatles para gerir todos os negócios do grupo. Derek Taylor instalou-se no terceiro andar do prédio da Apple Corps situado na Savile Row. Bom contador de histórias e excêntrico. Atendia a todos de maneira amável e hospitaleira. Presenciou e participou dos principais eventos e fatos que marcaram a carreira dos Beatles a da Apple Corps. Suas atividades são destaque no livro The Longest Cocktail Party escrito por Richard DiLello. Desempenhou suas funções até a dissolução do grupo em 1970.Após a separação dos Beatles, Derek Taylor trabalhou na Warner Bros. Record, Elektra e Atlantic Records tornando-se Diretor de Projetos Especiais, e posteriormente vice-presidente da Warner em 1977.
Em 1980 ajudou George Harrison a concluir sua biografia, I Me Mine. Em seguida deu prosseguimento em sua própria biografia, Fifty Years Adrift (In An Open-Necked Shirt) editada e prefaciada por George Harrison e publicada pela Genesis Publications em 1983. Durante esse período Taylor retornou a suas atividades na Apple Corps.
Em 1987 lançou o livro It Was Twenty Years Ago Today pela editora Bantam em comemoração aos vinte anos do lançamento do album Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Em 1990 foi publicado nos Estados Unidos o livro As Time Goes by: Living in the Sixties (Rock and Roll Remembrances Series No 3) pela editora Popular Culture Ink.
Em 1995 seu livro What You Cannot Finish and Take A Sad Song teve seu lançamento publicado pela editora Bois Books no Reino Unido coincidindo com o lançamento da série The Beatles Anthology. Em 1999 foi publicada a obra póstuma Beatles pela editora Ebury Press. Em 2001 foi lançado o CD de entrevistas, Here There and Everywhere: Derek Taylor Interviews The Beatles pelo selo Thunderbolt. Derek Taylor faleceu vítima de câncer em 8 de setembro de 1997. Na época ainda trabalhava na Apple Corps. Era casado, desde 1958, com Joan Doughty Taylor e tinha seis filhos: Timothy, Dominic, Gerard, Abigail, Vanessa and Annabel. Seu funeral foi no dia 12 de setembro. George Harrison estava lá.
MAL EVANS
Mal Evans conheceu os Beatles quando eles tocavam no Cavern Club, e simpatizou tanto com eles que aceitou um emprego como porteiro do Cavern em 1960. Depois seguiu a carreira do grupo como auxiliar de Neil Aspinall e guarda costas da banda. Fazia parte do circulo fechado de amigos do grupo, viajando com a banda onde quer que fossem, participando como extra em todos os filmes dos Beatles, com excessão do primeiro. No "Help!" ele é o nadador que reaparece diversas vezes perdido; no "Magical Mystery Tour" ele é o quinto mago; no "Let It Be" ele surge no início empurrando a bateria com o logotipo dos Beatles e colocando no lugar o piano de cauda, e depois surge novamente batendo na bigorna durante a execução de "Maxwells Silver Hammer" e também aparece nas cenas do telhado. Vivendo intensamente uma década inteira ao lado dos Beatles, a separação da banda trouxe a Evans uma certa perda de identidade própria e propósito de vida. Depois de separar de sua esposa Lil, ele se muda para Los Angeles, onde arrumou uma namorada chamada Fran Hughes e começa a escrever suas memórias para um livro que se chamaria "Living The Beatles Legend". Em 4 de janeiro de 1976, extremamente deprimido, Mal chorou, tomou um valium, pegou um rifle descarregado e se trancou no quarto. Chamaram a polícia que invadiu o recinto e ao vê-lo, um homem gigantesco e forte com um rifle na mão, atiraram primeiro. Mal Evans morreu na hora. Mal Evans foi quem "descobriu" em Londres, a banda THE IVEYS que foi contratada pela Apple e trocaram o nome para BADFINGER. Os álbuns Magic Christian Music e No Dice, foram produzidos por ele. Valeu. Mal. Fez um bom trabalho, grandão!

3 comentários:

Valdir Junior disse...

A historia dos Beatles em parte não seria a mesma sem a apresença desses caras , verdadeiros amigos dos Fab Four nos momentos bons e nos piores tambem !!!

Alysson Vitorino disse...

Muito legal. São tantos com tantas histórias. Cada um com seu quinhão de responsabilidade na história dos caras. Ninguém cresce sozinho...

José Roberto Sauaia disse...

Que o Neil foi casado com Mona Best nunca ouvi falar, mas que teve um caso e um filho com ela eu ouvi. Ele era amigo de Pete Best e passava muito tempo com eles, e chegou até a morar na casa deles. Acabou tendo um caso com a mãe de Pete, mas ouvi dizer que o pai de Pete Best assumiu o filho sem saber que não era dele.