sábado, 26 de setembro de 2009

JULIAN LENNON - O FILHO DO HOMEM

John Charles Julian Lennon nasceu em 8 de abril de 1963 em Liverpool. Julian é o primeiro e único filho de John Lennon com Cynthia Powell, sua primeira mulher. Quando nasceu, seu pai estava excursionando com os Beatles e conquistando o mundo. E assim foi por toda sua primeira infância. Na segunda, teve um pouquinho mais de atenção do pai, mas ele continuava envolvido com os Beatles. Na terceira, com Yoko Ono. Julian foi quem fez um desenho que inspirou John a escrever um grande clássico dos Beatles, "Lucy in the Sky with Diamonds", que acabou sendo associada à sigla LSD (pobres tolos!). Durante o divórcio dos pais, em 68, o “Tio” Paul foi visitá-lo. E durante o trajeto, pensava no que diria a ele. Assim nasceram os primeiros versos de “HEY JUDE”. Originalmente, Hey, Jules! Julian começou a aprender a tocar guitarra e bateria com 10 anos e gravou com seu pai uma faixinha que aparece no album Walls And Bridges, de 74. “Ya Ya”. Depois do assassinato de John Lennon, em 1980, o jovem Lennon decidiu que tambem seguiria a carreira musical. A saudade e a carência das pessoas por John Lennon, foram o alicerce para o início da carreira de Juilian, aliados à sua voz e aparência, extremamente parecidos com o jovem John. E a carreira de Julian começou de forma brilhante, com um disco simplesmente espetacular que entou para as paradas das 10 mais imediatanete em 1984. “Valotte” foi produzido por Phil Ramone e trazia dois grandes sucessos: TOO LATE FOR GOODBYES (onde a voz é muito parecida com a do velhão!) e a faixa-título, VALOTTE (também, igualzinha!). Em 1985, chegou a ser indicado para o grammy como artista-revelação. O próximo álbum, The Secret Value of Daydreaming, de 1986 já não se mostrou tão bem recebido e nunca mais o “sucesso” de Jules foi o mesmo. Sua performance com Chuck Berry ficou muito bacana. Tem várias músicas que eu adoro. Tenho todos! São 5 e um anunciado para 2010. Quem saberá?
Sobre seu pai, John Lennon: "A música de meu pai foi uma grande inspiração para mim. Ele era um grande músico. Ele não era um grande pai. Eu não o odiava, mas tinha medo dele. Eu não conhecia esse homem e a tentativa de se reconstruir uma relação que nunca houve fez com que ele tivesse tanto medo de mim quanto eu dele. Eu me lembro de pequenos momentos como, por exemplo, sentado na frente dele em uma motocicleta indo visitar Ringo.


Sobre sua mãe, Cynthia Powell: "Eu tenho que agradecer à mamãe por quem eu sou. Ela atuou na maior parte de minha vida, mantendo-me junto da maneira que eu sou e na maneira que eu me relaciono com as pessoas. Ela tem sido sempre a coisa mais importante da minha vida e sempre será. A pessoa mais íntima de minha vida, que é tudo para mim, que guiou-me e ajudou-me a me encontrar foi minha mãe. Ela é o tipo de pessoa que deixa você resolver seus problemas sozinho. Quero dizer, se você não pudesse resolver, ela ajudaria. Eu tinha que me arranjar sozinho e isso era importante e ela é o tipo 'deixe-me ser'".
Sobre Paul McCartney: "Adoro e admiro! Talvez goste mais das músicas dele do que das do meu pai."
Sobre seu meio-irmão, Sean Lennon: "Eu tenho muito amor e respeito por Sean. Eu não tenho nada contra Sean, me importo muito com ele e costumava tomar conta dele. Ele é sangue, ele é meu irmão. Eu amo muito Sean. Eu acho que ele é um garoto muito esperto".


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