segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O DIA QUE A AMÉRICA TREMEU!


O dia 7 de fevereiro de 1964 é um dia histórico na carreira dos Beatles e da cultura pop! Embora a banda experimentasse uma popularidade enorme nas paradas britânicas no início de 1963, a gravadora norte-americana Capitol Records, subsidiária da EMI (em que o grupo estava contratado), negou produzir os compactos "Please Please Me" e "From Me to You", primeiro sucesso do grupo que alcançou primeiro lugar no Reino Unido. Se a produção acontecesse de primeiro momento, o grupo inglês arriscaria, na mesma época, sucesso nos EUA. A Vee-Jay Records, uma pequena gravadora de Chicago, Estados Unidos, lançou esses singles como parte de um negócio para os direitos de outro intérprete. Art Roberts, diretor musical da estação de rádio World's Largest Store (WLS) de Chicago, incluiu "Please Please Me" na rádio em fevereiro de 1963, provavelmente a primeira vez que foi ouvida uma canção dos Beatles no território americano, embora isso seja discutido; os direitos do Vee-Jay aos Beatles foram cancelados mais tarde por não-pagamento de royalty.
Em agosto de 1963, a Swan Records lançou "She Loves You", que também não foi executada nas rádios. Em 3 de janeiro de 1964, Jack Paar mostrou em seu programa uma apresentação de "She Loves You" gravada ao vivo na Inglaterra: foi a primeira aparição dos Beatles na televisão americana. Embora tivessem feito sucesso rapidamente na Inglaterra e sido igualmente bem sucedidos em alguns países europeus, os Beatles ainda não tinham conquistado o mercado norte-americano. Pensando em conquistar os Estados Unidos, Brian Epstein, no começo de novembro de 1963, procurou o presidente da gravadora Capitol Records para lançar um single com a canção "I Want To Hold Your Hand", e conseguiu firmar um contrato com um popular apresentador de televisão americano, Ed Sullivan, para que os Beatles fossem até lá se apresentarem em seu programa. Antes da Capitol, como já foi citado, algumas gravadoras já haviam lançado discos dos Beatles naquele país, como a Vee-Jay e a Swan, mas nenhum sucesso tinha sido obtido. Embora não houvesse grandes expectativas pela Capitol em relação aos Beatles, a CBS (canal de televisão americano) apresentou um documentário de cinco minutos sobre o fenômeno da beatlemania na Inglaterra, no programa CBS Evening News. A primeira demonstração desse pequeno documentário seria mostrada de manhã no CBS Morning News em 22 de novembro e uma reprise passaria na tarde do mesmo dia no CBS Evening News, mas a transmissão foi cancelada por conta do assassinato de John F. Kennedy naquele dia.
Diversas estações de rádio nova-iorquinas já começavam a tocar "I Want to Hold Your Hand" na sua programação. A resposta positiva para a gravação que havia começado em Washington duplicou em Nova Iorque e rapidamente se espalhou a outros mercados. A gravação vendeu um milhão de cópias em apenas dez dias, e a revista Cashbox certificou-a como número um. Era o momento dos Beatles irem aos Estados Unidos.
No começo de 1964, a Capitol decidiu fazer valer a pena os direitos que detinha do grupo nos Estados Unidos para coincidir com a primeira excursão da banda à América. Brian Epstein foi um dos grandes responsáveis pela data marcante. Indo a Nova Iorque, elaborou com a Capitol uma mídia enorme: foram colocados seis milhões de cartazes pelas ruas dos EUA com mensagens do tipo "Os Beatles Vem Aí"; todos os discotecários das rádios receberam discos dos Beatles; e foram distribuídos um milhão de jornais com quatro páginas contando a carreira do grupo. Essa elaboração de expectativa de que um grande grupo estaria vindo em direção foi a mais importante viagem na carreira dos quatro integrantes.
A Beatlemania atravessa o Atlântico
Em 7 de fevereiro de 1964, uma multidão de quatro mil fãs ingleses no Aeroporto Heathrow acenou para os "garotos de Liverpool", que partiam pela primeira vez aos Estados Unidos como um grupo. Estavam acompanhados por fotógrafos, jornalistas (incluindo Maureen Cleave, que realizou entrevistas com diversas personalidades famosas), e pelo produtor musical Phil Spector, que se tinha registrado no mesmo voo. Quando o voo 101 da PanAm tocou o solo do recém-nomeado Aeroporto JFK em Nova York, às 13h20 da tarde do dia 7 de fevereiro de 1964, uma grande multidão de pessoas se aglomeraram no local. Os Beatles foram saudados por cerca de três mil pessoas (estima-se que o aeroporto nunca tenha experimentado tal número). Após uma coletiva de imprensa, os Beatles partiram em limusines para a Nova Iorque. No caminho, McCartney ouviu o seguinte comentário corrente numa rádio local: "Eles [The Beatles] acabaram de deixar o aeroporto e estão próximos de Nova Iorque…" Quando alcançaram o Plaza Hotel, foram recepcionados por diversos fãs – a maioria garotas – e repórteres. Harrison teve uma febre de 39 ℃ no dia seguinte e teve que permanecer em repouso, de modo que Neil Aspinall o substituiu no primeiro ensaio da banda para a aparição deles no The Ed Sullivan Show. A persuasão de Epstein havia dado certo.
Os Beatles fizeram sua primeira aparição ao vivo na televisão americana no The Ed Sullivan Show, em 9 de fevereiro de 1964. Aproximadamente 74 milhões de telespectadores – cerca da metade da população americana – assistiu o grupo tocar no programa. Na manhã seguinte, muitos jornais escreveram que The Beatles não era nada mais do que uma "moda passageira", e que não levariam sua música por todo o Atlântico. Em 11 de fevereiro de 1964, fizeram seu primeiro concerto ao vivo nos Estados Unidos, no Washington Coliseum, em Washington, D.C. Se a apresentação no London Palladium é considerada como o início da histeria em torno dos Beatles na Inglaterra, nos Estados Unidos esta beatlemania tomou proporções ainda maiores desde a primeira ida do conjunto a terras estado-unidenses.
Essa primeira visita dos Beatles aos Estados Unidos é um dos momentos fundamentais da história da banda e, mais amplamente, do rock mundial. A importância dessa visita é analisada por diversos ângulos através de muitos fatores, como, por exemplo, o fato de que, desde a década de 1960, os Estados Unidos já eram o maior mercado consumidor de discos do mundo; para Epstein e para o grupo, seria um prestígio começar a ser conhecido e bem vendido por lá, como era e ainda é natural nos dias de hoje.
Depois do sucesso de 1964, as gravadoras Vee-Jay e Swan aproveitaram os direitos que detinham das primeiras gravações do grupo e decidiram reeditá-las; todas as canções atingiram o top dez desta vez (a MGM e a Atco também garantiram os direitos das primeiras gravações dos Beatles com o já citado Tony Sheridan e também tiveram hits menores, como "My Bonnie Lies over the Ocean" e "Ain't She Sweet", esta última com a voz de Lennon). Além de Introducing… The Beatles, primeiro LP da banda no mercado americano, a Vee-Jay também editou, em 1 de outubro de 1964, o The Beatles Versus The Four Seasons, um relançamento duplo do Introducing… The Beatles com outra capa, sendo que o lado B continha canções do grupo americano The Four Seasons. Através da sofreguidão da Vee-Jay em faturar em cima da recém-iniciada beatlemania na América, lançou-se outros discos, como o Songs, pictures and stories of the fabulous Beatles, que foi lançado duas semanas após o disco duplo com The Four Seasons, e que nada mais era do que o quarto reingresso de Introducing The Beatles no mercado americano. "I Saw Her Standing There" foi editada como o lado B do disco da América "I Want to Hold Your Hand" , e também foi incluída no álbum Meet The Beatles, da Capitol. As faixas "She Loves You" e "I'll Get You" da Swan foram editados em 10 de abril de 1964, no LP The Beatles' Second Album, da Capitol. O Second Album vendeu 250 mil cópias no primeiro dia de lançamento nos EUA. A Swan também editou uma versão alemã da "febre" "She Loves You", chamada "Sie Liebt Dich" e que está presente em estéreo no álbum Rarities, da Capitol.
A FAMOSA ENTREVISTA NO AEROPORTO
Fotógrafos a postos. Fãs histéricos. Jornalistas à beira de um ataque de nervos. Seguranças perdidos diante de uma multidão ensandecida. Assim foi a primeira entrevista dos Beatles em solo americano, no último dia 7. A banda já é número 1 na América. A coletiva de imprensa, realizada numa sala do Aeroporto John Fitzgerald Kennedy, em Nova York, já pode ser considerada um marco. Na chegada, John, Paul, George e Ringo foram ciceroneados pelo disc jockey Murray the K. O DJ estreitou laços com o grupo na Europa, alguns meses atrás, quando empresariou bandas que dividiam o palco com os próprios Beatles. Numa mistura de ingenuidade, bom humor e franqueza, os quatro garotos de Liverpool driblaram as mais diversas questões com a sempre afiada ironia inglesa.
O que vocês acham de Beethoven?Ringo Starr: Muito bom. Especialmente seus poemas (risos).
Murray the K: Tem uma pergunta aqui na frente.

Repórter:
(gritando sobre a multidão) Vocês poderiam dizer a Murray the K para parar com essa frescura?
Beatles: (gritando e rindo ao mesmo tempo) Pare com essa frescura, Murray!
Paul McCartney: E aí, Murray? (risos)Repórter: Isto é uma pergunta?Murray the K: (tentando organizar a bagunça) Vocês ficariam quietos, por favor?!
Repórter:
Em Detroit, existem pessoas carregando adesivos nos carros com os dizeres "Mandem os Beatles pra casa".

Paul:
É verdade! Nós trouxemos um adesivo "Mande Detroit pra casa" (barulho da platéia na sala cresce).

Repórter:
O que vocês têm a dizer sobre a campanha "Mandem os Beatles pra casa"?

John Lennon:
O que temos a dizer?

Ringo:
Qual o tamanho desses adesivos?

Repórter:
E os comentários de que vocês não são nada além de uns Elvis do Reino Unido?

John:
A pessoa que falou isso deve ser cega.

Ringo
:(rebolando igual a Elvis) Isso não é verdade! Isso não é verdade!

John:(
imita Elvis dançando) (riso geral)

Fã que invadiu a coletiva:
Vocês cantariam alguma coisa, por favor?

Beatles
: Não! (risos)

Ringo:
Desculpe.

Murray the K:
Próxima questão.

Repórter:
Existem dúvidas se vocês são mesmo capazes de cantar.

John:
Não, queremos o dinheiro primeiro (risos).

Repórter:
Todo esse cabelo ajuda vocês na hora de cantar?

John
: Claro que sim. Com certeza.

Repórter:
Vocês se sentem como Sansões? Se perderem o cabelo, não conseguirão tocar?

John
: Não sei.

Paul:
Eu também não sei.

Murray the K:
Tem uma questão aqui.

Repórter:
Quantos de vocês são carecas? Vocês usam peruca?

Ringo:
Todos nós somos.

Paul:
Eu sou careca.

Repórter:
De verdade?

John:
Sim.

Paul:
Só prometa que não vai contar a ninguém, por favor.

John:
Carecas, surdos e burros também (risos).

Murray the K:
Silêncio, por favor.

Repórter:
Vocês são de verdade?

Paul:
Somos sim.

John:
Venha até aqui sentir (risos).

Repórter:
Vocês irão cortar o cabelo no período em que passarem aqui?

Beatles:
Não!

Ringo:
Nem a pau.

Paul:
Não, obrigado.

George Harrison:
Eu cortei o meu ontem (risos).

Ringo:
É verdade. Ele não está mentindo.

Paul:
É a pura verdade.

Repórter:
Pensei que o cabelo dele tinha caído.

George: Não perdi cabelo nenhum.
Ringo:
Você deveria ter visto ele ontem.

Repórter:
O que vocês acham que a música de vocês causa nestas pessoas (se referindo às fãs enlouquecidas no hall do aeroporto)?

Ringo:
Eu não sei. Acho que ela as deixa alegres. Bom, deve ser isso mesmo, afinal elas estão comprando nossos discos.

Repórter:
Por que elas ficam tão excitadas?

Paul:
Não sabemos. De verdade.
John: Se soubéssemos, forjaríamos uma outra banda e seríamos seus empresários (risos).
ENTREVISTA: BRIAN EPSTEIN - Fevereiro de 1964
O empresário dos Beatles conta como descobriu a banda e explica qual foi a transformação a que submeteu os rapazes para transformá-los em astros internacionais: 'Eles são muito inteligentes'. O empresário por trás do fenômeno: 'Trouxe elegância, habilidade organizacional e dinheiro para eles', diz Brian Epstein.

Epstein era o gerente da loja de discos North End Music Store (NEMS), em Whitechapel, Liverpool, quando um rapaz entrou e pediu um disco dos Beatles, em outubro de 1961. Ele não conhecia a banda, mas aquele nome ficou guardado em sua cabeça. Duas semanas depois, estava no Cavern, um pub sujo e apertado, para assistir a um show dos Beatles em plena hora do almoço. Brian ficou apaixonado pelo carisma dos rapazes e, então, tornou-se o empresário do grupo. Foi graças a ele que os Beatles começaram a se profissionalizar. Mudaram antigos hábitos, como o de comer e fumar no palco, e passaram a usar ternos – tudo com o dedo e a visão de Brian. Foi ele também o principal articulador da bem sucedida viagem dos Beatles aos Estados Unidos. Dos bastidores dos estúdios da CBS, rede de TV americana onde os Beatles se apresentaram, ele concedeu a seguinte entrevista:
Quando o senhor conheceu os Beatles?
Epstein – Foi em 1961. Era um sábado qualquer, no fim de outubro. Um garoto veio à minha loja e pediu um disco de um grupo chamado The Beatles. Sempre foi a nossa política considerar todo e qualquer pedido. Escrevi num bloco de anotações: "My Bonnie. The Beatles. Verificar na segunda-feira". Nunca tinha dado bola para nenhum grupo beat de Liverpool, na época tão populares nos clubes. Não faziam parte da minha vida, porque eu estava além da faixa etária do grupo, e também por estar sempre muito ocupado. O nome "Beatles" não significava nada para mim, se bem que eu lembrasse vagamente de tê-lo visto num cartaz de publicidade anunciando uma noite dançante no New Brighton Tower, e tinha achado a grafia esquisita e despropositada.
E depois disso, o que aconteceu?
Epstein – Na segunda-feira, antes mesmo de eu ter tempo de checar o pedido, duas garotas entraram na loja e pediram o mesmo disco. Muito se especulou sobre isso até agora, mas este foi o número total de pedidos do disco nessa época em Liverpool: três.
Foi o suficiente para o senhor se interessar pela banda?
Epstein – Para mim foi o bastante. Eu achei que era significativo: três pedidos de um disco desconhecido em dois dias. Havia alguma coisa aí. Na época, eu estava interessado no panorama musical de Liverpool. Cheguei até a escrever um artigo sobre isso para o Mersey Beat, um jornal quinzenal de música popular, fundado por Bill Harry, um estudante da escola de arte e amigo dos Beatles. Acho até que eles já tinham ouvido falar de mim.
E o que o senhor fez então?
Epstein – Fiz contatos e descobri o que não tinha percebido ainda: que os Beatles eram um grupo de Liverpool, que acabara de retornar do extremo quente, úmido e sujo de Hamburgo, onde haviam tocado em clubes barra-pesada. Aí uma garota que eu conhecia me disse: "Os Beatles? São o máximo. Estão no Cavern esta semana". Então fui lá conferir.
E como foi o encontro?
Epstein – Foi estranho no começo. Fui até o camarim improvisado e cumprimentei os rapazes. Eles foram educados, mas pouco receptivos. Acho que já sabiam do meu interesse em empresariá-los, mas não quiseram demonstrar que estavam interessados também. Ficaram na defensiva, mas eu sabia que eles estavam empolgados com a ideia.
O senhor então se tornou o empresário dos Beatles, e decidiu mudar a postura da banda. Como foi essa transformação?
Epstein – Acho que os tornei mais profissionais. Os Beatles são muito inteligentes, sagazes, mas não eram requintados. Trouxe isso para eles: elegância, habilidade organizacional e dinheiro. Primeiro, estimulei-os a tirar as jaquetas de couro e, então, proibi que aparecessem de jeans. Depois disso, fiz com que usassem suéteres no palco e, por fim, com muita relutância, ternos. Não tenho certeza, mas acho que o primeiro terno foi usado para uma transmissão ao vivo da BBC. Ah, e proibi que eles fumassem e bebessem no palco também, hábitos pouco condizentes para uma banda que busca o sucesso.
Como surgiu o seu interesse pela música beat?
Epstein – Meus pais eram proprietários de uma grande cadeia de lojas de móveis sediada em Liverpool. Portanto, desde criança, fui criado para administrar o negócio deles. Eu estudei na Academia Real de Arte Dramática e sabia que tinha que trabalhar em algo ligado ao meio artístico. Tornei-me gerente da NEMS e acabei transformando a rede de lojas de discos em uma das maiores do norte da Inglaterra. Há uns dois anos, mais ou menos, notei que houve um aumento muito grande na procura pela música beat, típica das bandas de Liverpool. Achei então que empresariar os Beatles seria um projeto interessante.
O senhor foi o principal responsável pela ida dos Beatles aos EUA. Por que achava que ela seria tão importante assim?
Epstein – Sabia que os Estados Unidos podiam nos promover ou acabar conosco. Então, tivemos que montar uma grande estratégia para tornar os Beatles conhecidos na América, antes mesmo de eles chegarem. Fizemos uma campanha publicitária forte, nas lojas de discos e nas rádios dos EUA, puxada por um disco que acabou conquistando o gosto dos americanos. No fim das contas, acho que nossa vida vai mudar daqui para frente.
O senhor e John Lennon viajaram juntos para Espanha recentemente. Alguns jornais fizeram insinuações sobre algum envolvimento amoroso entre os dois. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
Epstein – Nada. Não falo sobre esse assunto.

8 comentários:

Anônimo disse...

Eita! Estou sem fôlego.Sensacional.Oh Bauzinho danado de bom!!!

Valdir Junior disse...

Parabéns Edu pela otima matéria !!!
Realmente um data historica.
Recomendo a todos o otimo livro :
Can't Buy Me Love - Os Beatles A Gra-Bretanha E O Estados Unidos
de Jonathan Gould , ED Larousse, onde entre outras coisas ele tem uma boa explicação para a aceitação dos Beatles pelos americanos.

Um Abraço e Hare Krishna !!!

Anônimo disse...

Ok, ótima matéria! Maravilinda! Toda vez que vejo esta entrevista do Brian em algum lugar tenho gratidão por ele. Nunca fui dã dele, na verdade nunca fui com a cara dele, mas eu sei que ele ajudou os Beatles! O legal é como esses guris souberam levar as picuinhas. Eles foram pisoteados sim! Os poucos entendidos dizem que os Beatles tinham uma boa vida, e tudo mais... Até acho que era uma boa vida! Mas as críticas eram mais pesadas do que os elogios, e a inveja também! Fico com o Bob Dylan :"A América deveria construir estátuas dos Beatles!"

Muito boa a matéria, grande abraço!

Etyane disse...

Matéria maravilhosa sobre esse dia histórico! Esses reporteres nunca mudam! Cada pergunta ... Huahuahua! Valeu, Edu! Fiquei arrepiada, como se estivesse vivendo o momento!

Ah, já imaginava que essa frase do Ringo sobre Beethoven era brincadeira dele. É que teve um site ( não me recordo agora)que publicou ela fora de contexto numa matéria chamada " as 10 maiores gafes de celebridades" e mta gente tirou sarro do Ringo. Eu fiquei mto brava!

Peace and Love!

João Pedro disse...

Muito boa a entrevista com eles nos EUA!Escuta, nunca comentei, mas estou acompanhando o blog há algum tempo, sou beatlemaníaco, e indiquei o seu endereço lá no meu blog.

http://joaopitombeira.wordpress.com/

Abraço.

Leonardo Polaro disse...

Não quis comentar sobre o possível affair dele com John....hum....será que rolou mesmo? meu palpite: Rolou !
Leonardo - Pa.

Edu disse...

I don't believe it!

Unknown disse...

Baita matéria, hein?