quarta-feira, 30 de março de 2011

"RAPA NUI" - A LONGÍNQUA ILHA DE PÁSCOA

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"Terra à vista!" – Em um grito súbito, o vigia da gávea da galeota holandesa De Afrikaanske Galei chamava a atenção do comandante comodoro Jacob Roggeveen. Aproximavam-se de uma ilha que não constava no mapa. Eram seis horas da tarde, num domingo de páscoa de 1722. Com o Sol já se pondo, o comodoro chega em tempo de avistar ao longe, no litoral, enormes gigantes, os quais, sobre longas muralhas de pedra, pareciam dispostos a evitar o desembarque. Resolveu então ancorar ali mesmo e esperar a claridade da manhã seguinte para tomar uma decisão. Ao amanhecer, avistaram gente normal se movimentando entre os gigantes. Decidiram então desembarcar, após batizarem a ilha em homenagem à data de sua descoberta. Ao desembarcarem, o movimento dos nativos, que curiosos correram em massa para saudar os desconhecidos, assustou os europeus, que de imediato, abriram fogo contra eles, matando muitos deles. Ao chegar no interior da ilha, Roggeveen descobriu que o que pareciam ser muralhas, eram na verdade longas e maciças plataformas de pedras onde se enfileiravam centenas de figuras feitas em pedra (monolíticas) esculpidas apenas da cintura para cima, todas adornadas com um capacete cônico vermelho. Roggeveen foi o primeiro e o útimo europeu a admirar as estátuas em seu perfeito estado.Após sua partida, passaram-se 50 anos antes que outros europeus pisassem em Rapa Nui, como os habitantes a chamavam. E quando assim o fizeram, trouxeram consigo doenças, desgraça, violência e morte para os habitantes desta ilha. Nada de muito espantoso comparado ao costume europeu de levar a desgraça a todas as civilizações primitivas que encontravam, em nome de seus reis, sua ganância e sua igreja. E assim, nos anos seguintes, os habitantes conviveram com toda a sorte de aventureiros e exploradores até que em 1862, os habitantes da ilha sofreram o golpe final. Traficantes de escravos levaram embora seu rei, seus ministros, toda a sua casta e todos os homens válidos para trabalhar nas estrumeiras de Guano, no litoral do Peru. Mais tarde, quando o governo peruano decidiu deter o tráfico, somente 15 deles estavam vivos. Estes foram levados de volta à sua ilha, e ajudaram a dizimar a população restante com as doenças trazidas consigo. Das 4 mil pessoas estimadas que haviam lá época de seu descobrimento, em 1862 restavam apenas 111.Toda uma cultura destruida em menos de 2 séculos. Os documentos escritos, por meio de" tabiinhas" gravadas com hieróglifos foram achados pelos missionários e destruidos em nome da santíssima igreja. Acabem com todos!
"Rapa Nui", "Ilha dos Gigantes de Pedra" ou "Umbigo do mundo", também conhecida como “Ilha de Páscoa “ é uma das ilhas mais isoladas e afastadas regiões do mundo!
Com apenas 116 km², situa-se a 3700 km a oeste da costa da América do Sul e quase 2000 km a sudeste de Pitcain, a ilha habitada mais próxima. Sua população: 3.000 habitantes. O formato triangular é resultado da atividade de seus três principais vulcões: Poike, a leste, com cerca de 3 milhões de anos; Rano Kau, a sudeste, com aproximadamente 1 milhão de anos; e Maunga Terevaka, a norte, cuja erupção há 300 mil anos formou a ilha, juntando os dois vértices mais antigos.
A ilha é considerada "o umbigo do mundo", no meio da imensidade do oceano Pacifico, pelo seu “pequeno” tamanho. Sua paisagem de origem vulcânica, é um verdadeiro museu ao ar livre com os seus “moais”, gigantescas estátuas de pedra, algumas com mais de 10 metros de altura, que se destacam sempre em contraste com o céu azul da ilha. Esse nome, “Rapa Nui” foi dado pelos nativos, claro. Um certo explorador holandês, um tal de Jakob Roggeveen chegou lá em 1722, num domingo da Páscoa, daí veio o nome. Ela é importante pelas descobertas arqueológicas feitas ali: é a ilha do Pacífico mais rica em megálitos, além da única fonte que prova a existência de um sistema de escrita genuíno e antiquíssimo na Polinésia. Até hoje existe muito mistério sobre a construção dos moais, as estátuas gigantes de pedra espalhadas curiosamente pela Ilha. Ninguém sabe afirmar, ao certo, como essas estátuas que representam figuras humanas foram erguidas e transportadas.
"Moai" é o nome que designa as gigantescas estátuas de pedra espalhadas pela Ilha de Páscoa. Construídas por volta de 1300 d.C. pelo povo Rapanui. Os moais, cujas cabeças ostentam "pukaos" - cilindros de pedra vermelha pesando até doze toneladas, possivelmente representando um cocar de penas vermelhas - representam, de modo estilizado, um torso humano masculino de orelhas longas, sem pernas. Em sua maioria, medem entre 4,5 a 6 metros de comprimento e pesam entre 1 a 27 toneladas. A maior delas, entretanto, tem mais de 20 metros de altura. As mais de 887 estátuas da Ilha de Páscoa contêm em si uma pergunta imediata: como um lugar tão pequeno e isolado poderia originar uma cultura capaz de obras tão espetaculares?
Essas estátuas imensas de Rappa nui, intrigam cientistas e pesquisadores, pois não há nada que prove como foram feitas, como foram carregadas, e nem mesmo porquê foram criadas. São várias espalhadas por todo o território da Ilha, território, que hoje pertence ao Chile. Estes monumentos de orelhas, e membros alongados, ou apenas a cabeça, se põem de uma forma intrigante como que olhando o horizonte, muitas pessoas falam de seu grande poder astronômico, pois estudos comprovam que elas não olham ao horizonte e sim para as fases da Lua. Muitos moradores da Ilha, que hoje em dia são mestiços, dizem que estas estátuas têm um poder ancestral muito grande, e que podem ser a representação de possíveis visitantes extraterrenos, os quais deixaram sua representação aqui.
A Ilha de Páscoa é muito procurada por turistas do mundo todo pela sua beleza e principalmente pela energia e dúvidas sobre sua própria origem ou o segredo dos moais. Desvendar esses mistérios não é uma tarefa fácil. Vamos lá conferir?

DE ALGUÉM MUITO ESPECIAL...

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terça-feira, 29 de março de 2011

ARQUIVOS DO FUNDO DO BAÚ - Nº 18

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A HERANÇA DE LENNON
A obra do ex-beatle volta a pulsar num LP inédito
Matéria publicada na Revista Veja em 23 de abril de 1986
"John Lennon - LIVE in New York City"
Gravação do célebre concerto realizado no Madison Square Garden em 30 de agosto de 1972. "LIVE in New York City" traz a voz de Lennon em um de seus momentos mais engajados. Tendo por companheiros Yoko Ono e a Platic Ono Elephant's Memory Band, John estava decidido a montar um grande show em benefício das crianças deficientes mentais de Nova York. "Foi o último concert público que fizemos juntos", diz Yoko Ono. "Ali estavam nossos ideais políticos postos em músicas à la Bertolt Bretcht."
Por ser uma gravação ao vivo, o disco retrata com intensidade a celebração do rock como arma filantrópica e política que marcou o concerto no Garden. Na ocasião, os músicos distribuíram pandeiros entre o público, que acabou desfilando pela 5ª avenida entoando a música Give Peace a Chance. Para o LP, de onze faixas, Yoko Ono selecionou dez das canções mais conhecidas de Lennon. Boa parte deste repertório já havia sido gravado no álbum duplo Some Time In New York City, mas ganha neste concerto versões muito mais agressivas. Os arranjos são toscos, às vezes os músicos erram, mas no disco pulsa a vitalidade do rock do começo dos anos 60.
Não há, no disco, espaço para ornamentos de efeito fácil. Cnções com New York City e Cold Turkey inflaman-se por interpretações duras na voz aguda de John e no pesado instrumental da banda. Indiscutivelmente, porém, a música que mais chama atenção num LP tão "político" não pertence ao domínio dos protestos. É o rock Hound Dog, velho sucesso cantado por Elvis Presley. John cana a música com toda energia, numa interpretaçõa premonitória do punk e do som pesado dos anos 80.
Yoko Ono leva o mérito de tentar resgatar periodicamente algumas da gravações de John Lennon e transformá-las em discos, propiciando injeções da garra do ex-beatle no panorama da música moderna. Enquanto música, Yoko Ono tem pouco a oferecer, e jamais caiu nas graças do grande público. Ela iniciou uma turnê mundial em 28 de fevereiro, mas vários dos concertos tiveram de ser cancelados pois não havia quem assistisse a eles. E, em suas apresentações, a platéia só vibra quando ela faz qualquer menção a Lennon.

O MEGA SUCESSO EBONY AND IVORY

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No dia 29 de março 1982, foi lançado o single "Ebony and Ivory" canção de Paul McCartney realizada com Stevie Wonder que foi direto para nº 1. Resumidamente, a música é sobre o ébano (preto) e o marfim (branco) teclas de piano, mas também tem a ver com a integração e harmonia racial de maneira mais profunda. O título foi inspirado por McCartney ouvindo Spike Milligan dizer "notas pretas, notas brancas, e você precisa tocar as duas para conseguir harmonia". "Ebony and Ivory" está no álbum de McCartney Tug of War e invadiu as paradas de sucesso de todo o mundo em 1982. Embora escrita por McCartney sozinho, a canção foi realizada ao vivo no estúdio por junto com Stevie Wonder, porém devido aos conflitos de horário de trabalho, ambos gravaram suas partes no vídeo musical separadamente (como é explicado por Paul em McCartney Years. Depois de ter completado a letra, Paul chamou Stevie Wonder para gravarem juntos em Motserrat. As sessões que produziram a faixa foram as mais longas de Tug Of War, acontecendo em diversas etapas entre fevereiro e dezembro de 1981. "Ebony and Ivory" ficou durante sete semanas na primeira posição do Billboard Hot 100, e foi o quarto maior hit de 1982. Para McCartney, a canção atingiu o topo dos gráficos de qualquer obra sua pós-Beatles, para Wonder, um sucesso comercial sem precedentes. "Ebony and Ivory" passou ainda cinco semanas acima do "Adult contemporary chart". Passados 28 anos da música ter sido lançada, Paul McCartney e Stevie Wonder finalmente a interpretam juntos num espectáculo na Casa Branca em frente a uma plateia, na qual estão presentes diversas personalidades como o presidente Obama. Fã incondicional de MaCartey! o maior abraço do mundo!!!

O BAÚ DO EDU NÃO FEZ JUS À BELEZA DA GATONA!

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Clique nos lábios dela!

segunda-feira, 28 de março de 2011

THE BEATLES - YOU CAN'T DO THAT - SENSACIONAL!

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No dia 28 de março de 1995, foi lançado o documentário “The Making Of A Hard Day’s Night”. Pela primeira vez os Beatles aparecem tocando “You Can´t Do That” que ficou de fora do filme. Fonte: http://thebeatlesdiary.blogspot.com/

O ESTRANHO FENÔMENO LADY GAGA. QUAL A SUA OPINIÃO?

Um comentário:
"Eu não acredito em bruxas. Mas que elas existem, existem!"
Hoje, é aniversário da Lady Gaga. Eu não sei ao certo nem como se pronuncia! Ela completa 25 anos aguardando ansiosamente por seu maior trunfo em 2011: o lançamento do álbum Born This Way.
Stefani Joanne Angelina Germanotta nasceu em Nova Iorque, no dia 28 de março de 1986. Lady Gaga, é uma cantora, compositora e produtora musical, considerada uma das 25 pessoas mais influentes e uma das 5 pessoas mais bem remuneradas do mundo. Começou a apresentar-se no cenário musical de rock no sudoeste da cidade de Nova Iorque em 2003 e matriculou-se na Escola de Arte Tisch (Tisch School of Arts) da Universidade de Nova Iorque. Em breve, assinou um contrato com a Streamline Records, um selo da gravadora Interscope Records. Durante seu início na Interscope, trabalhou como uma compositora para artistas colegas e capturou a atenção de Akon, que reconheceu as suas habilidades vocais, e contratou-a para sua própria gravadora, a Kon Live Distribution.
Lançado em 19 de agosto de 2008, o seu álbum de estreia, The Fame, atingiu o número um no Reino Unido, Canadá, Áustria, Alemanha e Irlanda, enquanto nos Estados Unidos teve a posição máxima de número dois na parada Billboard 200 e um na Dance/Electronic Albums, também da Billboard. As suas duas canções lançadas como singles, "Just Dance" e "Poker Face", co-escritas e produzidas por RedOne, tornaram-se sucessos internacionais de número um, atingindo o topo da Billboard Hot 100 nos Estados Unidos, assim como em outros países. O álbum, mais tarde, conseguiu um total de seis indicações ao Grammy Award e ganhou prêmios para as categorias Melhor Álbum Eletrônico/Dance e Melhor Gravação Dance. No início de 2009, ela embarcou na sua primeira turnê própria, a The Fame Ball Tour. Pelo quarto trimestre do ano, lançou o extended play (EP) The Fame Monster, com o single número um global "Bad Romance", e embarcou na sua segunda turnê, a The Monster Ball Tour, O álbum vendeu 6 milhões de cópias e foi o mais vendido de 2010, segundo o site britânico NME. O seu segundo álbum de estúdio, Born This Way, tem lançamento previsto para 2011.
Lady Gaga é inspirada por artistas e grupos de glam rock como David Bowie e Queen, além de cantores de música pop como Cher, Cyndi Lauper, Elton John, Madonna, Grace Jones e Michael Jackson. Ela também declarou que a moda é uma fonte de inspiração para a sua composição e apresentações. Foi listada como a 73ª Artista da Década 2000—10 pela Billboard. Em maio de 2010, a revista Time incluiu-a na sua lista anual das 100 pessoas mais influentes do ano no mundo, a Time 100. Em junho, a Forbes colocou-a na posição de número quatro na sua lista das 100 Mais Poderosas e Influentes celebridades no mundo; também foi classificada como o segundo artista musical mais poderoso no mundo. Em agosto, ela já havia vendido mais de 20 milhões de álbuns e 51 milhões de singles mundialmente. Em outubro, a Forbes colocou Gaga no número sete em sua lista anual das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo. Em Dezembro de 2010 Lady Gaga foi eleita a artista do ano, o título vem pelas boas vendagens dos álbuns "The Fame" e "The Fame Monster", ainda segundo a Billboard "The Monster Ball Tour" foi eleita a quarta maior turnê de 2010 com 122 shows e 101 esgotados, com público total de 1,3 milhão.
Será esse o futuro da música pop?

MENSAGEM DO DONO DO BLOG

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Caros amigos: o Baú do Edu está passando por alguns problemas. Mas como disse o amigo João Carlos, "com jeito, dá-se um jeito". Vou ficar alguns dias longe. Provavelmente até o dia 8/04 (sexta). Estou de férias e vou para um lugar bem remoto. Mando um cartão postal para vocês. Nesse tempo, espero escrever muito e ter boas idéias para as "bombas" que ainda pretendo colocar aqui. Ontem eu estava "P da vida" e por isso escrevi um texto mal-criado que foi até "injusto" com alguns. Por causa de certas coisas que estavam me incomodando, preferi "retirar" a caixa de comentários. Quando tudo estiver normalizado, ela voltará. Até lá, deixo aqui um grande abraço para os verdadeiros amigos do Baú do Edu. Sinceramente, espero que sintam minha falta! Podem ter certeza que eu sentirei muito a de vocês! Obrigado. Eduardo Bonfim. I'lll Be Back! Melhor, mais forte, mais rápido e mais sabido!

Cícero Venâncio disse:
Até o dia 10 é muito! Parabéns pela coragem!


Lara Selem disse:
Dudu,
Acabei de entrar no nosso baú e encontrei sua mensagem.
Que passou, querido?
Não estressa com esse povo à toa não!...
Peace and Love aaaaaalways!
Beijão,
Lara Selem


João Carlos W. de Mendonça disse:
Amigo, tenha suas merecidas férias de primeira. Descanse e pense com calma.
Sem pieguice nem puxa-saquismo, o Baú é o melhor e mais generoso blog do ramo. Nos brinda com posts sempre interessantes,downloads raros (verdadeiros presentes) e, como no meu caso ,cede espaço para carinhoso texto de aniversário. Tudo isso tem o poder de aglutinar fãs novos e velhos (como eu) dos Beatles. Por isso, tenho prá mim, que seus amigos tenham sido um tanto rigorosos. Tudo o que é bom e tem "qualidade" (como a música
dos Beatles e esse BAÚ) tende à crescer e crescer. Chegam velhos de 7 à garotos de 70 anos. Mas com uma "causa" em comum: a boa arte. Você não notou quanta gente, a meninada, descobriu o Badfinger? Rede social? Pode ser... mas com jeito, dá-se um jeito. Mas fique certo que o Baú vale à pena. E vai crescer e crescer... não tem escapatória. Abrs. do fã João Carlos.


Leonardo Polaro disse:
Seja lá o que tenha acontecido, sinto muitíssimo, caso você tenha realmente intenção de encerrar as atividades do baú! Força aí meu chapa, e bola pra frente !!! Abraços, LP.


Marco Miranda disse:
Salve, Edu. Entrei no blog e levei um soco. Mas acho que é necessário. Você sabe administrar muito bem o blog e concordo que os comentários estavam mesmo ficando com cara de sala de amigos. É preciso ser rock"n"roll por inteiro. Se está enchendo o saco pára mesmo pelo tempo que for necessário. Você não pode ficar refém do seu trabalho. É claro que algumas pessoas vão se sentir agredidas. Ou elas entendem o esquema ou visitam outros blogs. Tenho certeza de que algumas não voltarão, enquanto outras continuarão visitando diariamente e novas pessoas chegarão. O que é bem feito sempre tem o seu lugar. O que importa é o conteúdo, o que as pessoas comentam sobre ele é secundário. Vai nessa. Só não engoli muito essa história de ir para um lugar sem computador rsrsrs. Mas se quiser mesmo descansar num lugar legal, minha casa está aberta, como sempre esteve. Aqui tem algumas coisas bacanas pra gente fazer. Valeu. Depois eu te ligo. Um abraço, Subas.


Alysson Vitorino disse:
"He" is leaving home! Edu, acabei de ler o blog e tomei um belo susto. Mas tem mesmo que tirar férias. Eu mesmo não sei o que isso há muito, muito tempo. E sobre fechar o blog... cara... já faz parte da gente... Eu me senti acholhido pela turma daqui. E disse da ultima vez que daqui não saio. Ficarei realmente triste caso você decida fechar o blog. Mas creio que terá que mudar seu email também porque não vou te deixar em paz, meu amigo.
Apesar de toda a polêmica que as vezes cerca os comentários, a gente sempre tira coisas boas. Companheiros distantes e desconhecidos. O blog é diferenciado. Diferenciado porque você o deixou ser assim! Aqui a gente percebe que todo mundo gosta muito de Beatles, mas também gosta muito de compartilhar experiências, pontos de vista. Há de ser eclético! A você que me fez participar de um blog (o único que me presto a seguir), desejo-te um bom e merecido descanso. E volte! Creio que maioria de nós estaremos esperando!

Valdir Bernardo Junior disse:Boa Tarde Edu! Confesso que fiquei assustado, com o post de domingo e depois com seu e-mail! Peço deculpas se, de alguma forma minha participação tenha ajudado essas coisas que você não gostou. Considero o seu Blog um dos mais legais neste assunto e gosto de participar, de uma forma ou outra. E será uma pena caso realmente você acabe com ele (espero que não!). Só estou enviando esse e-mail hoje porque vi que você ainda não foi embora e esperava falar depois com você. Espero que tenha o devido descanso merecido de quem se dedica tanto ao seu trabalho. E pense (muito) com carinho no nosso Blog e nas pessoas que gostam e participam dele. Você é o dono do blog, com certeza. E com a mesma certeza, todos irão respeitar suas decisões e desejos porque gostamos do seu trabalho e acreditamos tanto nele, quanto em você. Boas Férias!!!


Edu disse:
SÃO VOCÊS QUE FAZEM TUDO VALER À PENA!!!

domingo, 27 de março de 2011

MENSAGEM DO DONO DO BLOG velha

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Essa é a última postagem do Baú do Edu. Calma! Pelo menos até o dia 10 de abril. Estou de férias e vou para um lugar tão remoto que não tem sequer energia elétrica. “Se” algum dia for na cidade, mando um cartão postal para vocês.
Desde que o mundo é mundo, os inocentes sempre pagam pelos culpados. O que antes era um enorme prazer para mim – fazer o Baú do Edu - acabou se tornando um estorvo. Muitos amigos reclamaram que nunca mais deixaram qualquer comentário porque algumas pessoas estavam tentando transformar a caixa de comentários numa espécie de rede social (orkut, facebook, etc) trocando recadinhos e mandando bilhetinhos. Pois bem. Acabou a festa. Simplesmente TIREI a coluna de comentários. Afinal, eu sou o “dono” dessa merda! Durante esses dias vou escrever e pensar muito se, de fato, é chegada a hora de encerrar o blog. Se alguém quiser tocar fogo na minha casa, venha! Que vai ver o que é que vai encontrar. E quando eu voltar, espero não ver mais certas coisas por aqui. Tudo será respondido na mesma base, bateu-levou! Obrigado. Eduardo Bonfim. Pôrra!

Cícero Venâncio disse:
                                                                                     
Até o dia 10 é muito! Parabéns pela coragem!


Lara Selem disse:


Dudu,
Acabei de entrar no nosso baú e encontrei sua mensagem.
Que passou, querido?
Não estressa com esse povo a toa nao...
Peace and Love aaaaaalways!
Beijão,
Lara Selem


João Carlos W. de Mendonça disse:

Amigo, tenha suas merecidas férias de primeira. Descanse e pense com calma.
Sem pieguice nem puxa-saquismo, o Baú é o melhor e mais generoso blog do ramo. Nos brinda com posts sempre interessantes,downloads raros (verdadeiros presentes) e, como no meu caso ,cede espaço para carinhoso texto de aniversário. Tudo isso tem o poder de aglutinar fãs novos e velhos (como eu) dos Beatles. Por isso, tenho prá mim, que seus amigos tenham sido um tanto rigorosos. Tudo o que é bom e tem "qualidade" (como a música
dos Beatles e esse BAÚ) tende à crescer e crescer. Chegam velhos de 7 à garotos de 70 anos. Mas com uma "causa" em comum: a boa arte. Você não notou quanta gente, a meninada, descobriu o Badfinger? Rede social? Pode ser... mas com jeito, dá-se um jeito. Mas fique certo que o Baú vale à pena. E vai crescer e crescer... não tem escapatória.

Abrs. do fã João Carlos.

Leonardo Polaro disse:


Seja lá o que tenha acontecido, sinto muitíssimo, caso voçê tenha realmente intenção de encerrar as atividades do baú !
Força aí meu chapa, e bola pra frente !!!
Abraços, LP.


Marco Miranda disse:

Salve, Edu.
Entrei no blog e levei um soco. Mas acho que é necessário. Você sabe administrar muito bem o blog e concordo que os comentários estavam mesmo ficando com cara de sala de amigos. É preciso ser rock"n"roll por inteiro. Se está enchendo o saco pára mesmo pelo tempo que for necessário. Você não pode ficar refém do seu trabalho. É claro que algumas pessoas vão se sentir agredidas. Ou elas entendem o esquema ou visitam outros blogs. Tenho certeza de que algumas não voltarão, enquanto outras continuarão visitando diariamente e novas pessoas chegarão. O que é bem feito sempre tem o seu lugar. O que importa é o conteúdo, o que as pessoas comentam sobre ele é secundário. Vai nessa. Só não engoli muito essa história de ir para um lugar sem computador rsrsrs. Mas se quiser mesmo descansar num lugar legal, minha casa está aberta, como sempre esteve. Aqui tem algumas coisas bacanas pra gente fazer. Valeu. Depois eu te ligo.
Um abraço,
Subas.


Edu disse:
SÃO VOCÊS QUE FAZEM TUDO VALER À PENA!!!

MINHAS CANÇÕES INESQUECÍVEIS - HOTEL CALIFORNIA - EAGLES

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Os “Eagles” são uma das bandas mais sensacionais - não apenas do country rock, mas do próprio rock. Praticamente, todos os seus álbuns ficaram em primeiro lugar nos Estados Unidos durante as décadas de 70 e 80. Formada em 1971, por Randy Meisner (baixo), Bernie Leadon (guitarra e vocais), Don Henley (bateria) e Glenn Frey (guitarra) lançaram o LP de estréia em 1972, com excelente e imediata aceitação. Depois do terceiro LP, o guitarrista e vocalista Don Felder uniu-se ao grupo. Em 1976, Bernie Leadon deixou a banda, sendo substituído por Joe Walsh. Mas ao contrário do que se poderia esperar, a alteração não prejudicou o sucesso dos Eagles. Em 1980 fizeram uma série de shows com ótima aceitação por parte do público e ganharam seis Grammy. A formação atual do grupo inclui também Joe Vitale (teclados) e o baixista e vocalista Timothy B. Schmitt, substituindo Randy Meisner. Os Eagles explodiram mesmo foi em 1976 com o megasucesso “Hotel California”, clássico gravado no Criteria Studios, Miami & The Record Plant, Los Angeles.
Hotel California foi o 5º álbum dos Eagles. Foi lançado em 8 de dezembro de 1976. Está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. O discão demorou oito meses para ser gravado, entre março e outubro de 1976. O carro-chefe do álbum, claro é “Hotel California” – sucesso absoluto e imediato! Além de outros sucessos como "New Kid In Town" e "Life In The Fast Lane". Teve participação do guitarrista Joe Walsh já como um membro fixo da banda, ele que tinha se juntado ao grupo no ano anterior, ocupando o lugar de Bernie Leadon. “Hotel California” está em 37° na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone. Os Eagles receberam dois Grammy Awards pelo álbum, um pela música "Hotel California" na categoria "Record Of The Year" e outro pela música "New Kid in Town" na categoria "Best Arrangement For Voices". Os Eagles são das bandas mais rentáveis da indústria musical dos EUA. O seu álbum Their Greatest Hits (1971–1975) vendeu mais de 29 milhões de cópias, número recorde naquele país, 41 milhões no mundo. No total, os Eagles já venderam 100 milhões de álbuns só nos Estados Unidos. Eles são foda! É por isso que estão aqui!

sexta-feira, 25 de março de 2011

COMO FAÇO PARA SABER QUE MÚSICA ESTÁ TOCANDO NA RÁDIO?

2 comentários:
Muito simples! Sem fechar o Baú do Edu, você abre o site: http://www.beatlesradio.com
Em cima, no canto superior esquerdo, aparece a música que está em andamento. Você vê, fecha e volta para o Baú do Edu. Ok?

THE BEATLES - DON'T LET ME DOWN

2 comentários:

QUEM CONHECE O JOHN LEMMON?

4 comentários:

CONHEÇA O SITE DE LINDA McCARTNEY

3 comentários:
Entre os grandes nomes da história da fotografia de música está Linda McCartney, cuja carreira ganhou ontem (23/3) seu primeiro site oficial, com biografia, bibliografia e galeria de fotos. O link é: http://www.lindamccartney.com/

TOO MANY PEOPLE - TEM GENTE DEMAIS! PAUL McCARTNEY

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O QUE É "GNIK NUS"?

2 comentários:
Acho que o que se pode falar sobre Gnik Nus é muito pouco por enquanto, mas como você bem deve saber ela é a musica Sun King do disco Abbey Road em reverse (ao contrario) e a capela num interessante arranjo e produção de Giles Martin (filho do 5° Beatle) para a trilha sonora do espetáculo LOVE. Na minha opinião ficou muito misteriosa e com um leve toque indiano (parece até um Mantra), gostaria de saber como essa musica se encaixa no show (se alguem sabe, então por favor). Talvez o que mais interesse nesta gravação seja o quanto os Beatles gostavam de fazer esse tipo de coisa (tocar musicas ao contrario) como arranjo para suas musicas. Se há mensagens escondidas (???), pode até ser , mas com certeza eles sabiam o que queriam passar com isso. Com certeza Giles Martin tendo conhecimento desse approach do Beatles, soube encontrar dentro do repertorio de sons gravados pelos FAB Four e também de outtakes, das canções uma que representa-se bem essa faceta da musica deles. Alías, recomendo o livro organizado por George Martin: "Fazendo Musica – O Guia para Compor,Tocar e Gravar" - Ed. UnB - onde são descritas algumas das técnicas usadas em estúdio. Muito bom mesmo. Espero que tenha ajudado um pouco e não sido retundante.
Um abraço a todos e Hare !!! Valdir Junior.

O EDU DO BAÚ - "A DOR"

3 comentários:
Esse ensaio, que mostro para vocês agora, acho que pela 1ª vez, foi feito em novembro de 2007 (bem antes do "baú") quando estava sem ter o que fazer, ou quem procurar, ou quem recorrer. Nessa época, ainda era mais inocente e besta do que hoje. Não gosto dela! Mas acho que estou sentindo o mesmo que senti naquela época. Ou pior! Para quem quiser ver, o arquivo é PDF. E o link é: http://www.4shared.com/file/OkulQ0Nc/Graphic_01obaudoedublogspotcom.html

VIAJE (muito!) NA MAIONESE!

2 comentários:

SOCIEDADE DA GRÃ-ORDEM KAVERNISTA APRESENTA SESSÃO DAS 10

3 comentários:
Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 é um álbum do cantor e compositor brasileiro Raul Seixas. Foi gravado em 1971 nos estúdios da CBS, no Rio de Janeiro por Seixas e pelo compositor capixaba Sérgio Sampaio, o cantor, dançarino e ator Edy Star (então conhecido apenas como Edy) e a cantora paulista Míriam Batucada. Quando foi lançado, o disco não obteve sucesso nem de público nem de crítica. Foi abandonado à própria sorte até mesmo pela gravadora, cujos executivos tanto no Brasil como na matriz, nos Estados Unidos não gostaram do resultado final. Com isso, não houve investimento em divulgação do trabalho em rádios e programas musicais da época. Muitas lendas cercam esse disco que traz 11 faixas intercaladas por vinhetas. A principal delas diz que Raul, Sérgio, Edy e Míriam gravaram as músicas às escondidas, à noite, sem que ninguém na CBS soubesse, e que por esse motivo Raul Seixas, então um bem-sucedido produtor da gravadora, teria sido demitido. No entanto, segundo Edy Star, único sobrevivente dos quatro artistas (Raul morreu em 1989, Sérgio e Míriam em 1994), o trabalho foi profissional e feito com o conhecimento da gravadora. Durou 15 dias, com hora marcada no estúdio e anuência do diretor artístico da CBS. E Raul não foi demitido. Tanto que no ano seguinte, em 1972, produziu o compacto Diabo no Corpo, de Míriam Batucada, e o LP de estreia da cantora Diana, na própria CBS. Raul só saiu da gravadora meses depois desse último trabalho, sendo contratado pela RCA Victor.
A ideia inicial foi de Raul Seixas, inspirado pelos recém lançados discos Freak Out (1966), de Frank Zappa, e Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), dos Beatles, além da brasileira Tropicália, mas a obra foi levada a cabo em conjunto pelos quatro 'kavernistas'. Cada um cantou duas canções sozinho – Raul e Sérgio cantaram juntos outras três. Raul tocou praticamente todos os instrumentos. As composições são todas de Raul e Sérgio Sampaio (parceria tida por muitos mais interessante do que a de Raul com Paulo Coelho). Míriam Batucada não foi a primeira opção de voz feminina no grupo. A prioridade era Diana, (mulher de Odair José, mas como ela estava muito identificada com o iê-iê-iê e a música romântica, foi descartada. Em seguida, pensou-se em chamar Lena Rios (que anos depois defenderia uma música de Raul – Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo – no Festival Internacional da Canção de 1972), que estava iniciando na CBS sob recomendação do Torquato Neto. Mas Míriam apareceu na gravadora e sua voz rouca e bom humor conquistou Raul, Sérgio e Edy.
Depois de muito tempo condenado ao ostracismo por ter ficado fora de catálogo, o disco voltou às lojas no formato CD primeiro numa edição limitada da Rock Company (1995) e, depois, pela Sony (2000 e 2010). A edição de 2000 foi bastante criticada à época por não trazer as letras nem a contracapa com ficha técnica e fotos dos integrantes do grupo. A edição de 2010 tem capa e contracapa restaurados, encarte com ficha técnica e letras das músicas, e som remasterizado. As edições de 1995 e 2000 são difíceis de encontrar atualmente, bem como os LPs originais, considerados itens de colecionador que valem pequenas fortunas. Surpreendentemente, a faixa "Eu Vou Botar Pra Ferver" tem sido tocada em algumas rádios. Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 traz músicas de vários estilos, como uma seresta (Sessão das 10) cantada por Edy; chorinho (Chorinho Inconsequente) cantado por Míriam; e o único samba jamais composto e gravado por Raul Seixas, Aos Trancos e Barrancos. Todas as composições são de Raul e Sérgio, menos uma – Soul Tabarôa, de Antônio Carlos e Jocafi (cantada por Míriam Batucada).

ARQUIVOS DO FUNDO DO BAÚ - Nº 17

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Quinze anos depois da grande excursão aos EUA, ele volta ao lar
PAUL McCARTNEY ABRE AS ASAS
Matéria publicada na revista Manchete em 23 de março de 1979
Eles - Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr - eram os 4 cavaleiros de Liverpool e acabaram revolucionando a música pop com o título geral de The Beatles. O reconhecimento internacional aconteceu em 1964, quando chegaram aos EUA e daí para o mundo. Quem já conseguiu esquecer um I Want to Hold Your Hand, She Loves You ou Cant't Buy Me Love? Depois, muito tempo depois, como cantaria Dalva de Oliveira, eles acabaram - se separaram - mas Paul McCartney e sua Linda trataram de formar os Wings, perseguindo sua trajetória. O sucesso para Paul continuou. E, na semana passada, nas asas do êxito, ele e seus Wings iniciaram longa turnê pela Inglaterra - incluindo uma passagem sentimental por três dias em Liverpool, onde tudo começou. Segundo Paul, "é sempre bom voltar à estrada que conhecemos, repisar os caminhos já percorridos. Porque, o fundamental, é não cortar as raízes - por mais alto que seja o vôo". Wilson Cunha

LIÇÕES DE LIDERANÇA - COM OS BEATLES?

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Durante uma sessão de gravação em 1968, John Lennon e Paul McCartney discutiam os méritos de “Ob-La-Di, Ob-La-Da”. Paul buscava uma introdução para sua música. John achava perda de tempo. Após horas de discussão, John perdeu a paciência e saiu batendo a porta. Quando voltou, sentou ao piano e martelou as notas que ficariam mais tarde tão famosas, dizendo “Está aqui a sua introdução!” Em vez de gritar ou de brigar, Paul simplesmente disse: “É muito boa”. Moral da história: duas mentes criativas funcionam melhor do que uma. Ou, como consta no livro “Come Together: The Business Wisdom of The Beatles” (Turner Publishing, US$ 24,95), a “resolução do conflito tornou o trabalho mais forte, em vez de destrui-lo”. Em linguagem de gestão, o case mostra que um desentendimento pode levar à síntese.
A história é uma das 100 lições que aparecem no livro para mostrar como líderes e executivos podem gerenciar seus negócios tirando exemplos da carreira bem sucedida dos Beatles. Escrito por Richard Courtney e George Cassidy, “Come Together” quer provar, acima de tudo, que estudando gente muito criativa e apaixonada pelo que faz, qualquer um pode ampliar sua criatividade e seu conhecimento de negócios – mesmo que em outro setor de atuação.
Como fica aparente na concepção e durante a leitura, Courtney e Cassidy não passam de grandes fãs do quarteto de Liverpool. Mas até que fazem bom uso de episódios na vida de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr para motivar o leitor. Um exemplo típico é o modo como os Beatles trataram a sucessiva rejeição da gravadora Capitol, braço norte-americano da EMI Records, de quem eram contratados, para lançar um compacto nos Estados Unidos. Tentaram “Love Me Do”, seu primeiro sucesso no Reino Unido. Tentaram “Please Please Me”, sucesso na Europa. Nada. Em vez de bater cabeça, continuaram compondo novas músicas até enviar “I Want to Hold Your Hand”, que seria então seu primeiro número 1 nos EUA. Desse fato vem a lição: não insista em algo que seu cliente já viu, procure sempre melhorar seu trabalho. Mas não desista.
A decisão de Lennon e McCartney, tomada desde cedo, de dividir sempre os créditos das músicas, mesmo as que eram escritas apenas por um deles, sugere que em vez de perder tempo discutindo sobre migalhas, é melhor unir forças e construir uma padaria – no caso, o catálogo completo dos Beatles, que vale mais de US$ 5,5 bilhões. O livro também usa exemplos de alguns fracassos, principalmente no final dos anos 1960, quando já havia uma clara divisão entre os integrantes da banda sobre a melhor maneira de gerir seus negócios. Os Beatles certamente foram uma máquina de fazer dinheiro, do ponto de vista de marketing. Mas como empresários, nunca foram grande coisa. Mesmo assim, os autores lembram que mesmo após as brigas e disputas, o que restou de melhor na memória das pessoas é sua música. E isso mostra que ao fazer o que se sabe de melhor, as chances de crescer em um setor e liderar são tão boas quanto canções como “Hey Jude” e “Help!”.

quarta-feira, 23 de março de 2011

"O BAÚ DO EDU ENTREVISTA ERIC CLAPTON" IMPERDÍVEL!

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O repórter Johnny Walker, conduziu uma ótima entrevista com o lendário guitarrista Eric Clapton. Dentre outros assuntos, ele falou sobre o novo álbum e o som de New Orleans.
O 19º álbum de estúdio de Eric Clapton foi lançado em 27 de setembro de 2010. Intitulado apenas de “Clapton”, e com colaboradores que incluem J.J. Cale, Wynton Marsalis e Allen Toussaint, Clapton desencava Blues antigos, um pouco de Jazz e alguns standards, como “Rocking Chair” de Hoagy Carmichael, e “How Deep is The Ocean?” de Irving Berlin, além de “Run Back to Your Side”, a primeira composição própria de Clapton desde 2005. Entretanto, como ele revela nesta entrevista, inicialmente este seria um trabalho intimista, mas que cresceu e se tornou uma coisa diferente. “Se é uma surpresa para os fãs, é porque é uma surpresa para mim também, diz Clapton”.
Você acha que os fãs de Eric Clapton ficarão surpresos pela escolha das canções no novo álbum?
Claro que sim (risos). Espero que não desagradavelmente, mas veremos.
De alguma forma, foi um feliz acidente, não?
Sim, ele não é o que deveria ter sido. E provavelmente é melhor do que seria, porque de alguma forma eu deixei acontecer. Então é uma eclética seleção de canções que não estavam no mapa. Você sabe, eu tinha outras idéias. E é por isso que eu gosto tanto dele, porque se é uma surpresa para os fãs, é porque é uma surpresa para mim também.
Há uma canção que você faz com J.J. Cale: “That’s No Way to Get Along”.
Sim. Aquela canção é pré-histórica. É de um cara chamado Robert Willians, dos anos 20 e 30. Acho que ele era do Delta do Mississipi, mas a canção tem um feeling Country, sabe? Quando comecei a cantá-la, J.J. começou a repetir o que eu estava cantando e eu pensei: “O que ele está fazendo?”, porque achei que ele fosse cantar comigo, está entendendo? Mas aquilo foi J.J. colocando aquele coisa de New Orleans na música e ficou perfeito. E a interpretação de Walt Richmond, pianista, do feeling de New Orleans é perfeita. Na verdade, fiquei impressionado de termos obtido um bom resultado nesta canção, porque ela muito difícil de interpretar.
Quando você pega standards, de gente como Irving Berlin, Hoagy Carmichael – este tipo de standards clássicos – o que você pensa?
Bom, primeiro eu pego uma guitarra e descubro como posso tocar aqueles acordes, já que são acordes de piano na maioria das vezes. Como eles soam na guitarra? Como posso aplicar o que eu faço a eles? Eu as toco com uma sensibilidade do Blues, suponho. Eu meio que imagino como Big Bill Broonzy tocaria, como ele fez com “The Glory of Love”, canção de Billy Hill dos anos 30. Ele a tornou um Blues. Então quando comecei com “How Deep is The Ocean”, primeiro aprendi ela na guitarra. Sentado, tocando-a, apenas me divertindo, e desse jeito ela saiu como um blues.
E o que você acha do seu jeito de cantar?
Eu odeio como eu canto. Sempre parece soar como se eu fosse um garoto de 16 anos, vindo de Surbiton. Eu faço o meu melhor para sentir a música. Quando vejo Ray Charles cantar, eu penso “é isso! É assim que se faz”! Ele lembrava de milhares de canções e cantava cada uma como se fosse a música mais importante que ele sabia. Não é como ler a letra ou fazer como outra pessoa. Ele cantava do fundo do coração, todas as vezes, em todas as músicas. E esta é a minha inspiração. Esta é minha influência. Mas eu sou tão cheio de dúvidas com relação ao meu canto, que fica muito difícil eu ter a liberdade que estes tipos de cantores têm.
Mas você soa como se tivesse, em muitas destas canções. “How Deep is The Ocean” é tão relaxante. Yeah, quase parece que não estou tentando cantar. Eu consigo cantar bem serenamente e fica legal. Eu aprendi isto com J.J.. Você pode ter Ray Charles num extremo, que podia fazer todo tipo de coisa com sua voz, subir e descer oitavas; e você tem J.J. no outro extremo, que cria exatamente a mesma capacidade emocional, só que de uma forma bem minimalista. E ele é tão bom de se escutar quanto. Então há jeitos diferentes de fazer a coisa.
Você esperou muito tempo para fazer algumas destas músicas.
É assim que é. Quando chega a hora de fazer um álbum, é geralmente dois anos após o último. Posso ter algo pressionando para ser dito ou não. Se não tenho, crio alguns subterfúgios. Mas então algo acontece por debaixo. Acho que, de minha experiência, frequentemente estes são os álbuns mais significativos para mim. O engraçado é que o “Unplugged” foi um pouco desta forma, porque íamos apenas criar uma noite de música. Foi muito relaxado e sem pressão. Quero dizer, eu pensei “bem esse álbum vai sair de qualquer jeito, então poderíamos apenas nos divertir”. Tínhamos tempo, e como poderíamos preencher aquele tempo? Quero dizer, que melhor forma de abordá-lo do que esta? Não houve nenhum cálculo nele. Foi apenas o que veio a superfície.
Você acredita em destino?
Sim, sim.
Isto lhe dá a liberdade para experimentar ainda mais no próximo trabalho…
Sim. Não há limites. Há duas coisas que gostaria de fazer. Tocar material latino e fazer alguma coisa daquele Jazz de New Orleans. E é isto que me intriga. Será que eu consigo tocar guitarra como se estivesse com Louis Amstrong, com o The Hot Five, sabe? Não seria ótimo? E não há nenhum plano para diminuir o ritmo? Quero dizer, quando você estava começando, nos anos 60, a idéia de ainda estar tocando aos 60 ou 65 anos era risível. Mas o Blues oferece muitos exemplos do contrário. Bom, eu nunca gostei da música dos jovens. Eu gosto de música de velho. Quando procuro o que ouvir, eu volto no tempo. A maioria das pessoas está tentando descobrir como consigo sucesso indo nesta direção (risos). Estou indo na direção contrária. Quero encontrar a coisa mais velha que possa tocar.
Isto significa que haverão poucas novas músicas vindas de você?
Não. Quero dizer, eu não sei o que os incita, sabe? A única técnica que funciona para isto, até onde sei, e é o que Dylan faz ou o que Diane Warren faz. Eles sentam em frente a uma máquina de escrever. É um trabalho muito duro. Mas se uma canção aparecer para mim, ótimo. É outro lance do destino. Você sabe, quando a hora chegar e eu tiver algo para dizer, então estará feito. Mas se não sair nada, usarei material de outras pessoas. Montarei na canção de outra pessoa.
Nos conte sobre “Autumm Leaves”…
Ela foi escrita por um poeta francês, chamado Jacques Prévert, e foi transformada numa canção por Joseph Kosma. E então Johnny Mercer a traduziu do francês para o inglês. A versão que me intriga é a de Yves Montand, que foi usada no filme “Les Portes De La Nuit”, de 1946.
Foi algo que demandou muita coragem?
Yeah. Porque você não pode ficar brincando com aquela melodia. Tive que fazê-lo com respeito, cuidado e feeling. Muito feeling. Mas após tocá-la, as portas se abriram para todo tipo de possibilidades. Após ela, nós perguntamos, “bem, o que mais podemos fazer”? Nós fizemos “Love is Here to Stay”, dos Gershwins, após ela, que ainda está guardada. Não há nada que fique meloso se você a toca do jeito certo, com um pouco de groove.
Quando foi a primeira vez que você foi a New Orleans?
Nos anos 70. Mas eu sempre gostei do estilo: você sabe, Huey “Piano” Smith e Frankie Ford. Se lembra de “Sea Cruise”? Quero dizer, o jeito que ele toca no segundo verso é extraordinário também, porque é alguma coisa entre um Shuffle e uma canção de tempo reto. É um conceito rítmico estranho, mas todos eles tocavam assim. The Meters e Alan Toussaint e todos aqueles caras de lá tocavam assim. Isto vem do Jazz de New Orleans – é a árvore da vida por lá. Então me tornei grande amigo de Wynton Marsalis. Ele toca em “How Deep is The Ocean?” neste álbum. E ele toca nas canções de Fats Waller – “When Somebody Thinks You’re Wonderful” e “My Very Good Friend The Milkman”.
O que é essa essência especial do som de lá?
É o que eles são. É a identidade deles. Você abre a porta e está lá na rua. E é antigo, sabe? Eles têm uma percepção diferente da nossa do que é velho. Eu sempre achei que este país tem uma pequena vergonha de sua herança. Você sabe, não deveria ser difícil aceitar que você possa gostar de George Formby ou Gracie Fields…

MORRE ELIZABETH TAYLOR

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A atriz Elizabeth Taylor, que brilhou em "Gata em Telhado de Zinco Quente", "Cleópatra", "Quem tem medo de Virginia Wolf", entre muitos outros, tinha sido diagnosticada em 2004 com graves problemas no coração. Em 2009, Taylor foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas há mais de cinco anos para lidar com suas dores crônicas. Faleceu esta manhã (23 de março), no Centro Médico Cedars-Sinai em Los Angeles, após uma cirurgia no coração. A informação foi confirmada pelo agente da atriz e por um familiar.
Para ver ou rever a matéria especial do Baú do Edu sobre o filme "Giant - Assim Caminha a Humanidade" publicada originalmente em 14 de janeiro de 2010, o link é: http://obaudoedu.blogspot.com/2010/01/assim-caminha-humanidade.html

terça-feira, 22 de março de 2011

THE BEATLES - TELL ME WHY

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CARL PERKINS & FRIENDS - ROCKABILLY SESSION

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ISSO É QUE ROCK, ROCK MESMO!!! Para mim, é um prazer indescritível o que sinto toda vez que vejo essa galera junta. Quebrando o pau com as guitarronas pra lá de afiadas comandados pelo velho Perkão! É fogo! Carl Perkins,George Harrison, Eric Clapton, Ringo Starr, Roseanne Cash e Dave Edmunds. É muito bom demais! Espero que gostem! Valeu! ABRAÇÃO! Ê, saudade, Harri!

 

THE BEATLES - MOTHER NATURE'S SON

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Hoje, comemora-se o "Dia Mundial da Água". Este dia foi criado pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas em 22 de fevereiro de 1993, declarando todo o dia 22 de março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas, a partir de 1993, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Em homenagem a esse dia em que todos deveríamos refletir um pouco sobre o destino do nosso planetinha, a gente assiste agora um filmezinho muito bonito feito a partir da canção dos Beatles. Espero que gostem! Valeu! Abração!

SERÁ QUE HOJE É NATAL???

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O "Inri Cristo", nascido Álvaro Thais em Indaial - SC, veio ao mundo dos mortais no dia 22 de março de 1948. Ele é um líder religioso que se proclama como sendo a reencarnação de Jesus Cristo. Já apareceu em diversos programas de TV, rádio e podcasts, como Programa do Jô, Programa do Ratinho, SuperPop, O Estranho Mundo de Zé do Caixão, Pânico, Pânico na TV, CQC e QG Podcast, onde debate com outras pessoas, como Padre Quevedo e Toninho do Diabo. É cada coisa que aparece aqui nessa terrinha que a gente nem se admira mais! Vade retro! Xô!

VOCÊS CONHECEM O "BIG DADDY"?

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Este disco é simplesmente demais! Todas as músicas do Sgt. Pepper's, no estilo dos anos 50 e início dos 60. O grupo Big Daddy regravou Sgt. Pepper's na íntegra, transformando o clássico dos Beatles no melhor álbum de rockabilly dos anos cinqüenta. "Big Daddy" foi uma banda paródia-sátira americana, que recriou alguns álbuns clássicos dos anos 60 e 70. A banda utilizou elementos sonoros do pop dos anos 50 e início dos 60 para recriar, na mesma seqüência do original, as canções do álbum dos Beatles. Para completar a brincadeira, a capa, claro, não poderia ser outra. Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band foi seu trabalho de 1992. Aqui, eles aceitaram o desafio de gravar cada faixa do álbum clássico dos Beatles à sua própria maneira, ou seja, fazê-las soar como no estilo dos anos 50 e início dos anos 60. "With a Little Help From My Friends", ganhou aqui uma nítida influência de Johnny Mathis. E se Jerry Lee Lewis fizesse sua própria versão de "Lucy in the Sky with Diamonds"? Bem, certamente seria um rock matador! "The Benefit of Mr. Kite" ficou no estilo "Palisades Park" de Freddy "Boom Boom" Cannon. "When I'm Sixty-Four", virou uma canção-homenagem ao "Sixty Minute Man" original de 1951. E "A Day in the Life ", um óbvio e excelente paralelo com Buddy Holly "Oh Boy". Enfim, é um disco no mínimo curioso para fãs incondicionais da banda de Liverpool. Eu gosto. E vocês?
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RETRÔ - SUPERBANDAS INESQUECÍVEIS - THE KINKS

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Publicada originalmente em 19 de abril de 2009
Formada pelos irmãos Ray e Dave Davies em 1963, em Londres, a banda se chamava Ravens no começo e foi rebatizada de The Kinks antes do lançamento do primeiro single em 1964. Foi somente com o terceiro single que eles conseguiram chamar a atenção da imprensa musical. "You Really Got Me" atingiu o primeiro lugar da parada britânica e se tornou o maior hit na carreira da banda. Após uma turnê bem sucedida pelos Estados Unidos em 1965, o Kinks foi – misteriosamente – banido e proibido por quatro anos pelo governo americano de entrar no país. Indo do rhythm’n’blues ao pop, passando pelo psicodelismo, folk e hard rock, o Kinks pulou de gravadora em gravadora resistindo ao tempo e às modas criadas pela indústria fonográfica. Os Kinks viveram intensamente o psicodelismo dos sixties, foram homenageados pelos punks no final dos anos 70, presenciaram e usufruiram da criação da MTV nos anos 80 até acabar sem gravadora e discos com baixa vendagem no início dos anos 90, convivendo lado a lado com bandas que influenciava. "The Kinks" deixou um legado de mais de 30 discos entre álbuns, coletâneas e trilhas sonoras e dezenas de singles que servem de inspiração para bandas de rock alternativo pelo mundo afora. Até o cinema já bebeu na fonte Kinks. Em 2000, o cineasta norueguês Pal Sletaune (de "Junk Mail") lançou um filme com o título "You Really Got Me". Na trama desta produção de humor negro, um fracassado e sonhador dono de lanchonete decide se suicidar após ser abandonado pela esposa. Mas, por acaso, encontra o cativeiro onde está seqüestrado um astro do rock. Por várias vezes, a música que dá título ao filme é cantada por um dos personagens. Depois de uma carreira que atravessou os anos 60, 70 e 80 com algumas mudanças de formação, os Kinks se separaram nos anos 90, quando os projetos solo dos irmãos Davies passaram a ter mais importância para eles.No começo de 2000 rumores de uma reunião dos Kinks começaram a circular, mas incidentes ocorridos com os irmãos Davies em 2004 (Ray levou um tiro na perna ao perseguir assaltantes em Nova Orleans, em 4 de janeiro; Dave, em 30 de julho, sofreu um derrame cerebral em Londres) adiaram quaisquer tentativas de reagrupar a banda.Para fazer o download do álbum "THE KINKS - THE ULTIMATE COLLECTION", o link é: http://www.4shared.com/file/3aPUcZHO/TK_T_U_K_obaudoedublogspotcom.html